sexta-feira, 13 de outubro de 2017

Em Paris e Nova York, museus tiram obras chocantes. E agora?

Sem elevador: a instalação em formato de prédio não vai para o coração da civilização (Heike Kandalowski/Atelier Van Lieshout/Facebook)

Dois prédios fazendo sexo é o tipo de ideia que muitos artistas contemporâneos e curadores achariam ótima.

O que poderia dar errado com a instalação que ficou montada durante meses em Bochum, na Alemanha, e estava a caminho de Paris?
Para surpresa de quem acha que só nas selvas do Terceiro Mundo os experimentalismos copiados podem chocar, muita coisa.
E não foram as hordas do “populismo conservador”, execradas pelos bem pensantes como a vanguarda do atraso, que acharam a coisa imprópria.
Jean-Luc Martinez, o badalado diretor do Louvre, considerou que o casal, estilizado e engatado na mais primal das posições, se instalado em pleno Jardim das Tuileries, criaria o “risco de não ser entendido”.
Para complicar, a instalação sexualmente explícita ficaria bem no campo de visão da área de recreação de uma escolinha infantil.
Martinez é um brucutu atrasado? Ou um diretor de museu preocupado em adequar as obras expostas ao ambiente que as circunda e ao público que as vê? Está com medo? Vai levar bronca do moderníssimo presidente Emmanuel Macron?
Em qualquer das hipóteses, não pode ser acusado de ignorar o Salão dos Recusados, o mictório de Duchamp e toda a lista de obras chocantes para os padrões da época que é evocada nessas horas como exemplo da função provocadora da arte.
“É uma forma muito abstrata. Não tem genitais. É bem ingênua”, reclamou o holandês Joep van Lieshout, criador do coletivo – não uma forma de transporte, mas um grupo artístico – que fez o Domestikator.
A ideia do prédio que copula é mostrar “o poder da humanidade sobre o mundo e sua relação hipócrita com a natureza”.
Há três anos, outra obra promovida pela Feira Internacional de Arte Contemporânea teve repercussão pior. Paul McCarthy, homônimo do cantor famoso, estava acabando de montar um objeto inflável com forma de acessório sexual heterodoxo, na Place Vendôme, quando levou uns tapas de um desconhecido.
Como os bonecos de um certo ex-presidente, a coisa depois foi furada e acabou no chão do lugar mais chique de Paris. Atos de violência execráveis, mas que indicam, agora sem ironia, que o populismo conservador é um fenômeno mais amplo.
As reações maciça de rejeição a determinadas obras talvez sejam o resultado de uma separação exacerbada entre o que as elites consideram aceitável ou desejável e o que boa parte do resto da população se dispõe a assimilar.
Qualquer letra de funk costuma ter mais indecências do que o prédio que copula, mas nenhuma parte tem o poder, ou o direito, de modular as reações públicas.
Para complicar, as divisões habituais entre direita conservadora e esquerda libertária muitas vezes ficam embaçadas.
Um exemplo é o caso das três obras retiradas pela direção do Guggenheim de uma exposição sobre arte chinesa contemporânea por causa da reação e das ameaças de grupos de defesa dos direitos dos animais, uma das causas mais caras ao progressismo.
Em dois vídeos do onipresente Ai Weiwei, genial na capacidade de emular e amplificar instalações escandalosas típicas de artistas ocidentais, com a diferença que realmente chegou a ser detido quando morava na China, aparecem animais em situações que provocaram protestos.
Em um, quatro duplas de cães pitbull correm em esteiras e só não se atacam porque estão presos em coleiras apertadas. No outro, porcos copulam diante de um público humano.
Ambos têm títulos bacaninhas, tal como a terceira obra retirada pelo Gugganheim por pressão de organizações de defesa dos direitos dos animais. Em Teatro do Mundo, de Huang Yong Ping, grilos, besouros, cobras e lagartos, no sentido literal, são mostrados numa espécie de tenda coberta por tela.
Fora as cobras e lagartos, as reações foram exatamente as mesmas vistas no casos recentes no Brasil: a livre manifestação artística e seus limites quando envolvem algum tipo de abuso, o papel dos museus, o que é vanguarda e o que é uma porcaria sem referências etc etc etc.
Defender os direitos de pitbulls, besouros e porcos é de direita ou de esquerda? E o de crianças?
Por Vilma Gryzinski, na Veja.com.br

_____________

A arte de escrever bem


Escrever é uma necessidade vital, um fundamento sem o qual a comunicação perde em substância.
Os desafios do dia a dia exigem intensa troca de mensagens, seja nas redes sociais, seja nas corporativas: relacionamentos pessoais, correio eletrônico, elaboração de projetos e relatórios, participação em concursos e processos seletivos, negociações empresariais, tratados corporativos, convenções políticas, projetos literários... Tarefas que se tornam triviais, textos que se tornam mais adequados e elegantes quando as técnicas para a elaboração da redação criativa se encontram sob inteiro domínio. E não é só. Escrever está umbilicalmente vinculado à qualidade de vida, à saúde, ao bem-estar.
É o que comprova estudo realizado pela Universidade de Auckland, na Nova Zelândia. Os pesquisadores chegaram à conclusão que a prática da escrita atua na redução dos hormônios vinculados ao estresse, melhora o sistema imunológico, auxilia na recuperação do equilíbrio físico e emocional.  
Este livro disponibiliza uma exclusiva metodologia para a elaboração do texto criativo. Destina-se aos que tenham interesse em aprimorar a expressão através da escrita: trabalhadores e servidores públicos, gestores que atuam nos setores privado e estatal, empresários e empreendedores, lideranças políticas e sociais, professores e estudantes, sem perder de vista as pessoas comuns, o público em geral, porque qualificar as formas de interagir com o outro deve ser um objetivo estratégico acolhido por todos.     
A utilização da técnica ‘Moving Letters’ possibilita que a atividade ‘escrever bem’ se coloque ao alcance de qualquer um. O método, ancorado nos princípios do planejamento estratégico – de maneira gradual e progressiva – conduz o leitor pelos universos que podem levá-lo à carreira de escritor.  Caso a opção seja escrever um livro, por exemplo, a metodologia auxilia na definição dos temas, na estruturação das tramas, na caracterização das personagens, na coesão do enredo, na consistência dos conflitos, na lapidação do texto, desenvolvendo as habilidades necessárias para a elaboração da adequada escritura.
Fluência à escrita e qualidade à redação são as molas propulsoras que impulsionam o livro, são os objetivos possibilitados pela aplicação da metodologia. Como fundamento, um tripé harmoniosamente organizado: a linguística, a estruturação e análise do discurso e as técnicas de elaboração de textos criativos. 
Para adquirir o seu exemplar, clique aqui.



 ___________________


Para saber mais sobre o livro, clique aqui.


___________________


Para saber mais sobre o livro, clique aqui.