segunda-feira, 7 de julho de 2014

O que anseia o Brasil?



Nas últimas décadas as instituições brasileiras têm passado por aguda crise de identidade.

Não há mais um ponto seguro onde se possa fixar a vista. Esquadrinhando o horizonte o que salta aos olhos são cenários disformes, grotescos, uma mistura com elevado teor de indecência e licenciosidade. E nada, absolutamente nada, parece escapar desta ópera-bufa. Não importa se a instância é municipal, estadual ou federal; tão pouco se o poder encontra-se na esfera do executivo, legislativo ou judiciário. Corre a impressão de que o aparelho estatal foi tomado por um miasma nauseabundo, um plasma contagioso, um buraco negro que consome os esforços e iniciativas para remediar a situação.

Há problemas de toda ordem: lerdeza; gigantismo; sobreposição de órgãos, tarefas e atribuições; ineficácia, crônico viés perdulário, e uma endemia que gangrena e leva à putrefação do corpo institucional.

Neste contexto, como esperar que alguma coisa funcione a contento? Daí a insegurança generalizada, o ineficaz sistema de ensino, o caos na saúde pública, a infra-estrutura física aos frangalhos, o tecido social vilipendiado pela onipresença das bolsas-esmolas,...

Crise institucional sacramentada, um setor específico parecia gravitar sobre o mar de lama, mantendo-se imune à sujeira do lodaçal que emporcalha o país: o Corpo de Bombeiros.

Ao contrário de todas as demais guarnições militares, os bombeiros não foram criados para tirar e sim para salvar vidas. Sua existência remonta ao século 27a.C. quando, na Roma antiga, o imperador Augusto criou o primeiro grupo de combatentes do fogo, os “vigiles”.

De lá para cá, em todos os lugares do mundo, os bombeiros têm dado exemplos e mais exemplos de bravura, destemor e heroísmo, não raro colocando em risco e perdendo as próprias vidas para salvar pessoas que sequer conhecem. 
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