domingo, 31 de julho de 2022

Semicondutores nos EUA: incentivo bilionário vai à sanção


Investimento de quase R$ 300 bilhões faz parte de estratégia para competir com a China, líder no setor, enquanto a produção enfrenta escassez mundial.

 

O Congresso norte-americano concluiu nesta quinta-feira, 28, a votação da lei que destina subsídio bilionário para produção de semicondutores nos EUA, estratégia para competir com a liderança chinesa no setor. A norma, conhecida como 'Chips and Science' - que significa chips e ciência - agora segue para sanção do presidente, Joe Biden.

Em pronunciamento à imprensa internacional, o chefe do governo americano comemorou a aprovação pelo parlamento e reforçou o objetivo estratégico da medida. É 'exatamente o que precisamos fazer para crescer nossa economia agora', disse Biden às agências.

A lei prevê mais de 52 bilhões de dólares (aproximadamente, R$ 270 bilhões) em incentivos para empresas investirem na produção de semicondutores nos EUA e 24 bilhões de dólares em crédito fiscal para a fabricação.

A iniciativa envolveu acordos no parlamento, levando apoio bipartidário. A lei foi aprovada no Senado, nesta quarta-feira, 27, por 68 votos favoráveis contra 32 contrários. Menos de 24 horas depois, foi aprovado na Câmara, por 243 a 187.

Durante as votações, críticos ao projeto alegaram que seria necessário muito investimento para concorrer com a Ásia em um momento em que os EUA enfrenta alta inflação. Já os apoiadores defenderam a medida como um incremento na economia.

Atualmente, a oferta de semicondutores é insuficiente para a demanda de produtos. Os EUA já fabricam alguns dos tipos mais avançados de semicondutores, mas eles são produzidos em maior escala na China.

No Brasil, incertezas

Em junho do ano passado, o governo federal anunciou o fechamento da única fábrica nacional de semicondutores, o Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada (Ceitec). A análise da liquidação está parada desde setembro do ano passado, por decisão cautelar do Tribunal de Contas da União (TCU).

Em junho, o ministro Paulo Guedes afirmou que o governo está convidando fabricantes de semicondutores a se instalarem no Brasil, sem detalhar os meios da medida.

'Estamos conversando com quem produz na Europa, na Ásia. Estamos falando: façam arranjos produtivos e tragam para o Brasil. Esse mesmo arranjo que vocês têm em Taiwan, na França, nos EUA, tragam para o Brasil. Se mais tarde tiver problemas geopolíticos ou logísticos, vocês já terão fábrica no Brasil também. Depois da resposta deles, vamos ver como fazer', afirmou ao Tele.Síntese.

Já em julho, durante audiência pública na Câmara dos Deputados, o diretor do Departamento de Ciência, Tecnologia e Inovação Digital, do MCTI, Henrique Miguel, reconheceu a importância da produção de semicondutores.

'A pandemia do Covid e a guerra na Ucrânia, problemas de transporte de insumos da China e demais países da Ásia, em 2020 e principalmente em 2021, causaram impactos na indústria automobilística, resultando na queda da produção global por falta de chips', disse na ocasião.

Miguel citou o empenho de outras lideranças econômicas no setor e afirmou que, no Brasil, o governo federal defende a ampliação da cadeia de valor de semicondutores, fortalecendo as design houses, diversificando o back-end e atraindo investimentos em front-end.

Telesíntese , Noticias, com informações de agências internacionais


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sábado, 30 de julho de 2022

Justiça de Londres decide contra Maduro em batalha por US$1 bilhão em ouro

Líder da oposição venezuelana Juan Guaidó

A Suprema Corte de Londres rejeitou os mais recentes esforços do presidente Nicolás Maduro para obter o controle de mais de 1 bilhão de dólares das reservas de ouro da Venezuela armazenadas nos cofres subterrâneos do Banco da Inglaterra, o banco central britânico, em Londres.

 

O tribunal determinou nesta sexta-feira que decisões anteriores da Suprema Corte venezuelana, apoiada por Maduro, destinadas a reduzir a opinião do líder da oposição Juan Guaidó sobre o ouro, devem ser desconsideradas.

Foi a mais recente vitória de Guaidó, que venceu uma série de confrontos jurídicos sobre o ouro depois que o governo britânico o reconheceu, em vez de Maduro, como presidente da Venezuela.

"Concluí que o Conselho Guaidó vence: que as decisões do STJ (supremo tribunal venezuelano) não são passíveis de reconhecimento", disse o juiz do caso.

Os campos de Maduro e Guaidó nomearam um conselho diferente para o Banco Central da Venezuela (BCV) e os dois emitiram instruções conflitantes sobre as reservas de ouro.

Advogados do conselho BCV, apoiado por Maduro, disseram que o banco central está considerando um recurso após a decisão de sexta-feira, enquanto Guiadó, que viu algum apoio internacional vacilar nos últimos 18 meses, chamou de uma vitória importante.

A equipe jurídica de Maduro disse que gostaria de vender algumas das 31 toneladas de ouro para financiar a resposta da Venezuela à pandemia e reforçar um sistema de saúde destruído por anos de crise econômica.

A oposição de Guaidó alegou que o governo em crise de Maduro quer usar o dinheiro para pagar seus aliados estrangeiros, o que seus advogados negam.

Reuters , Marc Jones


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