Para o presidente
do Banco Central (BC), Ilan Goldfajn, a maior sincronia de crescimento entre
Estados Unidos, Europa e Japão normalmente vem acompanhada de uma normalização
das taxas de juros no mundo, que deixariam de ser tão baixas.
'Como a recuperação
está vindo sem sinais de aumento da inflação global, isso está produzindo um
cenário benigno, de crescimento com juro muito baixo. Provavelmente isso não
vai durar para sempre e os juros terão de voltar', disse Ilan em entrevista
coletiva após participar das Jornadas Anuais de Economia, no Banco Central do
Uruguai.
Em sua
apresentação, Ilan citou que o risco de problemas financeiros, decorrentes da
reversão desse quadro externo benigno, é maior do que algum problema decorrente
do lado real da economia, como uma queda no preço das commodities. Segundo o
presidente, esse risco do lado real é menor, pois o crescimento da economia
global dá suporte ao preço das matérias primas. 'Normalmente quando o
crescimento global é robusto ele tende a sustentar os preços das commodities',
explicou.
Questionado sobre a
indicação de Jerome Powell para o comando do Federal Reserve (Fed), banco
central americano, Ilan afirmou que foi uma boa escolha e que o fato de Powell
já ser um membro do banco tornou a transição mais suave, algo que tende a
reduzir incertezas.
O presidente também
foi questionado sobre a recente alta do dólar e possível impacto na inflação.
Ilan explicou que o câmbio no Brasil é flutuante e que variações de curto prazo
não têm relação com as expectativas e projeções de inflação para 2018, 2019,
2020 e anos adiante.
Sobre o patamar de
reservas internacionais, de 20% do PIB, objeto de outro questionamento, Ilan
disse que o BC está 'confortável com esse patamar', assim como está
'confortável' com o atual volume de estoque de swaps cambiais. Os dois
instrumentos podem ser vistos como um seguro para momentos de incerteza.
Nas suas
considerações finais, Ilan falou da importância da solidez e liquidez do
sistema financeiro. Perguntado sobre questionamentos legais, como os feitos
pelo Tribunal de Contas da União (TCU) sobre operações de capitalização de
bancos públicos para cumprimento de regras de Basileia, Ilan afirmou que não
poderia tratar sobre casos específicos, mas afirmou que o BC está seguro sobre
o nível de capitalização do sistema bancário.
'Todos estão
caminhando para os níveis requeridos de Basileia. Não vejo, em nenhum dos
bancos, qualquer questão. Acredito que o sistema bancário é mais uma garantia
para o nosso futuro', disse.
Sobre a reforma da
Previdência, que foi ponto central de sua apresentação, Ilan voltou a falar,
após questionado sobre os riscos de não aprovação, que a política monetária não
olha o dia a dia, o mês o mês das questões de curto prazo e das decisões
legislativas.
'O que importa é
que as contas públicas estejam em ordem, pois isso tem impacto sobre o juro
estrutural. Quando menor essa taxa, menor o juro geral na média [da economia',
disse.
Ilan enfatizou,
mais uma vez, a importância de se perseverar nas reformas para que se garanta
inflação baixa e crescimento sustentado.
Por Eduardo Campos, no Valor Econômico
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