domingo, 31 de março de 2024

Alva Myrdal, a mulher que ajudou a transformar a Suécia de país pobre em exemplo de desenvolvimento

A Suécia chegou a ser um dos países mais pobres da Europa (Hornsgatan 1920-1930, Okänd fotograf, Standsmuseet i Estocolmo)

Ela havia nascido no início daquele século, em um mundo muito diferente, onde não havia armas nucleares e a Suécia, seu país natal, era quase irreconhecível: uma terra de agricultores, pobre e patriarcal

"Vimos esta competição, esta corrida para construir arsenais excessivos e sem sentido. A minha mensagem aqui hoje vai ter que ser que acredito que o mundo está doente."

Foi o que disse a sueca Alva Myrdal (1902-1986), com sua franqueza típica, em 1982, quando recebeu o Prêmio Nobel da Paz.Ela havia nascido no início daquele século, em um mundo muito diferente, onde não havia armas nucleares e a Suécia, seu país natal, era quase irreconhecível: uma terra de agricultores, pobre e patriarcal.

"No início daquele século, a Suécia era praticamente o país mais pobre da Europa, e Alva não podia frequentar a escola primária porque meninas não tinham permissão (para ir à escola) onde ela vivia, no campo", diz Kaj Foelster, uma de suas filhas, à BBC.

Seu pai, Albert Reimer, havia recebido pouca educação formal, mas era muito culto.

A jovem Alva devorou sua biblioteca repleta de livros de autores socialistas e filósofos alemães e suecos, o que convenceu o pai "a apoiá-la para que pudesse estudar, mas tiveram que pagar professores fora da escola".

Além do que aprendeu nessas aulas particulares, Alva ganhou conhecimento sobre política e ideias de justiça social com seu pai, um dos primeiros membros do Partido Social-Democrata que viria a dominar a política sueca em meados do século 20.

Reimer estava interessado em ideias novas, ideias que logo foram absorvidas por sua filha mais velha.

"Desde que tinha três ou quatro anos, ela se sentava debaixo da mesa durante as reuniões para ouvir os debates desses homens", diz sua filha ao programa de rádio BBC Witness History.

Amor de bicicleta

Aos 17 anos, Alva conheceu um estudante que mudou sua vida.

Durante as férias, Gunnar Myrdal foi fazer uma trilha de bicicleta com amigos e certo dia, por acaso, parou na fazenda da família de Alva.

"Ele achou que podia se gabar de tudo o que sabia, mas quando ela pediu a ele para ler (o filósofo alemão Arthur) Schopenhauer (1788-1860), ele ficou surpreso. Foi assim que esse grande amor começou."

Eles se casaram em 1924, quando Alva tinha 22 anos, e imaginaram que seria uma união baseada na parceria, que viveriam, estudariam, escreveriam e se aventurariam juntos.

Alva foi a Estocolmo para se juntar a Gunnar na universidade. Ele estudou direito e, mais tarde, economia, área na qual ganharia um Prêmio Nobel. Ela estudou biblioteconomia.

Em 1929, quando ofereceram a eles a oportunidade de passar um ano nos Estados Unidos com uma bolsa, decidiram aceitar — embora tivessem que deixar o filho Jan, que não tinha nem dois anos, com a família na Suécia (algo que, segundo sua outra filha, Sissela Bok, Alva consideraria mais tarde um dos grandes erros da sua vida).

'Isso não deve acontecer com a Suécia'

Tanto para Alva quanto para Gunnar, foi um momento decisivo.

Eles chegaram aos Estados Unidos no auge da Grande Depressão. E enquanto viajavam pelo país, o que viram os surpreendeu.

"Foi ali e naquele momento que eles se tornaram realmente politicamente conscientes. Ficaram aterrorizados que no país mais rico do mundo houvesse tanta pobreza, e estavam convencidos de que isso não deveria acontecer com a Suécia", diz Foelster.

Poucos anos após voltarem à Suécia, Gunnar e Alva publicaram um livro que causou alvoroço no país.

A obra tratava de um tema em voga: como melhorar a taxa de natalidade do país, então a mais baixa da Europa.

Na obra Crise na Questão da População, publicada em 1934, eles defendiam que, para incentivar as pessoas a terem mais filhos, era necessário uma ajuda estatal.

Devia haver assistência médica, anticoncepcionais e merenda escolar gratuitas; benefícios sociais universais e moradias melhores e mais acessíveis.

As mulheres deviam ter liberdade para trabalhar ou estudar, criando lugares onde seus filhos possam ser cuidados durante o dia.

Alva e Gunnar argumentaram que, uma vez que todos os suecos sentissem que tinham um padrão de vida básico decente, escolheriam ter filhos.

E funcionou.

"Eles apresentaram ideias que permitiriam a todas as famílias jovens obter seu lugar na sociedade. Assim, teriam vontade de ter filhos. Foi o livro mais lido, e quase todas essas reformas se tornaram realidade. É o chamado Estado de bem-estar social sueco", explica Foelster.

O ilustre casal

Ela e a irmã cresceram na época em que seus pais se tornaram famosos, o casal 20 que desafiava velhos costumes.

Foelster lembra que eles "eram muito atacados..., mas minha mãe nunca se irritou. Era uma sociedade mergulhada em mudanças políticas".

"Tínhamos discussões maravilhosas. Gunnar analisava as questões profundamente, e Alva estava sempre em busca de soluções; dizia que sempre havia algo que poderia ser feito."

Alva foi descrita como a mulher mais moderna do seu tempo. Como muitas hoje, ela fazia malabarismo com o trabalho, os filhos e um marido bem-sucedido que queria sua ajuda.

Mas nas décadas de 1930 e 1940, não havia muitas mulheres trabalhando fora de casa. Como ela conseguia administrar isso?

"Sendo muito rigorosa com o tempo. A partir das 6h em ponto era o nosso 'momento família': por duas horas podíamos ficar com ela só para a gente."

Às 8h, conta a filha, já se ouvia a voz de Gunnar chamando por ela.

"Ela administrava uma espécie de economia do tempo."

Relação desigual

Alva continuou a fazer campanha durante esses anos: ela fundou a primeira escola para formar professores de pré-escolar na Suécia. E ela viu como, uma após a outra, as ideias que ela e Gunnar haviam articulado foram adotadas pelo novo Estado de bem-estar social sueco.

Mas também ficou claro que a parceria em que supostamente se baseava a união com o marido era unilateral.

Gunnar era um economista brilhante, mas também um homem petulante e exigente. Tudo estava subordinado ao seu trabalho, incluindo sua esposa.

Quando a Carnegie Corporation o escolheu para conduzir seu estudo monumental sobre "A questão do negro americano", não havia dúvida de que sua esposa abandonaria o Seminário de Pedagogia Social para cuidar dele nos Estados Unidos.

Quando, em 1945, parecia provável que Gunnar seria nomeado ministro do Comércio da Suécia, Alva retirou seu nome da lista daquelas que eram consideradas para o cargo de ministra da Educação a fim de evitar um conflito.

Quando Julian Huxley pediu a Alva no ano seguinte para ser diretora da recém-formada Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), ela recusou porque o marido não queria se mudar para Paris, sede da agência.

No entanto, ele queria chefiar a Comissão Econômica da ONU para a Europa em Genebra e pediu à esposa para manifestar seu interesse em sua carta de rejeição. Ele conseguiu o emprego.

Fiel aos seus princípios, no entanto, só depois da Segunda Guerra Mundial que Alva se sentiu em condições de deixá-lo para trilhar seu caminho no cenário internacional.

Liberdade

Em 1949, foi a primeira mulher a ser convidada a ocupar um cargo alto na ONU: chefe do Departamento de Assuntos Sociais em Nova York.

No ano seguinte, foi a Paris para chefiar a Divisão de Ciências Sociais da Unesco.

Em 1956, ela publicou, em colaboração com a socióloga austríaca Viola Klein, Os Dois Papéis das Mulheres, uma obra influente que foi lançada antes do advento da segunda onda do feminismo, mas que antecipou muitos de seus argumentos.

E acabou profetizando também, inadvertidamente, um sofrimento que teria pela frente.

"Dado que no campo da parentalidade existe a situação extraordinária de o produto estar em condições de julgar tanto o produtor quanto o processo de produção, é quase inútil aspirar à perfeição."

"Uma vez que tenham idade suficiente para ler literatura sobre psicologia, muitas crianças, seja como for, vão culpar seus pais por cometerem um pecado ou outro ou ambos."

Mas antes dessas palavras repercutirem em sua própria história, ela ainda ...

- Foi escolhida como enviada da Suécia à Índia, onde permaneceu até 1960;

- Escreveu Nossa responsabilidade pelos pobres: um primeiro plano social dos problemas do desenvolvimento;

- Foi eleita para o Parlamento como social-democrata;

- Planejou e, em seguida, presidiu o Instituto Internacional de Pesquisa para a Paz de Estocolmo;

- Se tornou a única ministra do Desarmamento do mundo;

- Ganhou o Prêmio Nobel da Paz.

Mas, acima de tudo, por duas décadas ela dedicou sua paixão e energia a um dos grandes temas da Guerra Fria: o desarmamento nuclear.

E, em 1962, o governo sueco a nomeou como principal negociadora do país no Comitê das Dezoito Nações sobre Desarmamento.

Exército contra a loucura

Para ela, a crescente corrida armamentista era irracional e perigosa.

"Ela não era um pacifista radical", esclarece a filha, "mas dizia que não entendia como algumas pessoas podiam ser tão loucas a ponto de ver a corrida armamentista como uma solução".

Ela insistia que o desarmamento traria muito mais segurança tanto para as superpotências quanto para todos os povos do mundo.

"Ela gostava muito da ideia de que haveria todo um exército de oposição contra essa militarização", acrescenta Foelster.

Com um poderoso movimento de mulheres a apoiando, Alva reuniu uma coalizão de vozes não alinhadas para defender soluções concretas de desarmamento, como zonas livres de armas nucleares e um tratado de proibição total de testes nucleares supervisionado por estações sísmicas e satélites.

"Ela começou otimista porque acreditava que ninguém poderia ser tão louco, mas depois de dez anos escreveu o livro O jogo do desarmamento para contar ao mundo o que tinha visto: que as duas grandes potências não tinham nem desejo tampouco a intenção de parar", lembra Foelster.

"Não posso dar boas notícias sobre as negociações de desarmamento. A verdade é que o que temos visto é um jogo, nada mais do que um jogo", declarou Alva Myrdal decepcionada.

Como não houve um desarmamento real após a assinatura do Tratado de Limitação de Armas Estratégicas em 1971, ela considerou que seus esforços foram um fracasso.

No entanto, havia demonstrado a capacidade de liderança das mulheres em uma área tecnicamente complexa e crucial da diplomacia da Guerra Fria, e suas propostas deram frutos mais tarde.

Mas ela não viu

"Nos outros ambientes em que havia trabalhado ela viu progresso, mas neste, não. E quando ganhou o Prêmio Nobel da Paz, ela estava muito cansada; disse que era um pouco tarde demais", conta sua filha à jornalista Louise Hidalgo, da BBC.

O prêmio foi concedido a ela por seu trabalho pelo desarmamento nuclear quando tinha 80 anos.

Dias depois de o Comitê Norueguês do Nobel anunciar sua escolha, ela teve que suportar a dor de ver o filho se voltar publicamente contra ela e o marido.

 

Jan Myrdal, de 55 anos, autor de obras de ficção e literatura política, publicou um livro cujo título pode ser traduzido como Infância, mas também como O veredicto da criança.

E era realmente disso que se tratava.

O livro deu origem a uma série, foi lido no rádio nos fins de semana, e várias resenhas foram publicadas em jornais suecos com títulos como "Detesto minha mãe e meu pai porque eles nunca me deram amor".

Alva Myrdal morreu quatro anos depois, em 1986.

Em 1991, a escritora e filósofa Sissela Bok publicou Alva Myrdal: memórias de uma filha, uma resposta clara à obscuridade da sombra que seu irmão havia feito pairar sobre sua mãe.

No Correio Braziliense

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sábado, 30 de março de 2024

Como o cérebro humano se 'reconfigura' a partir dos 40 anos (e o que fazer para mantê-lo saudável)


 

À medida que envelhece, o corpo humano vai perdendo suas capacidades físicas, de forma mais ou menos gradual.

Especialmente entre os 40 e os 50 anos (período chamado pelos médicos de "quinta década"), tem início em vários órgãos do nosso corpo um processo de deterioração. Perdemos massa muscular, a visão se torna menos aguçada e as articulações começam a falhar, por exemplo.

Mas, no cérebro, o processo é um pouco diferente.

Mais do que um processo de deterioração progressiva, o que ocorre é uma espécie de reconfiguração do "cabeamento" interno.

Esta é uma das conclusões de uma equipe de pesquisadores da Universidade Monash, na Austrália, que analisou mais de 150 estudos sobre o envelhecimento do nosso corpo e, especialmente, do nosso cérebro.

"O cérebro, embora represente apenas 2% do nosso corpo, consome 20% da glicose que entra no nosso organismo. Mas, com a idade, ele vai perdendo a capacidade de absorver esse nutriente", explica à BBC News Mundo a neurocientista Sharna Jamadar, da Universidade Monash.

"O que o cérebro faz é uma espécie de reengenharia dos seus sistemas para aproveitar da melhor forma possível os nutrientes que, agora, pode absorver", explica ela.

Segundo os cientistas, este processo é "radical". E, como resultado, as diferentes redes de neurônios se tornam mais integradas nos anos seguintes, com efeitos sobre o processo cognitivo.

Mas o que surpreendeu os pesquisadores é que, em alguns dos casos estudados, esse "recabeamento" conseguiu criar uma espécie de resistência ao envelhecimento do cérebro.

"O importante é conhecer os processos que ocorrem dentro da nossa mente que podem nos ajudar a compreender como podemos atrasar o envelhecimento do cérebro", explica Jamadar.

Reconfiguração

Uma das principais conquistas dos neurocientistas nas últimas décadas foi decifrar, até certo ponto, como é o funcionamento do cérebro.

A principal conclusão é que o nosso cérebro é composto por uma complexa rede de unidades que, por sua vez, estão divididas em regiões, subregiões e, em alguns casos, neurônios individuais.

"Com isso em mente, durante nosso crescimento e juventude, essa rede e suas unidades se encontram em processo de alta conectividade, o que é refletido, por exemplo, no aprendizado de temas específicos", destaca a neurocientista.

É por isso que, nessa idade, é mais fácil aprender esportes especializados e novos idiomas, além de desenvolver nossas habilidades em geral.

Mas, segundo a análise realizada pela equipe da Universidade Monash, liderada por Hamish Deery, esses circuitos se alteram radicalmente quando chegamos à década dos 40.

"O resultado é um pensamento menos flexível, menor inibição de resposta e redução do raciocínio verbal e numérico", explica Jamadar.

Ela acrescenta que "estas mudanças são observadas nas pessoas durante essa chamada quinta década, o que coincide com as descobertas de que as mudanças de conectividade dessas redes atingem seu ponto máximo quando você passa dos 40 para os 50 anos".

Isso ocorre porque os circuitos se conectam mais com as redes que dirigem os temas gerais e não específicos, como ocorre nos anos anteriores.

"É como se, antes dos 40, os circuitos passassem pelas unidades do cérebro conectados a redes muito sofisticadas", indica a neurocientista. "Depois dos 40, o que observamos é que os circuitos se conectam com todos os circuitos, quase sem discriminação."

Resistência ao envelhecimento

Mas a cientista ressalta que o estudo também demonstrou que essas mudanças radicais acabam nos ajudando a resistir à passagem do tempo no cérebro, segundo alguns dos casos estudados nas diferentes pesquisas.

"O importante dessa descoberta é que ela nos oferece ferramentas para começar a pesquisar como se chega a esta resistência, o que é fundamental para encontrar uma solução para o envelhecimento do cérebro", segundo Jamadar.

Neste sentido, um dos aspectos que chamou a atenção é que as tarefas que dependem de processos automáticos ou muito repetidos e praticados ao longo da vida são menos afetadas ou podem até melhorar.

"Temas como a linguagem ou outros que aprendemos de forma geral, úteis na nossa vida diária, podem até melhorar com o passar dos anos", afirma a pesquisadora.

Como a otimização dos nutrientes é uma das razões das mudanças radicais do "cabeamento" do cérebro, a principal recomendação para manter o cérebro saudável à medida que envelhecemos é manter uma dieta saudável e fazer exercícios. Neste sentido, é recomendável o consumo de alimentos como nozes, abacate e outros vegetais.

"O cérebro irá consumir glicose em menor quantidade e de forma menos eficaz", explica Jamadar, "de forma que os alimentos que consumirmos terão efeitos imediatos sobre a saúde do nosso cérebro."

Por isso, ela também recomenda fazer exercícios mentais, como palavras cruzadas e outros jogos de memória. Eles irão permitir que essas redes continuem ativas, mesmo não estando mais tão conectadas entre si.

BBC News, Alejandro Millán Valencia

 

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 As obras do autor que o leitor encontra nas livrarias amazon.com.br:

 

A – LIVROS INFANTIS E INFANTO-JUVENIS:

Livro 1. As 100 mais belas fábulas da humanidade

Livro 2. O dia em que as crianças decidiram lutar contra o câncer de mama

Livro 3. O vovô vai ao médico

Livro 4. O coelhinho que aprendeu a dizer as coisas

Livro 5. Ui Gur – o ursinho que libertava livros

Livro 6. Bichinhos felizes

Livro 7. Telas? Só com saúde – Computadores: entre a liberdade e a escravidão

Livro 8. O dia em que as víboras, através das telas, escravizaram as corujinhas – dramaturgia

Livro 9. Bullying, as lágrimas de Deus – dramaturgia

Livro 10. Anhangá, o espírito protetor da natureza: a lenda indígena – dramaturgia

 

I – Coleção Educação, Teatro e Folclore (peças teatrais infanto-juvenis):

Livro 1. O coronel e o juízo final

Livro 2. A noite do terror

Livro 3. Lobisomem – O homem-lobo roqueiro 

Livro 4. Cobra Honorato

Livro 5. A Mula sem cabeça

Livro 6. Iara, a mãe d’água

Livro 7. Caipora

Livro 8. O Negrinho Pastoreiro

Livro 9. Romãozinho, o fogo fátuo

Livro 10. Saci Pererê

 

II – Coleção Infantil (peças teatrais infanto-juvenis):

Livro 1. Não é melhor saber dividir?

Livro 2. Eu compro, tu compras, ele compra

Livro 3. A cigarra e as formiguinhas

Livro 4. A lebre e a tartaruga

Livro 5. O galo e a raposa

Livro 6. Todas as cores são legais

Livro 7. Verde que te quero verde

Livro 8. Como é bom ser diferente

Livro 9. O bruxo Esculfield do castelo de Chamberleim

Livro 10. Quem vai querer a nova escola

 

III – Coleção Educação, Teatro e Democracia (peças teatrais infanto-juvenis):

Livro 1. A bruxa chegou... pequem a bruxa

Livro 2. Carrossel azul

Livro 3. Quem tenta agradar todo mundo não agrada ninguém

Livro 4. O dia em que o mundo apagou

 

IV – Coleção Educação, Teatro e História (peças teatrais juvenis):

Livro 1. Todo dia é dia de independência

Livro 2. Todo dia é dia de consciência negra

Livro 3. Todo dia é dia de meio ambiente

Livro 4. Todo dia é dia de índio

 

V – Coleção Teatro Greco-romano (peças teatrais infanto-juvenis):

Livro 1. O mito de Sísifo

Livro 2. O mito de Midas

Livro 3. A Caixa de Pandora

Livro 4. O mito de Édipo.

 

VI – Coleção A bruxinha de mil caras ensina a viver melhor

Livro 1: Planejar

Livro 2: Organizar

Livro 3: Estudar

Livro 4: Exercitar

Livro 5: Leitura

Livro 6: Cultura

Livro 7: Meditar

Livro 8: Interagir

Livro 9: Fazer amigos

Livro 10: Respeito e motivação.

 

VII – Coleção Cidadania para crianças

Direitos das crianças

Livro 1: Gratidão, a lei do universo

Livro 2: A honestidade vale a pena

Livro 3: O anjinho que semeava tolerância

Livro 4: O menino que disse não ao bullying

Livro 5: Toda criança tem direitos

Livro 6: Vidas negras importam – nós queremos respirar

Livro 7: Lélis, o ratinho que afinava queijo

Livro 8: Educação de qualidade é direito das crianças

Livro 9: Respeitando as leis de trânsito a cidade fica legal

Livro 10: A união faz a força

Sustentabilidade ambiental

Livro 11: Um dos maiores tesouros da terra, a água

Livro 12: A preservação do meio ambiente

Livro 13: Dez maneiras de ajudar a preservar o meio ambiente

Livro 14: A árvore faz o meio ambiente sorrir

Livro 15: Os 5R – o jeito certo de dar ‘bom dia’ ao meio ambiente

Livro 16: O lixo, a coleta seletiva e a reciclagem

Livro 17: Lixo, o supervilão do meio ambiente

Livro 18: Com o saneamento básico o meio ambiente fica feliz

Livro 19: O dia em que a coruja de pintas brancas e as batatas cozidas derrotaram a poluição

Livro 20: Os tempos difíceis da quarentena

Democracia, liberdades e constituição

O ratinho Lélis explica:

Livro 21: O que é democracia?

Livro 22: O que são eleições

Livro 23: O que é política?

Livro 24: O que são partidos políticos?

Livro 25: Censura X Liberdade de expressão?

Livro 26: Ditadura X Liberdades individuais?

Livro 27: Redes sociais e democracia?

Livro 28: Minorias e democracia?

Livro 29: O que é abuso do poder econômico?

Livro 30: O que é demagogia?

Livro 31: O que é ética?

 

VIII – Coleção Mundo contemporâneo

Livro 1: O jacaré debate educação e oportunidades

Livro 2: O puma explica trabalho e renda

Livro 3: A anta luta contra o aquecimento global

Livro 4: O tucano denuncia a corrupção e os narcoterroristas

Livro 5: O bicho-preguiça e a migração

Livro 6: O sapinho Krock na luta contra a pandemia

Livro 7: A onça pintada enfrenta as queimadas na Amazônia e no Pantanal

Livro 8: A harpia confronta o racismo

Livro 9: A ariranha combate a pobreza e a desigualdade

Livro 10: O boto exige democracia e cidadania

 

IX – Coleção As mais belas lendas dos índios da Amazônia

Livro 1: Boitatá

Livro 2: O boto

Livro 3: O caipora

Livro 4: O cairara

Livro 5: A cidade encantada

Livro 6: O curupira

Livro 7: A galinha grande

Livro 8: O guaraná

Livro 9: Iara, a mãe d’água

Livro 10: O lobisomem

Livro 11: A mandioca

Livro 12: A princesa do lago

Livro 13: Saci-Pererê

Livro 14: O uirapuru

Livro 15: O velho da praia

Livro 16: O velho e o bacurau

Livro 17: A vitória-régia

Livro 18: O açaí

Livro 19: As amazonas

Livro 20: Mapinguari

Livro 21: Matinta Perera

Livro 22: Muiraquitã

Livro 23: O rio Amazonas

Livro 24: Anhangá

 

X – Coleção Filosofia para crianças

Livro 1: O que é filosofia?

Livro 2: A filosofia do amor

Livro 3: O aviãozinho feliz

Livro 4: O trenzinho feliz

Livro 5: A lagartinha feliz

Livro 6: A borboletinha feliz

Livro 7: O encontro com Pitágoras

Livro 8: A vida em um pinguinho de água

Livro 9: O pequeno ponto azul

Livro 10: Gentileza, o mel da vida

 

XI – Coleção Ciência e espiritualidade para crianças

Livro 1: Panda Zen e a menina azeda

Livro 2: Panda Zen e o verdadeiro valor

Livro 3: Panda Zen e as mudanças

Livro 4: Panda Zen e a Maria vai com as outras

Livro 5: Panda Zen e a estrelinha cintilante

Livro 6: Panda Zen e a verdade absoluta

Livro 7: Panda Zen e o teste das 3 peneiras

Livro 8: Panda Zen e os ensinamentos da vovó

Livro 9: Panda Zen e os cabelos penteados

Livro 10: Panda Zen e a magia da vida feliz

Livro 11: Panda Zen e as paixões enganosas

Livro 12: Panda Zen entre a reflexão e a ação

Livro 13: Panda Zen e o mais importante

Livro 14: Panda Zen, a gota e o oceano

Livro 15: Panda Zen e a indecisão

Livro 16: Panda Zen e o vaga-lume

Livro 17: Panda Zen e a busca da identidade

Livro 18: Panda Zen entre o arbítrio e a omissão

Livro 19: Panda Zen e o trabalho

Livro 20: Panda Zen e a falsa realidade

 

XII – Coleção Ensinando as crianças e seus papais a pensar

Livro 1: O segredo da felicidade

Livro 2: A gentileza pode tudo

Livro 3: A mulher bela e rica e sua irmã feia e pobre

Livro 4: O pequeno cachorro zen

Livro 5: O pequeno gato zen

Livro 6: O pequeno panda zen

Livro 7: O pequeno sapo zen

Livro 8: É melhor pensar antes de falar

Livro 9: Os desafios são necessários

Livro 10: A paz é a base de tudo

 

XIII – Amazon collection: the green paradise

Book 1 - The amazon rainforest

Book 2 - The jaguar (A onça pintada)

Book 3 - Macaw (Arara-canindé)

Book 4 - Golden Lion Tamarin

Book 5 - The button (O boto)

Book 6 - Frogs

Book 7 - Heron (Garça-real)

Book 8 - Swallowtail (Saí-andorinha)

Book 9 - Jacaretinga

Book 10 - Harpy

Book 11 - Tapir (Anta)

Book 12 - Snakes

Book 13 - Puma

Book 14 - Sloth (Bicho Preguiça)

Book 15 - Toucan (Tucano-toco)

Book 16 - Amazonian Caburé

Book 17 - Pisces

Book 18 - White-faced spider monkey

Book 19 - Irara

Book 20 - Red macaw

Book 21 - Otter (Ariranha)

 

XIV – The cutest pets on the planet collection

Book 1 - Black Eyes, the panda bear

Book 2 - The happy kitten

Book 3 - The aquarium fish

Book 4 - Doggy, man's best friend

Book 5 - The feneco

Book 6 - The rabbit

Book 7 - The chinchilla

Book 8 - The Greenland Seal

Book 9 - The dolphin

Book 10 - The owl

 

B - TEORIA TEATRAL, DRAMATURGIA E OUTROS

XV – ThM-Theater Movement:

Livro 1. O teatro popular de bonecos Mané Beiçudo: 1.385 exercícios e laboratórios de teatro

Livro 2. 555 exercícios, jogos e laboratórios para aprimorar a redação da peça teatral: a arte da dramaturgia

Livro 3. Amor de elefante

Livro 4. Gravata vermelha

Livro 5. Santa Dica de Goiás

Livro 6. Quando o homem engole a lua

Livro 7: Estrela vermelha: à sombra de Maiakovski

Livro 8: Tiradentes, o Mazombo – 20 contos dramáticos

Livro 9: Teatro total: a metodologia ThM-Theater Movement

Livro 10: Respiração, voz e dicção: para professores, atores, cantores, profissionais da fala e para os que aspiram a boa emissão vocal - teoria e mais de 200 exercícios

Livro 11: Lampião e Prestes em busca do reino divino - o dia em que o bandido promovido a homem da lei guerreou com o coronel tornado um fora da lei

Livro 12: Giordano Bruno: a fogueira que incendeia é a mesma que ilumina

Livro 13: Amor e ódio: não esqueçamos de Aylan Kurdi

Livro 14: Pitágoras: tortura, magia e matemática na escola de filosofia que mudou o mundo

Livro 15: Irena Sendler, minha Irena

Livro 16: O juiz, a comédia

Livro 17: A comédia do mundo perfeito

Livro 18: O dia do abutre

Livro 19: A chibata

Livro 20: O inspetor geral, de Nikolai Gogol – accountability pública, fiscalização e controle

Livro 21: A noite mais escura: o hospício de Barbacena, uma Auschwitz no coração do Brasil

 

XVI – Shakespeare & accountability

Livro 1: Medida por medida, ensaios sobre a corrupção, a administração pública e a distribuição da justiça

Livro 2: Macbeth, de Shakespeare: entre a ambição e a cobiça, o sucesso ou o ocaso de profissionais e organizações 

Livro 3: A liderança e a oratória em Shakespeare

Livro 4: Otelo, de Shakespeare: a inveja destroi pessoas, famílias e organizações

Livro 5: Macbeth, de Shakespeare: entre a ambição e a cobiça, o sucesso ou o ocaso de profissionais e organizações

Livro 6: Ética & Governança à luz de Shakespeare

 

C - PLANEJAMENTO

XVII – Planejamento estratégico e administração

Livro 1: Quasar K+ planejamento estratégico

Livro2: Ouvidoria pública: instrumento de participação e aprofundamento da democracia

Livro 3: Pregão: economia e eficácia na administração pública

Livro 4: Comunicação estratégica: da interlocução às palestras exitosas – como falar bem em ambientes controláveis e em situações de extrema pressão

Livro 5: As máximas do empreendedor

Livro 6: Vivendo e aprendendo a amar segundo Rodoux Faugh

 

D – OUTROS

XVIII – A pena e o amor como espada

Livro 1: Os anjos esquecidos por Deus – romance

Livro 2: Moving Letters – a arte de escrever bem

Livro 3: Sobre flores e amores – poemas

Livro 4: 300 maneiras corajosas de dizer bom dia

Livro 5: Revolucione amando incondicionalmente

Livro 6: Sobre homens e lobos, o conto

Livro 7. A coroa de mil espinhos - poemas

 

Sobre o autor

Antônio Carlos dos Santos é escritor e criador das seguintes metodologias:

©Planejamento Estratégico Quasar K+;

©ThM – Theater Movement; e

©Teatro popular de bonecos Mané Beiçudo.

 

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2.  Teatro popular: teatromanebeicudo.blogspot.com/

3.  Planejamento: https://planejamentoestrategicoquasark.blogspot.com/

4. Educação infantil: https://letrinhasgigantes.blogspot.com/