domingo, 12 de novembro de 2017

Ilan: Cenário externo benigno não é eterno e juros voltarão a subir


Para o presidente do Banco Central (BC), Ilan Goldfajn, a maior sincronia de crescimento entre Estados Unidos, Europa e Japão normalmente vem acompanhada de uma normalização das taxas de juros no mundo, que deixariam de ser tão baixas.
'Como a recuperação está vindo sem sinais de aumento da inflação global, isso está produzindo um cenário benigno, de crescimento com juro muito baixo. Provavelmente isso não vai durar para sempre e os juros terão de voltar', disse Ilan em entrevista coletiva após participar das Jornadas Anuais de Economia, no Banco Central do Uruguai.
Em sua apresentação, Ilan citou que o risco de problemas financeiros, decorrentes da reversão desse quadro externo benigno, é maior do que algum problema decorrente do lado real da economia, como uma queda no preço das commodities. Segundo o presidente, esse risco do lado real é menor, pois o crescimento da economia global dá suporte ao preço das matérias primas. 'Normalmente quando o crescimento global é robusto ele tende a sustentar os preços das commodities', explicou.
Questionado sobre a indicação de Jerome Powell para o comando do Federal Reserve (Fed), banco central americano, Ilan afirmou que foi uma boa escolha e que o fato de Powell já ser um membro do banco tornou a transição mais suave, algo que tende a reduzir incertezas.
O presidente também foi questionado sobre a recente alta do dólar e possível impacto na inflação. Ilan explicou que o câmbio no Brasil é flutuante e que variações de curto prazo não têm relação com as expectativas e projeções de inflação para 2018, 2019, 2020 e anos adiante.
Sobre o patamar de reservas internacionais, de 20% do PIB, objeto de outro questionamento, Ilan disse que o BC está 'confortável com esse patamar', assim como está 'confortável' com o atual volume de estoque de swaps cambiais. Os dois instrumentos podem ser vistos como um seguro para momentos de incerteza.
Nas suas considerações finais, Ilan falou da importância da solidez e liquidez do sistema financeiro. Perguntado sobre questionamentos legais, como os feitos pelo Tribunal de Contas da União (TCU) sobre operações de capitalização de bancos públicos para cumprimento de regras de Basileia, Ilan afirmou que não poderia tratar sobre casos específicos, mas afirmou que o BC está seguro sobre o nível de capitalização do sistema bancário.
'Todos estão caminhando para os níveis requeridos de Basileia. Não vejo, em nenhum dos bancos, qualquer questão. Acredito que o sistema bancário é mais uma garantia para o nosso futuro', disse.
Sobre a reforma da Previdência, que foi ponto central de sua apresentação, Ilan voltou a falar, após questionado sobre os riscos de não aprovação, que a política monetária não olha o dia a dia, o mês o mês das questões de curto prazo e das decisões legislativas.
'O que importa é que as contas públicas estejam em ordem, pois isso tem impacto sobre o juro estrutural. Quando menor essa taxa, menor o juro geral na média [da economia', disse.
Ilan enfatizou, mais uma vez, a importância de se perseverar nas reformas para que se garanta inflação baixa e crescimento sustentado.

Por Eduardo Campos, no Valor Econômico

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