quinta-feira, 30 de junho de 2022

G7 pressiona Rússia e China e promete medidas contra crises alimentar, climática e energética

REUTERS - POOL

Cúpula do G7 se encerrou nesta terça feira (28) na Alemanha com uma série de declarações sobre as tensões atuais no mundo. O grupo das potências globais anunciou mais apoio à Ucrânia, conter a ameaça de escassez de alimentos mundial e também a crise climática. As práticas comerciais chinesas também foram alvo de críticas.

 

A guerra na Ucrânia foi uma das questões centrais da reunião de cúpula. Os aliados prometeram continuar a fornecer apoio financeiro, humanitário, militar e diplomático durante “o tempo que for necessário”. A ajuda financeira desbloqueada para o país em 2022 chega atualmente a US$ 29,5 bilhões. Kiev também deve receber mais armas, sobretudo mísseis antiaéreos americanos sofisticados.

Para cortar ainda mais os recursos do presidente Vladimir Putin, o G7 também prevê a definição de um teto para o preço do petróleo da Rússia e proibir a importação do ouro proveniente do país.

Para controlar o preço do petróleo vendido pela Rússia, os sete países “vislumbram uma série de abordagens”, incluindo “uma eventual proibição de todos os serviços que permitam o transporte marítimo do petróleo bruto e dos produtos do petróleo russo”, que poderá ser comprado somente dentro do limite fixado.

O presidente francês Emmanuel Macron se declarou favorável ao limite de preço e pediu um mecanismo similar para o gás, durante uma coletiva com a imprensa no encerramento da cúpula.

Já os Estados Unidos começaram a aplicar nesta terça-feira as sanções decididas durante o encontro, como a proibição das importações do ouro russo, além de impor novas penalidades contra a indústria da defesa, segundo informou o Tesouro americano em um comunicado. O objetivo de Washington é degradar a capacidade de Putin de continuar a guerra contra a Ucrânia. As sanções têm como alvo 70 entidades russas, entre elas o conglomerado militar-industrial Rostec.

Crise alimentar

Sobre a crise alimentar, o G7 se comprometeu a disponibilizar US$ 4,5 bilhões suplementares para atenuar a crise alimentar mundial, aumentando o total dos engajamentos comuns a US$14 bilhões em um ano.

O grupo também pediu que países e empresas que dispõem de grandes estoques de comida assumam suas responsabilidades para atenuar a crise alimentar causada pela invasão da Ucrânia.

O G7 também exortou “todos os países a evitar estocar excessivamente produtos alimentares que podem causar novos aumentos de preço”.

Crise climática e energia

O G7 destacou “a crescente urgência de agir” para reduzir as emissões mundiais de gases do efeito estufa em aproximadamente 43% até 2030 em relação ao nível de 2019.

O grupo se comprometeu a que o setor rodoviário reduza drasticamente suas emissões de gás carbônico até 2030. A cúpula também decidiu criar um “Clube do Clima” composto por países voluntários para coordenar e acelerar os esforços de luta contra as mudanças climáticas.

Mas as decisões não satisfizeram ecologistas, que consideraram as conclusões vagas. Greenpeace Alemanha criticou as “falhas” da declaração final de países muito dependentes de combustíveis fósseis.

O G7 se comprometeu a colocar fim, até 2022, a toda nova subvenção direta ao setor internacional de energia a base de combustíveis fósseis. Mas diante da corrida por fontes de energia alternativas para se emancipar do petróleo e do gás russos, o G7 concordou que investimentos públicos poderiam ser realizados no setor do gás “a título provisório”.

China

Os países do G7 mostraram uma posição comum diante da ameaça representada por Pequim, após terem hesitado sobre qual postura deveriam assumir diante do gigante asiático.

A invasão da Ucrânia pela Rússia e a recusa da China de se distanciar de Putin permitiram diminuir as divergências dentro do grupo, que denunciou as práticas comerciais internacionais chinesas, que consideram “não transparentes e que distorcem o mercado”.

O objetivo dos sete países é de se liberar da dependência de Pequim, “favorecendo a diversificação e a resistência à coerção econômica” e “reduzindo dependências estratégicas”.

Os dirigentes do G7 também manifestaram preocupações relacionadas às violações dos direitos humanos no país, instando Pequim a respeitar as liberdades fundamentais. Eles demonstraram “preocupação considerável” com a situação no Tibete e em Xinjiang, onde “impera o trabalho forçado”.

O comunicado final do encontro pede também à China que “honre seus compromissos” sobre a Declaração Comum sino-britânica, garantindo a Hong Kong certas liberdades e autonomia durante 50 anos, de acordo com o modelo “um país, dois sistemas”.

RFI


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quarta-feira, 29 de junho de 2022

G7: China precisa pressionar Rússia a encerrar guerra na Ucrânia


 

Líderes do G7 pediram nesta terça-feira que a China use sua influência com a Rússia para encerrar a invasão da Ucrânia e abandone "amplas reivindicações marítimas" no Mar do Sul da China, em uma crítica dura sem precedentes às políticas e o histórico de direitos humanos de Pequim.

 

Eles fizeram um apelo à China que pressione a Rússia para retirar forças da Ucrânia imediatamente e incondicionalmente, citando uma decisão da Corte Internacional de Justiça de que Moscou suspenda sua operação militar e resoluções relacionadas da Assembleia Geral da ONU.

Em um comunicado concluindo a cúpula de três dias nos Alpes da Baviera, o Grupo das Sete democracias industriais ricas mirou o que chamou de políticas chinesas coercitivas não-mercado que distorceram a economia global.

A parte chinesa do comunicado, destacada pelos Estados Unidos, referiu-se às "intervenções não transparentes e que distorcem o mercado" da China e outras formas de diretrizes econômicas e industriais.

Os líderes do G7 comprometeram-se a trabalhar juntos para garantir condições equitativas a suas empresas e trabalhadores.

O comunicado também expressou séria inquietação sobre a situação nos mares do Leste e do Sul da China e tentativas unilaterais de mudar o status quo pela força ou coerção.

Além disso, o G7 está agora "gravemente preocupado" - um termo não usado em sua cúpula há um ano - com a situação dos direitos humanos na China, incluindo trabalho forçado no Tibet e em Xinjiang. A China também deve honrar seus compromissos de defender os direitos, a liberdade e um alto grau de autonomia em Hong Kong, disseram.

Reuters, Philip Blenkinsop


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