domingo, 31 de dezembro de 2017

CGU acha superfaturamento em serviços no Ministério do Trabalho


O Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU) identificou, em relatório de auditoria obtido pelo GLOBO, supostos superfaturamentos e não execução de serviços em contrato assinado pelo Ministério do Trabalho na gestão do ministro Ronaldo Nogueira - ele pediu demissão na tarde de ontem. Iniciativas dentro da pasta que permitiram a continuidade do contrato com a empresa Business to Technology (B2T) contaram com a participação direta do agora exministro, em meio a alertas de Irregularidades da CGU, como diz o relatório.
O Superfaturamento mais emblemático do relatório envolve o pagamento por horas de trabalho aos contratados pela empresa. A auditoria encontrou casos como o de um único empregado que recebeu R$ 126 mil por 152 horas trabalhadas em 22 dias, o que equivale a R$ 828,95 por hora trabalhada. A CGU pede o ressarcimento de R$ 4,95 milhões.
No fim de novembro, a pasta revogou uma suspensão de pagamentos para continuar liberando recursos do contrato. Neste mês, houve encaminhamento interno para a pasta pagar pelas licenças, no valor de R$ 32 milhões. Três empenhos (autorizações de pagamento) para um contrato somam R$ 8,2 milhões.
O relatório tem 107 páginas e detalha como o Ministério do Trabalho supostamente direcionou a Licitação para a B2T, superdimensionou os serviços contratados, superfaturou licenças e horas trabalhadas, pagou por trabalho contratado usando uma metodologia vetada por instrução normativa do governo e ignorou os sucessivos alertas emitidos pela CGU.
Em alguns casos, a hora trabalhada chega a custar R$ 1.250. Conforme o relatório, o Ministério do Trabalho contratou os serviços usando uma determinada métrica, mas paga pelo serviço conforme a quantidade de horas trabalhadas, o que é vedado por instrução normativa de 2014 do Ministério do Planejamento e por uma súmula de 2016 do Tribunal de Contas da União (TCU).
O Ministério do Trabalho assinou dois contratos com a B2T, no valor de R$ 76,7 milhões, para obter serviços de tecnologia de informação voltados a plataformas antifraude em programas como o segurodesemprego. A CGU concluiu o relatório em 11 de outubro.
O GLOBO procurou o Ministério do Trabalho por duas vezes, ontem e no dia 22. Não houve resposta. A B2T disse ontem conhecer o relatório: 'Ao questionarmos a CGU sobre o relatório mencionado por outro meio de comunicação em agosto de 2017, recebemos a informação de que não havia um relatório definitivo. (...) O contrato da B2T com o Ministério do Trabalho possui uma cláusula de confidencialidade e, além disso, o manual de procedimentos internos da empresa não nos permite divulgar quaisquer informações sobre nossos clientes'. Ainda segundo a empresa, reportagens publicadas pela imprensa mostram que a solução antifraude levou a economia de R$ 678 milhões.

Vinicius Sassine e André de Souza, O Globo

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A arte de escrever bem


Escrever é uma necessidade vital, um fundamento sem o qual a comunicação perde em substância.
Os desafios do dia a dia exigem intensa troca de mensagens, seja nas redes sociais, seja nas corporativas: relacionamentos pessoais, correio eletrônico, elaboração de projetos e relatórios, participação em concursos e processos seletivos, negociações empresariais, tratados corporativos, convenções políticas, projetos literários... Tarefas que se tornam triviais, textos que se tornam mais adequados e elegantes quando as técnicas para a elaboração da redação criativa se encontram sob inteiro domínio. E não é só. Escrever está umbilicalmente vinculado à qualidade de vida, à saúde, ao bem-estar.
É o que comprova estudo realizado pela Universidade de Auckland, na Nova Zelândia. Os pesquisadores chegaram à conclusão que a prática da escrita atua na redução dos hormônios vinculados ao estresse, melhora o sistema imunológico, auxilia na recuperação do equilíbrio físico e emocional.  
Este livro disponibiliza uma exclusiva metodologia para a elaboração do texto criativo. Destina-se aos que tenham interesse em aprimorar a expressão através da escrita: trabalhadores e servidores públicos, gestores que atuam nos setores privado e estatal, empresários e empreendedores, lideranças políticas e sociais, professores e estudantes, sem perder de vista as pessoas comuns, o público em geral, porque qualificar as formas de interagir com o outro deve ser um objetivo estratégico acolhido por todos.     
A utilização da técnica ‘Moving Letters’ possibilita que a atividade ‘escrever bem’ se coloque ao alcance de qualquer um. O método, ancorado nos princípios do planejamento estratégico – de maneira gradual e progressiva – conduz o leitor pelos universos que podem levá-lo à carreira de escritor.  Caso a opção seja escrever um livro, por exemplo, a metodologia auxilia na definição dos temas, na estruturação das tramas, na caracterização das personagens, na coesão do enredo, na consistência dos conflitos, na lapidação do texto, desenvolvendo as habilidades necessárias para a elaboração da adequada escritura.
Fluência à escrita e qualidade à redação são as molas propulsoras que impulsionam o livro, são os objetivos possibilitados pela aplicação da metodologia. Como fundamento, um tripé harmoniosamente organizado: a linguística, a estruturação e análise do discurso e as técnicas de elaboração de textos criativos. 
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sábado, 30 de dezembro de 2017

O ajuste da Petrobrás


Já chega a US$ 17 bilhões a receita auferida pela Petrobrás com a venda de ativos. O programa de desinvestimentos – iniciado pela diretoria presidida por Pedro Parente, que em maio do ano passado substituiu a que fora indicada pela presidente cassada Dilma Rousseff – é essencial para o ajuste da empresa, devastada técnica e financeiramente pelo amplo esquema de Corrupção nela instalado pelo lulopetismo, e para preservar investimentos em áreas essenciais, como prospecção, exploração, refino e distribuição.
A venda mais recente foi a fatia equivalente a 25% do Campo de Roncador, na Bacia de Campos – o terceiro maior campo produtor de petróleo da empresa brasileira –, para a estatal norueguesa Statoil, por US$ 2,9 bilhões. Antes de adquirir a fatia no Campo de Roncador, a Statoil havia comprado o Campo de Carcará, considerado um dos mais promissores na área do pré-sal da Bacia de Santos. Até agora, o programa resultou na venda de 13 ativos, o maior dos quais foi a Nova Transportadora do Sudeste (NTS), por US$ 5,2 bilhões para a Brookfield, grupo de investimentos e de operação de ativos em serviços públicos, transporte, energia e comunicações, entre outras áreas.
O programa de venda de ativos da Petrobrás ficou paralisado por alguns meses por decisão do Tribunal de Contas da União (TCU), que exigiu mudanças no processo; algumas negociações em andamento tiveram de recomeçar do zero. Por isso, dos US$ 4,5 bilhões que a estatal levantou neste ano, US$ 4 bilhões resultaram de negócios concluídos em dezembro.
A Petrobrás mantém a meta de levantar US$ 21 bilhões entre 2017 e 2018. Os ativos considerados disponíveis para venda pela empresa somam US$ 40 bilhões. A carteira inclui cerca de 70 campos terrestres, 30 campos de águas rasas, estrutura de distribuição no Paraguai, ativos de exploração e produção na África, unidades de fertilizantes e a Transportadora Associada de Gás. O presidente da empresa acredita que a meta de US$ 21 bilhões será alcançada.
Com o programa de desinvestimentos e outras medidas de ajuste destinadas a alcançar maior eficiência operacional e reduzir custos, a estatal vem melhorando seguidamente alguns indicadores econômico-financeiros, especialmente os relativos ao nível de endividamento.
Embora tenha registrado lucro de R$ 266 milhões, abaixo da expectativa do mercado – resultado que a empresa atribuiu ao registro de itens extraordinários no período –, o balanço relativo ao terceiro trimestre do ano reforçou a tendência observada desde o final do ano passado, de redução da dívida líquida. No fim de 2016, essa dívida totalizava R$ 314,12 bilhões; no fim do terceiro trimestre deste ano, havia baixado para R$ 279,23 bilhões. Com isso, a relação entre dívida líquida e capacidade de geração de caixa (Ebitda) – examinada com atenção pelos analistas – caiu de 3,54 no fim de 2016 para 3,16 no fim do terceiro trimestre. É uma clara indicação de que a empresa está recolocando em ordem suas finanças.
Trata-se de um processo longo, dada a extensão dos danos causados pelo esquema de Corrupção instalado na Petrobrás, cujos responsáveis e beneficiários vêm sendo identificados e devidamente punidos pela Operação Lava Jato.
Ao mesmo tempo que busca sanear a estatal, sua direção vem adotando métodos de gestão que assegurem maior transparência e confiabilidade aos resultados divulgados para o público. O resultado mais claro gerado por esse modelo de gestão em pouco mais de um ano e meio foi a oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), no chamado Novo Mercado da B3, da Petrobrás Distribuidora, líder do mercado de distribuição de Combustíveis no País e que também foi vítima do esquema de Corrupção da era lulopetista. O Novo Mercado é o segmento especial de empresas com ações negociadas na B3 que seguem regras específicas de Governança corporativa e asseguram mais direitos aos acionistas.

O Estado de São Paulo

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A arte de escrever bem


Escrever é uma necessidade vital, um fundamento sem o qual a comunicação perde em substância.
Os desafios do dia a dia exigem intensa troca de mensagens, seja nas redes sociais, seja nas corporativas: relacionamentos pessoais, correio eletrônico, elaboração de projetos e relatórios, participação em concursos e processos seletivos, negociações empresariais, tratados corporativos, convenções políticas, projetos literários... Tarefas que se tornam triviais, textos que se tornam mais adequados e elegantes quando as técnicas para a elaboração da redação criativa se encontram sob inteiro domínio. E não é só. Escrever está umbilicalmente vinculado à qualidade de vida, à saúde, ao bem-estar.
É o que comprova estudo realizado pela Universidade de Auckland, na Nova Zelândia. Os pesquisadores chegaram à conclusão que a prática da escrita atua na redução dos hormônios vinculados ao estresse, melhora o sistema imunológico, auxilia na recuperação do equilíbrio físico e emocional.  
Este livro disponibiliza uma exclusiva metodologia para a elaboração do texto criativo. Destina-se aos que tenham interesse em aprimorar a expressão através da escrita: trabalhadores e servidores públicos, gestores que atuam nos setores privado e estatal, empresários e empreendedores, lideranças políticas e sociais, professores e estudantes, sem perder de vista as pessoas comuns, o público em geral, porque qualificar as formas de interagir com o outro deve ser um objetivo estratégico acolhido por todos.     
A utilização da técnica ‘Moving Letters’ possibilita que a atividade ‘escrever bem’ se coloque ao alcance de qualquer um. O método, ancorado nos princípios do planejamento estratégico – de maneira gradual e progressiva – conduz o leitor pelos universos que podem levá-lo à carreira de escritor.  Caso a opção seja escrever um livro, por exemplo, a metodologia auxilia na definição dos temas, na estruturação das tramas, na caracterização das personagens, na coesão do enredo, na consistência dos conflitos, na lapidação do texto, desenvolvendo as habilidades necessárias para a elaboração da adequada escritura.
Fluência à escrita e qualidade à redação são as molas propulsoras que impulsionam o livro, são os objetivos possibilitados pela aplicação da metodologia. Como fundamento, um tripé harmoniosamente organizado: a linguística, a estruturação e análise do discurso e as técnicas de elaboração de textos criativos. 
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sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

A graça de Temer e a concorrência à toga


Engana-se quem um dia imaginou o MDB, senhor do tempo em que o capitalismo sem risco se expandiu no Brasil, como um partido avesso à concorrência. O presidente Michel Temer encerra o primeiro ano em que governou o Brasil de cabo a rabo com um novo equilíbrio de poder, que faz sombra sobre o Judiciário, e se projeta como legado de sua gestão.
O Congresso bem que tentou, mas acabou acuado pelo medo da urna. O Executivo seguiu destemido. Manobrou para que o TSE mantivesse as vagas de seus coveiros de provas vivas, na expressão imortalizada pelo ministro Herman Benjamin, até a absolvição da chapa eleita em 2014; alimentou as disputas entre AGU, TCU e MPF em torno dos acordos de leniência que põem em risco os processos da Lava-Jato; optou por uma candidata de oposição para a Procuradoria-Geral da República que desacelerou os acordos de delação premiada; e escolheu um diretor-geral da Polícia Federal que deu livre curso às disputas contra o Ministério Público acumuladas ao longo de sua carreira de sindicalista.
Temer foi tão bem sucedido em todas as empreitadas que resolveu coroar o ano com a audácia máxima da graça presidencial. Não fugiu à regra de outros presidentes, que, no Natal, cumprem a prerrogativa constitucional de indultar condenados, mas foi além de qualquer antecessor e, sobretudo, na direção oposta de seu primeiro decreto natalino.
Fora da presidência, Cármen Lúcia pode vir a reequilibrar jogo
Comandado pelo primeiro ministro da Justiça de seu governo, o atual ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, o indulto de 2016 surpreendeu criminalistas. Contrariamente aos decretos anteriores, marcados pelo enfrentamento das políticas de encarceramento em massa, a graça presidencial do ano passado as defendeu, na linha das políticas judiciária e de segurança paulistas nas quais Moraes e o próprio presidente da República tiveram seu batismo profissional. De tão restritas, as regras do indulto de 2016 revoltaram defensores públicos.
A graça do presidente que se prepara para cumprir seu último ano no cargo é de natureza oposta. O ministro da Justiça mudou. O presidente, não. E, como Torquato Jardim informa, não sem antes defender a abstração, a impessoalidade e a universalidade do decreto, sua abrangência foi definida por Temer. Entre o indulto de 2016 e aquele que acaba de ser publicado, o presidente foi denunciado duas vezes. Não teria razão para atender a recomendações do conselho penitenciário de que o indulto excluísse o crime do colarinho branco. O Congresso não permitiu que o processo tivesse curso, mas é isso que acontecerá quando Temer deixar o cargo.
O indulto apenas beneficia quem já foi condenado. Dificilmente, portanto, um tribunal acolheria a alegação de que, com o decreto presidencial, Temer legisla em causa própria. Mas o indulto atua em duas frentes. A primeira, simbólica, é a que naturaliza o perdão judicial para crimes de colarinho branco e abre caminho para que seu sucessor mantenha o rumo e beneficie o atual inquilino do Palácio do Planalto em indultos futuros. Outro impacto, de efeito imediato, é aquele que reduz a atratividade dos acordos de delação premiada.
Deltan Dallagnol acusou o golpe com a celeridade que sempre lhe faltou para reconhecer os excessos da corporação. "O perdão de 80% da pena, sem precisar fazer nada, é melhor do que o Ministério Público poderia oferecer. Depois desse novo paradigma de indultos natalinos, será difícil obter a colaboração, assim como a responsabilização efetiva, de qualquer corrupto no Brasil", escreveu o procurador da Lava-Jato. Na escalada da concorrência contra os órgãos judiciais, o presidente já foi orientado a dar mais um passo, o de processar Dallagnol por injúria, calúnia e difamação. Arrisca-se em guerra judicial, uma vez que a Associação Nacional dos Procuradores da República já se mexe por Ação Direta de Constitucionalidade contra o decreto.
Não terá sido a primeira vez. Presidente da ANPR, Guilherme Robalinho lembra que, por muito menos, Rodrigo Janot, em 2015, tomou este rumo contra o indulto de Dilma Rousseff. A ação, que se voltava contra a abrangência do perdão a condenados por crimes hediondos, de tortura, de terrorismo e de tráfico de drogas, não teve prosseguimento. Ante o ceticismo de que Raquel Dodge venha a encampar uma ADI do gênero, Robalinho lembra que a PGR propôs ação de inconstitucionalidade contra a propaganda oficial pela reforma da Previdência. Contabilizado o prejuízo das carreiras judiciais com a proposta em curso, no entanto, a ação não surpreende.
Na hipótese de que o presidente da ANPR esteja certo, uma guerra do gênero acabaria no Supremo, onde o ministro Gilmar Mendes faz dueto com o presidente em sua fábrica de habeas corpus. Temer, no entanto, foi capaz de superar seu principal conselheiro. Enquanto o ministro prossegue em sua cruzada contra as prisões preventivas e a privação de liberdade depois de decisão colegiada, o presidente atua na extinção da pena. Não subordinou a graça nem mesmo ao ressarcimento aos cofres públicos. Apenas o fez se o prejuízo for privado.
O espírito que move o dueto foi definido pelo ministro Luis Roberto Barroso na última sessão do ano no Supremo: "Eu ouvi o áudio. 'Tem que manter isso aí, viu'. Vi a fita. Vi a mala de dinheiro. Vi a corridinha. Li o depoimento de Funaro. Vivemos uma tragédia brasileira (...) Não acho que há uma investigação irresponsável, acho que há um país que se perdeu pelo caminho. Naturalizou as coisas erradas. E temos o dever de enfrentar isso. E fazer um novo país. E ensinar às novas gerações que vale a pena ser honesto".
A presidente da sessão interveio, mais uma vez, para colocar panos quentes na discussão, mas é sobre a ministra Cármen Lúcia, porém, que, mais uma vez, recai a (baixa) expectativa de que o indulto de Temer deixe de ser reeditado. Não pelas prerrogativas que desfruta mas, justamente, pelo poder que deixará de ter.
No último trimestre do ano, a pauta do tribunal passará para um ministro (Dias Toffoli) da contrarrevolução garantista. Desprovida da presidência, a ministra deixaria de votar pelo peso do cargo e passaria a decidir com sua consciência. Só então, o tribunal, rachado ao meio, voltaria a ter uma maioria que não vê graça na tragédia do presidente.

Maria Cristina Fernandes, Valor Econômico

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A arte de escrever bem


Escrever é uma necessidade vital, um fundamento sem o qual a comunicação perde em substância.
Os desafios do dia a dia exigem intensa troca de mensagens, seja nas redes sociais, seja nas corporativas: relacionamentos pessoais, correio eletrônico, elaboração de projetos e relatórios, participação em concursos e processos seletivos, negociações empresariais, tratados corporativos, convenções políticas, projetos literários... Tarefas que se tornam triviais, textos que se tornam mais adequados e elegantes quando as técnicas para a elaboração da redação criativa se encontram sob inteiro domínio. E não é só. Escrever está umbilicalmente vinculado à qualidade de vida, à saúde, ao bem-estar.
É o que comprova estudo realizado pela Universidade de Auckland, na Nova Zelândia. Os pesquisadores chegaram à conclusão que a prática da escrita atua na redução dos hormônios vinculados ao estresse, melhora o sistema imunológico, auxilia na recuperação do equilíbrio físico e emocional.  
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Desvendando os acordos de leniência


A Lei Anticorrupção (12.846/2013) disciplina os acordos de leniência de modo singelo no papel. Mas, talvez por simplificar exageradamente uma realidade complexa e multifacetada —pois uma mesma conduta pode ter consequências penais, civis, societárias, fiscais, concorrenciais e administrativas—, vinha encontrando dificuldades de produzir resultados satisfatórios.
Acordos de leniência são negócios jurídicos que vinculam seus subscritores e intervenientes. Não é possível falar, do ponto de vista prático, de acordos de leniência celebrados pelo Estado brasileiro, pois a Constituição não permite que uma única instituição isoladamente se pronuncie em substituição a todas as demais, especialmente quando o acordo deixou de contemplar todas as facetas da conduta ilícita.
Ninguém duvida de que o ideal é que os acordos produzam efeitos erga omnes (que valem para todos) e permitam que a empresa leniente "vire a página". Essa eficácia global pode e deve ser obtida mediante atuação conjunta e cooperativa dos órgãos legitimados, não com sobreposição ou usurpação.
O acordo há de observar a lei. O artigo 16, § 1º, inciso III, impõe como exigência que "a pessoa jurídica admita sua participação no ilícito e coopere plena e permanentemente com as investigações e o processo administrativo".
Por sua vez, o § 3º do mesmo artigo é peremptório: "o acordo de leniência não exime a pessoa jurídica da obrigação de reparar integralmente o dano causado".
A lei impede que empresas escolham os crimes que desejam confessar e os desvios que desejam reparar. Tampouco permite que selecione os órgãos estatais que desejam colaborar.
Deve haver boa-fé e disposição para reparar integralmente o que foi desviado, sob pena de os acordos de leniência se transformarem em um enorme programa oficial de branqueamento de capitais do tipo "purgue parcialmente sua culpa e o dinheiro roubado passará a ser seu, de papel passado".
A confissão espontânea dos ilícitos praticados é requisito elementar, pois não se pode vislumbrar boa-fé em quem esconde do Estado informações relevantes. Ademais, a confissão serve para otimizar investigações e abreviar o processo, liberando o Estado da produção de provas e economizando recursos materiais e humanos.
O produto do crime deve ser integralmente devolvido. Sustentar o contrário significa infringir a lei. A leniência serve para atenuar sanções, criando incentivos à colaboração, jamais para anistiar empresas corruptas. A cláusula "ability to pay" deve ser utilizada para definir o parcelamento da indenização, não seu valor principal, que é inegociável. Isso não é capricho do TCU, mas exigência expressa da lei!
Cabem duas indagações cruciais para o desfecho dos acordos de leniência na Lava Jato: 1) o que fazer se a empresa se recusa a admitir ilícitos —como o Superfaturamento— formalmente comprovados, em frontal desacordo com auditorias e perícias realizadas por órgãos oficiais como a CGU, o TCU e a Polícia Federal?; e 2) o que fazer se há recusa explícita de reparar integralmente o dano causado?
Recente leniência negociada pela CGU e fiscalizada pelo TCU procurou equacionar essas questões, prevendo que o acordo não resulta em quitação do dano. Constou expressamente que, se no futuro se perceber que a indenização paga se revelou insuficiente, a empresa tem o dever de complementação. Ademais, previu-se a obrigação de colaborar com todas as fiscalizações e auditorias oficiais.

Bruno Dantas, na Folha de São Paulo

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quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

A grande farsa


Investimento de tele em rede é alvo de crítica
A Telefônica Brasil (Vivo) divulgou, no início do mês, a lista das 105 cidades em que vai investir R$ 5,5 bilhões na expansão da rede de banda larga via fibra óptica.
O investimento é uma compensação de R$ 3 bilhões em multas devidas à Anatel, por meio de um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta).
A lista gerou críticas, porém, por ser composta de cidades que já são conectadas aos cabos de fibra óptica, ou seja, que têm "backhaul" (troncos maiores a partir dos quais é puxada a rede local).
Só uma das cidades escolhidas, Araguaína (MT), não tem fibra alguma. Os municípios já são atendidos por 647 provedores, e 89 dos municípios estão no Sul ou Sudeste.
Nas cidades da lista, a proporção de acessos à internet por residência é 47%, pouco abaixo do patamar de todo o país, de 54%. As conclusões são da Abrint, que representa os pequenos provedores e se opõe à seleção de cidades.
"Até deve estar faltando internet nesses locais, mas a Vivo está trocando uma sanção por um investimento com grande possibilidade de retorno, investindo onde há clientes que podem tirar de outras operadoras", diz Basílio Perez, presidente da Abrint.
Os concorrentes argumentam que o investimento deveria ter sido empregado em levar o "backhaul" para novas cidades, o que possibilitaria investimentos de quaisquer empresas que quisessem usar a rede, não apenas da Vivo.
O país tem mais de 4.000 provedores regionais, empresas pequenas que levam a internet a regiões em que as grandes teles não atuam.
"O 'backhaul' viabiliza novos investimentos, acaba com desigualdades regionais. Já a expansão da fibra óptica na rede local é monopolista, só beneficia a Vivo", diz Mario Girasole, vice-presidente de assuntos regulatórios da TIM.
Para Gustavo Gachineiro, vice-presidente de assuntos corporativos da Vivo, expandir o "backhaul" seria um gasto maior que atenderia menos gente. "As cidades escolhidas têm pouca ou nenhuma estrutura de internet de alta velocidade", diz.
Ele estima que custaria R$ 1 bilhão para levar fibra a uma cidade pobre do Amazonas, o que já é um quinto do TAC.
Perez, da Abrint, diz que investir nas cidades escolhidas pela Vivo não é ruim, mas não deveria ser pelo TAC. "Não temos medo da Telefônica, ela só não pode concorrer [com os pequenos] com dinheiro público", diz.
De acordo com a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), a escolha foi feita de forma a maximizar a população atingida. Em 2016, só 56% das cidades do país tinham fibra, mas isso corresponde a 86% da população.
"O TAC garantirá que o plano de investimento contemple os bairros onde há domicílios de classes C, D e E, tendo por referência a classificação do IBGE. Assim, busca-se a redução das desigualdades em nível intramunicipal", afirma Leonardo Euler de Morais, conselheiro da Anatel.
Girasole, da TIM, contesta o argumento. "Um pacote de internet por fibra custa mais de R$ 150 por mês. Só daria para levar para esses bairros se fosse de graça. Nesse caso, seria muito mais interessante investir o dinheiro em 4G."
FILA
TIM e Claro, que tecem críticas à lista da Vivo, estão na fila para firmar TACs com a Anatel, já que também devem multas à agência reguladora.
"Não temos nada contra a Telefônica. A crítica é porque precisamos de uma base que dê certo para os próximos TACs, ou corremos o risco de perder uma ferramenta importante", diz Girasole, da TIM.
Firmado com a Anatel em outubro do ano passado, o TAC foi liberado pelo TCU (Tribunal de Contas da União em setembro).
O órgão determinou, também, que a Anatel apresente um projeto detalhando em que bairros a Vivo vai investir em cada um dos municípios.

Por NATÁLIA PORTINARI, Folha Online

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Escrever é uma necessidade vital, um fundamento sem o qual a comunicação perde em substância.
Os desafios do dia a dia exigem intensa troca de mensagens, seja nas redes sociais, seja nas corporativas: relacionamentos pessoais, correio eletrônico, elaboração de projetos e relatórios, participação em concursos e processos seletivos, negociações empresariais, tratados corporativos, convenções políticas, projetos literários... Tarefas que se tornam triviais, textos que se tornam mais adequados e elegantes quando as técnicas para a elaboração da redação criativa se encontram sob inteiro domínio. E não é só. Escrever está umbilicalmente vinculado à qualidade de vida, à saúde, ao bem-estar.
É o que comprova estudo realizado pela Universidade de Auckland, na Nova Zelândia. Os pesquisadores chegaram à conclusão que a prática da escrita atua na redução dos hormônios vinculados ao estresse, melhora o sistema imunológico, auxilia na recuperação do equilíbrio físico e emocional.  
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