segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Participação e democracia


A maioria dos projetos governamentais ressente a ausência - quando não graves distorções, de um componente extremamente importante para a viabilização de empreendimentos que atendam às justas demandas da população: a participação comunitária.

As palavras "participação" e "transparência" talvez sejam as mais presentes nos manifestos de todas as correntes políticas. Foram emolduradas, se volatizaram e hoje guardam significados distorcidos, expressando conteúdos disformes, antagônicos aos originalmente estabelecidos. 

Conforme seja o período histórico, a participação popular assume uma nova faceta. O populismo de Vargas foi a caracterização mais latente do paternalismo que concebe o governo como o senhor absoluto das soluções, relegando às comunidades um papel abominavelmente passivo.

Na década de 60, os próprios Centros de Cultura Popular da União Nacional dos Estudantes incorreram no equívoco de considerar o povo mero receptáculo de valores e conteúdos, nunca emissor ou fonte originária do conhecimento e do saber. Este quadro se deteriorou substancialmente na década de 70. A ditadura reinante cerceava as possibilidades de debates, discussões, intercâmbio, troca de ideias. Aventar soluções alternativas que escapassem ao padrão estabelecido significava descortinar uma realidade de perseguições, exílios e desterros quando menos.



É deste período os procedimentos metodológicos que primavam pela externa centralização. Os projetos eram calhamaços enciclopédicos que despencavam nas unidades da federação praticamente concluídos. Os recursos financeiros já chegavam aos municípios com aplicação determinada. Se o que afligia a cidade era, por exemplo, um surto de meningite, os recursos chegavam – carimbados - para aplicação em iluminação pública. Se o prefeito, a autoridade municipal, era solenemente ignorado na eleição de prioridades, o que dizer, então, das comunidades?!

Para incrementar o absurdo circunstancial essa concepção político-metodológica tinha como maior fonte patrocinadora as próprias agências internacionais de fomento ao desenvolvimento.

Foi o reinado dos tecnocratas, dos gabinetes refrigerados, das soluções artificiais que desprezavam as comunidades locais. A ditadura política na estrutura estatal atendia pelo nome de centralismo.


Sucateado, o estado brasileiro ainda amarga os efeitos da ineficácia. Autoritário, perdulário, impermeável aos avanços da sociedade, segue como um mamute, impassível ao seu nobre destino de dar guarida às transformações necessárias, incapaz de se incorporar como instrumento do desenvolvimento e do progresso.

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