segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Liderança para resolver problemas imediatos - As lições de Jetro!


Jetro, sacerdote de Midiã, teria se aborrecido ao aguardar durante o dia inteiro, em uma fila, a oportunidade para falar com o genro, Moisés.

Quando, após a longa espera, viu Moisés à sua frente, questionou, sem meias palavras:

-Que é isto que fazes ao povo? Por que te assentas só, e todo o povo está em pé diante de ti, desde a manhã até o pôr-do-sol?

Ao obter a resposta ficou mais impaciente ainda. Moisés tentou explicar a longa fila argumentando que a ele acorria todo o povo em busca de solução para seus problemas. Jetro, então, orientou que Moisés escolhesse - dentre seus homens mais capazes e que não compactuassem com a corrupção e a avareza - líderes do povo que seriam designados chefes de 1.000, chefes de 100, chefes de 50 e chefes de 10. A esses chefes caberia a resolução dos problemas de mais simples solução, restando a Moisés somente os que passassem pela peneira hierarquizada dos líderes, os problemas de natureza mais complexa.

Ao atender ao conselho do sogro, Moisés estabeleceu um dos primeiros arranjos organizacionais que se tem referência na civilização.

A um só tempo descentralizou a gestão, hierarquizou o comando e o nível das decisões, delegou competências, incorporou os mais aptos no processo gerencial conseguindo impregnar a administração do Êxodo de racionalidade, de eficácia.

No período que se estende de 4.000 a.C a 2.000 a.C, os egípcios perceberam as vantagens do planejamento e desenvolveram técnicas eficazes de organização e controle, estimulando a descentralização nas suas organizações.

Apesar do aprendizado humano nessa área remontar a períodos tão distantes, como demonstram os exemplos descritos, no Brasil muito pouco avançamos nesses setores.

É raro o cidadão comum recorrer a uma instituição qualquer, pública ou privada, sem que seja submetido a uma via sofrida e tortuosa de filas e esperas, mais filas e mais esperas, infinita paciência para suportar os ‘chás de cadeira’. E quando se desvencilha de uma seção ou setor, lá vai ele enfrentar fila em novo departamento.

Nas repartições públicas as filas se multiplicam como erva daninha. Rompem em todos os setores e departamentos desdenhando os contribuintes, humilhando os cidadãos.

Num mundo globalizado em que as relações econômicas e financeiras se processam em tempo real, todos nos tornamos escravos do sistema bancário. A agência bancária é, sem dúvida, o lugar onde amargamos as mais longas e estressantes filas, o lugar onde percebemos nossas vidas se esvair como areia escapando dentre os dedos da mão. Ao contrário de diminuir, à medida que passam os anos, as filas se tornam mais longas e estressantes.

Em 1994, os 11 maiores bancos do país tiveram um lucro de R$ 1,3 bilhão. Passados nove anos, em 2003, esses mesmos bancos acumularam lucro da ordem de R$ 13,8 bilhões, um incremento de mais de 1.000%. Em 2015, na contramão da recessão econômica que afeta o Brasil, os quatro maiores bancos do país (Itaú, Banco do Brasil, Bradesco e Santander) tiveram, juntos, um lucro de R$ 61,948 bilhões. O valor é 27% mais alto que o registrado em 2014. Uma parte ínfima desses lucros aplicada na erradicação das filas e na qualificação do atendimento e o problema estaria solucionado ou, ao menos, reduzido a uma dimensão administrável.

Mas, também, no setor público a modernização administrativa se restringe ao acervo documental e às cartas de intenções. As filas se multiplicam por todos os lados. Há filas para solicitar informações; filas para demandar serviços; filas para reclamar; filas para sugerir; filas para acessar gestores e dirigentes; filas até mesmo para utilizar os equipamentos sociais relativos à cultura, esporte e lazer.


E de tal forma as filas se tornaram parte de nosso cotidiano que passamos a acreditar serem elas naturais, inerentes da estrutura organizacional.

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Para aproveitar as férias e a vida



Para aproveitar o período das férias, selecionamos títulos para os mais variados públicos - de crianças a amantes de literatura.

No descanso, divirta-se a valer, descanse, recarregue as baterias. Não deixe de colocar a leitura em dia, cuide de manter atualizada a sua biblioteca e – jamais se esqueça, o bom presente é aquele que ensina uma lição e dura para sempre; por isso, habitue-se a adquirir livros também para presentear.

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1) Coleção Educação, Teatro e Folclore
Dez volumes abordando 19 lendas do folclore brasileiro.



2) Coleção infantil
Dez volumes abordando temas variados do universo infanto-juvenil.



3) Coleção Educação, Teatro e Democracia
Quatro volumes abordando temas como democracia, ética e cidadania.



4) Coleção Educação, Teatro e História
Quatro volumes abordando temas como independência e cultura indígena.



5) Coleção Teatro greco-romano
Quatro volumes abordando as mais belas lendas da mitologia greco-romana.



6) O maior dramaturgo russo de todos os tempos: Nicolai Gogol – O inspetor Geral



7) O maior dramaturgo da literatura universal: Shakespeare – Medida por medida



8) Amor de elefante



9) Santa Dica de Goiás



10) Gravata Vermelha



11) Prestes e Lampião



12) Estrela vermelha: à sombra de Maiakovski



13) Amor e ódio



14) O juiz, a comédia



15) Planejamento estratégico Quasar K+



16) Tiradentes, o mazombo – 20 contos dramáticos



17) As 100 mais belas fábulas da humanidade