terça-feira, 22 de julho de 2014

Tecnologia usa lixo para imprimir objetos em 3D


Lixo
Vanessa Daraya, de INFO Online
O estudante do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) Sidhant Pai criou a Protoprint, um material sustentável para impressoras 3D. A matéria-prima usada pela máquina é feita de plástico reciclado.
Pai pesquisava por tecnologias de reciclagem de baixo custo quando seu pai começou a se interessar por impressoras 3D. Foi quando o estudante percebeu que a matéria-prima usada nas máquinas é feita de filamentos de plástico, material muito comum em lixões.
Depois de um breve período de pesquisa, Pai fez uma parceria com a cooperativa SWaCH, que emprega catadores de lixo, para coletar garrafas de plástico usadas.
Os catadores precisam recolher garrafas de plástico usadas para armazenar xampu, detergentes, medicamentos, entre outros produtos. Depois, levam para o laboratório da Protoprint perto do lixão.
Após os catadores recolherem as garrafas, é necessário lavar a fragmentá-las em uma máquina. A próxima etapa do processo é derreter e enrolar o plástico em bobinas de filamento próprias para a impressão 3D.
O trabalho pode beneficiar também os catadores de lixo. Na Índia, os revendedores costumam pagar apenas 15 centavos de dólar por quilo de lixo. Muitas vezes, os catadores não conseguem nem um dólar por dia. Mas a iniciativa da Protoprint afirma que pretende pagar entre 15 e 20 vezes mais pela mesma quantidade de plástico.
O grupo está em na fase final do lançamento do protótipo. Eles planejam começar a produção comercial até o final do ano. O quilo do filamento reciclado custará 13,50 dólares. Já o filamento vendido normalmente custa 30 dólares.