terça-feira, 15 de novembro de 2016

Sobre os governos estaduais: ineptos e irresponsáveis.


Os governos estaduais destruíram as unidades da federação. Promoveram a corrupção e a gastança generalizada dos recursos públicos. Perdulários, ineptos e incompetentes para promover as reformas estruturantes, agora pleiteiam que a União pague a conta pelas irresponsabilidades fiscais que perpetraram.   
Dívidas dos estados e reeleição
Maia esteve em almoço, no último sábado, na casa de Renan, com a presença do presidente Michel Temer
Em meio à pior crise econômica vivida pelos estados, o presidente Michel Temer almoçou no sábado na casa do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para discutir o assunto. O encontro teve a presença também do comandante da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), do líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE) e do expresidente José Sarney.
Participaram do almoço cerca de 10 pessoas, entre eles ministros do Tribunal de Contas da União (TCU). Temer está empenhado em encontrar uma solução para tirar as unidades da Federação do buraco. Na última semana, o presidente esteve reunido ao menos três vezes com o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, para tratar da situação do estado. Pezão enfrenta uma série de protestos contrário a medidas anunciadas neste mês, que incluem o aumento da contribuição previdenciária dos funcionários públicos estaduais para 30%.
O prédio da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), onde o pacote de austeridade será votado, está cercado por grades para evitar novos atos de vandalismo. O presidente não cogita intervenção federal no estado, mas trabalha para achar medidas que podem ser votadas, como o projeto de securitização da dívida ativa dos estados, do deputado Vicente Cândido (PT-SP).
Rodrigo Maia, que tenta viabilizar sua candidatura à reeleição na Casa, disse que este tema não foi tratado no encontro. Segundo o presidente da Câmara, a única referência ao assunto foi feita pelo presidente do Senado, anfitrião, antes mesmo da chegada de Temer, que reafirmou a posição sobre um parecer do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, a respeito do mandatotampão. 'Não se tratou de pareceres. Renan apenas reafirmou a posição dele de que o parecer do barroso é brilhante, irretocável', disse Maia.
O parecer de Barroso, de 2008, defendia que o senador Garibaldi Alves (PMDB-RN) poderia concorrer à reeleição para a presidência do Senado já que havia sido eleito para um mandato-tampão. Ele substituiu Renan, que teve de abrir mão do cargo no anterior para evitar a cassação do mandato.A Constituição veda a reeleição para presidentes da Câmara, do Senado e membros da Mesa, no decorrer da mesma legislatura. (JC e PTL)
Do Correio Braziliense
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