quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Administrar para quê?


O mundo evoluiu e não mais consegue se movimentar ao largo de suas organizações. A relação entre as pessoas e as instituições se tornou de tal forma umbilical que ficou impossível uma prescindir da outra.
  
Do nascimento à morte, passando por todas as etapas de nossa existência, a do aprendizado acadêmico, do aprendizado informal, da conformação de nossos conteúdos imateriais, dos momentos de prazer e entretenimento até a realização no amor e no exercício profissional, vivemos num permanente processo de simbiose com as organizações, extraindo delas tanto quanto contribuímos, e vice-versa.
  
De forma geral, a administração das organizações tornou-se um imperativo face a necessidade da sociedade traduzir o esforço do trabalho coletivo em inclusão e bem-estar social.
  
No plano específico da administração educacional (administração pública e privada sempre terão um viés educacional considerando que lidam, diuturnamente, com a transformação de pessoas, processos, produtos e resultados) este universo se reveste de maior importância em consequência do ensino formal, oferecido nas escolas, ter se tornado o templo – não exclusivo, mas, sem dúvidas, o referencial - onde se processa o substancial da geração, reprodução e democratização do conhecimento.
  
Com todos os problemas endo e exógenos que os martirizam, nossos locais de trabalho e, sobretudo, as escolas de formação profissional ainda são exemplos bem-sucedidos de reprodução do conhecimento acumulado pela humanidade.
  
O mundo foi exigindo de suas organizações educacionais e profissionais um compromisso cada vez maior com as condicionantes do progresso e do desenvolvimento. Hoje, mais que em qualquer outra época da história - e muito mais o será no futuro - o saber fazer é a mola mestra propulsora do desenvolvimento pessoal, coletivo e institucional.
  
Em tempos de acelerada globalização tudo assume dimensões descomunais numa complexa e intrincada rede de interdependências e interpenetrações. Cada vez dependemos mais dos outros – pessoas e instituições.
  
O mesmo ocorre em nível de nacionalidades. A aglutinação dos países em grandes blocos políticos e econômicos está a evidenciar a irreversibilidade da interdependência cosmopolita.
  
Neste contexto, administrar se tornou muito mais que um mero ordenamento de fluxos e rotinas. Enseja fundamentalmente a disposição de pessoas certas nos lugares certos, a alocação de pessoas com distintos atributos em diversas escalas hierárquicas de modo que as diferentes tarefas e atribuições possam ser dotadas de operacionalidade, não uma funcionalidade inerte e sim uma sustentável.
  
Impregnar este processo de racionalidade é a essência da administração.


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