segunda-feira, 28 de novembro de 2016

“Planejar muito antes sobre o que fazer nas cidades e na sociedade”


1. Arquitetura é uma questão política. Objetivamente, nossa maior preocupação deve ser nesse campo. Nós devíamos procurar influir cada vez mais para que a visão política se sobressaia em relação aos projetos. Ou seja, a ideia é pensar e planejar muito antes sobre o que fazer nas cidades e na sociedade de um modo geral. Em resumo, nós estamos aqui, como arquitetos ou em qualquer profissão, para resolver problemas. O que há são sempre problemas, e a forma como pensamos neles e nos planejamos para resolvê-los nos define politicamente. 
         
2. Todo mundo sabe o que representa, desde as nossas origens, a ideia de habitar um lugar. O que temos visto é a degenerescência dessa extraordinária forma de conhecimento que é a arquitetura e o urbanismo. O que há é a desastrada falta de planejamento na ocupação dos territórios, principalmente entre nós.  Estamos condenados a transformar sempre ideia em coisa, porque você só vê coisas e não pode ver as ideias. É uma questão curiosa, enquanto indagação sobre o que se chama de público e de privado. Para a arquitetura, não há privado. Se há espaço, é público.
        
3. Esse espaço é o que costumamos chamar de “universidade”. É onde, construído por nós, conversamos uns com os outros. É, provavelmente, esse espaço, a razão da construção da cidade. Na Bienal de Arquitetura de Veneza de 2012, o tema, muito apropriado, era “Common ground” (terreno comum, em tradução livre). Poderíamos dizer que um objeto primordial da arquitetura seria amparar a imprevisibilidade da vida. Não é necessário você saber de antemão o que vai fazer: pode ir ao bar encontrar com um amigo e depois ir ao teatro assistir a uma peça que lhe foi sugerida e depois pegar o metrô para estar em casa em dez minutos. Sustentar essa imprevisibilidade, com transporte público, não é apenas conforto, mas ampliar o desfrute da cidade. É ampliação do espaço público, sob todos os sentidos, inclusive quando constrói a habitação. Não se sabe quem vai morar lá. A melhor virtude de uma “casa” é o endereço.

Paulo Mendes da Rocha, em O Globo.
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O planejamento é uma necessidade!
Coleção Quasar K+: 

Livro 1: Quasar K+ Planejamento Estratégico;
Livro 2: Shakespeare: Medida por medida. Ensaios sobre corrupção, administração pública e administração da justiça;
Livro 3: Nikolai Gogol: O inspetor geral. Accountability pública; Fiscalização e controle;
Livro 4: Liebe und Hass: nicht vergessen Aylan Kurdi. A visão de futuro, a missão, as políticas e as estratégias; os objetivos e as metas.


O que é a metodologia Quasar K+ de planejamento estratégico?

QUASAR K+ é uma metodologia que procura radicalizar os processos de participação cidadã através de três componentes básicos:
a.Planejamento;
b.Educação e Teatro;
c.Participação intensiva.

Para quem se destina a ferramenta?

A metodologia QUASAR K+ foi desenvolvida para se constituir em uma base referencial tanto para as pessoas, os indivíduos, como para as organizações. Portanto, sua utilização pode ensejar a modernização desde o simples comércio de esquina ao grande conglomerado corporativo. Mas, também, os projetos de crescimento e desenvolvimento individuais, a melhoria das relações familiares...

Fazendo uso da metodologia QUASAR K+ poderemos descortinar novos horizontes nos habilitando a fazer mais e melhor com menor dispêndio de recursos.

Qual a razão desta metodologia?

Nas democracias modernas as sociedades se mostram tanto mais evoluídas e sustentáveis quanto mais aprimoram a qualidade da participação na vida organizacional, política e social.

Para que a participação se revista de qualidade se faz necessário dominar um conjunto de técnicas e instrumentais capazes de impregnar o processo de maior eficácia.

É deste contexto que emerge a metodologia QUASAR K+: disponibilizar técnicas específicas ancoradas em valores e princípios da educação e do teatro, incorporando - como eixo estruturante - as ferramentas do planejamento.

Portanto, é uma metodologia que busca assegurar qualidade à consecução dos objetivos, estratégias e metas traçados.

Por conseguinte, a aplicação da tecnologia possibilitará que nossa inserção e participação nos ambientes de estudo, trabalho, entretenimento e moradia, se verifique de maneira progressivamente mais satisfatória. Ao mesmo tempo em que nos empodera:

- eleva a autoestima – na medida em que tomamos consciência da evolução de nossa capacidade produtiva, da habilidade adquirida para interagir e contribuir com a família, o grupo social, a organização, a sociedade;

- incorpora ganhos sociais para a família, a escola, a instituição em que trabalhamos e a comunidade onde moramos, considerando que os produtos e resultados de nossa intervenção direta passam a ostentar qualidade diferenciada, mais fina, apurada e consentânea com as aspirações por um mundo melhor e mais justo.

De maneira estruturada, o livro enfoca:
- Planejamento e Administração
- O setor público
- Empreendedorismo & iniciativa privada
- Participação intensiva & terceiro setor
- Cidadania
- Qualidade Total
- Educação & Teatro

Para saber mais sobre o livro, clique na capa.


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