sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Quando a corrupção é institucionalizada


Odebrecht, BNDES e petistas: uma parceria do barulho
Se algum dia a Justiça conseguir colocar um ponto final no escândalo do petrolão, encerrando todos os capítulos que formam o maior caso de Corrupção que já se teve notícia, ainda assim, restarão pontas desse thriller a serem amarradas para que toda a história tenha uma coerência conclusiva.
Um capítulo à parte e que merece ser aprofundado nessa trama ciclópica é justamente o que envolve a construtora Odebrecht e seus parceiros diretos de peraltices, o Partido dos Trabalhadores, via governo, e os poderosos bancos estatais, tendo à frente o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), à época vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, comandado, na ocasião, pelo já notório Fernando Pimentel.
Em 2016, auditoria prévia realizada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) apurou que, entre 2006 e 2014, o BNDES investiu, até onde se sabe, mais de R$ 50 bilhões para a realização de cerca de 140 obras no exterior. O mais incrível é que os empréstimos foram feitos para ditaduras do continente africano e para países da América Latina identificados como amigos dos governos petistas.
O grosso desses financiamentos camaradas foi bancado pelo Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) — ou melhor, amparo ao trabalhador estrangeiro. Mais sintomático ainda é quando se constata que todos esses gastos foram realizados sem a análise adequada sobre os riscos dessas operações portentosas. É de surpreender, se isso ainda é possível, que 82% dos recursos foram destinados à onipresente Odebrecht.
Para que todas essas façanhas fossem possíveis, o BNDES se transmutou de banco de fomento interno, que consta de seu próprio nome, para banco sem fronteiras. Para poupar a sociedade do enfado relativo às minúcias desses contratos intrincados, o caridoso governo daquela ocasião decretou sigilo total, por 30 anos, daquelas operações. Daqui a três décadas, a maioria dos personagens dessa epopeia certamente já estará em outro mundo, longe do alcance da lei terrena. Durante quase uma década à frente do BNDES, Luciano Coutinho levou o banco a desembolsar, em oferta de créditos variados, cerca de R$ 1,2 trilhão. Trata-se de um valor superior ao PIB de muitos países do planeta.
O caso da construção do Porto de Mariel e do aeroporto de Cuba é o mais emblemático, não pelos valores envolvidos, pequeno diante de todo o esquema, mas pelo envolvimento direto de Lula, Marcelo Odebrecht e governo cubano. Reunidos em Havana, ao som das rumbas e dos mambos, e sob os efeitos do rum, o trio de magnânimos decidiu, entre uma baforada e outra de charutos, de que forma o dinheiro dos brasileiros, via BNDES, seria derramado na ilha dos Castro.
Pesquisa sobre os negócios da construtora Odebrecht atesta: nos países sérios, a empresa aparece em todos os jornais com o esquema de Corrupção descrito em detalhes; nas nações em que a Corrupção tem se ajustado entre os políticos, a companhia prospera. O Brasil está na linha, pronto para estabelecer de que lado vai ficar.

Por Ari Cunha, no Correio Braziliense

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