sábado, 15 de outubro de 2016

Selecionar sim, destruir não


O processo de selecionar os mais capazes é uma conquista do estado democrático que assim se viu livre do fisiologismo e clientelismo políticos, estruturando a meritocracia.

No aparelho de estado os concursos públicos concorrem para qualificar os serviços e produtos prestados à população.

Todavia, selecionar quadros deve ser um processo natural de construção da democracia e da cidadania, e não uma panacéia confinada em si mesmo como ocorre no vestibular, processo de ingresso no ensino superior público e privado.

Ao analisarmos o vestibular pretendemos, na realidade, desconstruir sistemáticas perversas de seleção, mecanismos bastante comuns no serviço público.

O processo de ingresso no ensino superior brasileiro se tornou um paradigma que transcende o meio acadêmico e, de certa forma, galvaniza a opinião publica nacional. Falar em vestibular tornou-se um martírio para grande parte das famílias brasileiras - sobretudo as mais pobres que percebem como ninguém o funil garroteador que representa este exame de seleção.



Ocorre que o vestibular - e o que vem a seguir está mais que comprovado - não conseguiu atingir o objetivo a que se propôs, qual seja, o de selecionar os candidatos mais habilitados, mais capazes e preparados para ingressar na universidade. O processo adotado para estabelecer quem frequentará uma escola superior no país caducou.

Em entrevista à imprensa nacional, o então reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Prof. Aloísio Teixeira, foi categórico ao afirmar que o vestibular não é capaz de aferir a capacidade de um aluno. Na ocasião o reitor da UFRJ elegeu como uma das metas prioritárias de sua gestão acabar com o vestibular. E complementou afirmando que o vestibular “constitui uma barreira intransponível para as famílias de renda menor".

Destaque-se, portanto, que - não bastasse se constituir num instrumento ineficiente e ineficaz para aferir o grau de conhecimento dos candidatos - o vestibular atua ainda como uma muralha, uma barreira social, quando impede ou limita de maneira determinante que os filhos das classes menos favorecidas alcancem um lugar na academia.


Um dos mais destacados políticos brasileiros trata do tema com singular sinceridade. Professor universitário, um dos poucos a galgar o posto de reitor de uma das mais importantes instituições de ensino superior do país, a Universidade de Brasília, ocupou a chefia do executivo do Distrito Federal, elegeu-se senador da República e foi ministro da educação do primeiro governo Lula (Luis Inácio Lula da Silva). Cristovam Buarque é uma personalidade prestigiada e com larga experiência. Não faz muito tempo, em entrevista à imprensa, questionado se conseguiria passar em um exame vestibular respondeu com franqueza: “possivelmente não”.

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Quatro volumes abordando as mais belas lendas da mitologia greco-romana.



6) O maior dramaturgo russo de todos os tempos: Nicolai Gogol – O inspetor Geral



7) O maior dramaturgo da literatura universal: Shakespeare – Medida por medida



8) Amor de elefante



9) Santa Dica de Goiás



10) Gravata Vermelha



11) Prestes e Lampião



12) Estrela vermelha: à sombra de Maiakovski



13) Amor e ódio



14) O juiz, a comédia



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16) Tiradentes, o mazombo – 20 contos dramáticos



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I – Coleção Educação, Teatro e Folclore (peças teatrais infanto-juvenis): 

II – Coleção Infantil (peças teatrais infanto-juvenis): 
Livro 8. Como é bom ser diferente 

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IV – Coleção Educação, Teatro e História (peças teatrais juvenis): 

V – Coleção Teatro Greco-romano (peças teatrais infanto-juvenis): 

B - TEORIA TEATRAL, DRAMATURGIA E OUTROS
VI – ThM-Theater Movement: