domingo, 31 de agosto de 2014
sábado, 30 de agosto de 2014
Comercial institucional - saúde: Obesidade
sexta-feira, 29 de agosto de 2014
Comercial institucional - saúde: Mortalidade infatil
Este filme de Lifebuoy, criado pela Borghi/Lowe e agências parceiras em Mumbai, versa sobre os altos indices de morte entre as crianças decorrentes de infecções oriundas de falta de condições de higiene.
Avaliação.
Uma avaliação precisa e criteriosa é o instrumento capaz de
assegurar navegabilidade em mares tão revoltos. Impõe a diferença entre os que
singram os mares e adornam, e os que – com segurança – chegam ao bom cais.
Medida é simplesmente a quantificação de algo, é
corresponder aos objetos de interesse, números, dados, informações e
ordená-las.
Já avaliação
transcende a simples informação numérica, é muito mais que uma mera medida.
Quando, utilizando uma fita métrica,
verificamos que o quadro negro mede oito metros de comprimento por um e meio de
largura, estamos extraindo uma medida. Mas quando informamos que o quadro negro
não passa pela porta da sala de aula, já estamos avaliando.
A avaliação deve ser um processo
importante para os gestores, mas também para a comunidade.
Permite verificar se as metas estão sendo
adequadamente atingidas, estimulando ou refreando o ritmo da caminhada.
No caso específico dos empreendedores e
servidores, devem compreender o conceito de avaliação não como tem sido interpretado
até aqui, como uma mera e reles medida, um instrumento de punição, um açoite na
mão de feitor. O conceito de avaliação compartilhado por empregados, servidores
e gerentes deve ser aquele que defina o instrumento como um processo maior, em
que a nota, a medida, faça parte de um conjunto de componentes e referências que
se complementam uns aos outros. Deve propiciar ao servidor a oportunidade de
verificar, com absoluta clareza, o quanto tem assimilado de conteúdos, de
conhecimentos, o quanto tem melhorado a performance, e se deve se esforçar
mais, e em que direção, prazo, intensidade e profundidade, conforme sua
condição específica.
Mas para que isto ocorra, o servidor deve
ser chamado à participação em setores antes reservados exclusivamente ao staff.
O chefe e o gestor sempre avocaram a si a tarefa de definir o que o servidor
deve aprender, como, quando e com quem. Hoje isto não é mais aceitável. A
sociedade avançou no sentido de assegurar direitos. Além do mais, se o servidor
percebe abertos os canais de participação, assume-se como componente importante
do processo, aprofunda os vínculos e compromissos com a aprendizagem, com seus
agentes e com a instituição. É a educação maiúscula, aquela com conteúdo,
direção e sentido.
Isso nada tem a ver com o democratismo, a
falta de autoridade, a completa ausência de limites e parâmetros, a mais pura
libertinagem que tem assolado grande número de instituições, sobretudo as de
ensino, enxovalhando a relação educador-aluno, servidor-gestor,
cliente-empreendedor, trazendo prejuízos dificilmente reparáveis.
A educação maiúscula a que me refiro tem a
ver tão somente com a busca por melhores resultados, com a qualificação da educação
e da participação, com o aprimoramento do processo de interlocução, com a
necessidade de envolver e satisfazer todos os atores atuantes. A educação maiúscula
deve se ocupar em responder e estar em consonância com as expectativas da
sociedade.
Enganam-se os que, conformando-se com uma
mera medida – uma nota negativa – imaginam que seus avaliados não sejam
capazes. O fato de não dominarem um saber específico, não os tornam cegos e
néscios. É preciso atentar para o conhecimento que só eles detêm, fruto dos
valores compartilhados por sua geração, oriundo das culturas familiar, laboral
e da comunidade em que vivem. Esses elementos, apropriados pelo gestor, podem
emprestar às tarefas e atividades a dinâmica e o interesse perdidos em algum
lugar do caminho entre a casa e o trabalho.
Neste contexto, os servidores com menor
índice de aproveitamento devem receber, da parte do gestor, um acompanhamento
mais amiúde, mais específico, mais solidário, de modo que se sintam em
condições de acompanhar o ritmo dos colegas de trabalho.
Uma nota de per si, jamais poderá ser
tomada pelo gestor como uma avaliação universal, total e completa. Zero ou dez,
com todos os seus intermédios, é uma medida que expressa apenas parte do
contexto. O gestor compromissado deve se municiar do maior número possível de
medidas e referências para que possa compor um universo adequado.
Da parte do gerente, é preciso considerar
que mesmo a mera medida, mesmo a nota solitária e fria, quando revela o
fracasso de um trabalhador, pode estar na realidade escondendo o fracasso do
gestor. Do gestor que não tem abertura, do administrador arrogante que não
consegue interagir com o servidor e com a equipe.
Para o gestor, a avaliação deve ser um
instrumento que possibilite a permanente simbiose ação-avaliação crítica-ação aprimorada-avaliação crítica-ação... É
esta dinâmica a engrenagem capaz de manter os agentes público e empresariais em
correspondência com o que deles se espera.
E aqui importa ressaltar a diferenciação
entre eficiência e eficácia.
O gerente que rigorosamente observa as
regras e procedimentos, deixando atualizado o livro de ponto; observando os
horários de início e término das atividades; cuidando religiosamente das
rotinas; participando de todas as reuniões de planejamento e avaliação, estará
sendo deveras eficiente. Mas só estará sendo eficaz se conseguir, de fato,
fazer acontecer, gerar produtos e resultados com a qualidade estipulada na fase
de planejamento.
É óbvio ululante que boa parte de nossos
gestores e de nossas instituições não se pautam pela eficácia. Conformam com a
eficiência esterilizada dos cemitérios. Como os túmulos caiados de que falam as
escrituras sagradas. Alvos e límpidos no exterior, mas putrefatos por dentro.
Também a comunidade deve ser chamada a
participar com maior intensidade desse rico processo de avaliação. Não só os
clientes e beneficiários diretos, mas as forças vivas que atuam na comunidade:
lideranças classistas, populares, sindicais, religiosas,...
Antônio Carlos dos
Santos, criador da metodologia de planejamento estratégico Quasar K+.
quinta-feira, 28 de agosto de 2014
Educação e participação nos projetos governamentais
O processo de ‘participação’
nos projetos governamentais incorpora - como um de seus pilares de sustentação
- a educação comunitária. Esta relação, ao longo da história, assumiu diversas
configurações, se moldando aos diferentes ciclos da administração pública. Na
década de 60 vivia-se a euforia desenvolvimentista e as propostas de
participação não lograram êxito.
Na década seguinte, a participação
impositiva se mostrou inconsistente e sucumbiu antes mesmo do sistema
autoritário que lhe deu origem.
Mas o campo não se mostrou estéril por
todo o tempo e muitas experiências de participação se mostraram exitosas,
produtivas, traspassaram o tempo e se tornaram referências para novas incursões.
Uma das experiências mais expressivas
ocorreu no nordeste do país, sob a orientação de Francisco Julião. No ano de
1958 as ligas Camponesas contavam com 3.000 líderes, representando um universo
de 50.000 camponeses. Isto considerando a realidade local, caracterizada ainda
hoje – muitas décadas depois - pelo coronelismo e voto de cabresto.
Em 1974, a UNESCO avançou na proposta de
educação de base estabelecendo como objetivo a "conquista de conhecimentos, valores e atividades que permitissem
às populações pobres caminhar na direção não só do desenvolvimento do
pensamento e dos meios de relacionamento, mas também do desenvolvimento (...) a
partir do conhecimento e compreensão do ambiente físico e dos processos
naturais de vida nesse ambiente".
A Igreja Católica - por sua imersão nos
movimentos sociais - tem, nas ultimas décadas, contribuído para a supressão das
abordagens pontuais e fragmentárias, auxiliando na identificação de modelos
mais amplos e democráticos, que compreendem os sistemas em sua integralidade e complexidade.
Neste contexto, a unidade educacional
enquanto Instituição não tem ajudado muito. Até o ensino médio, parte
considerável do professorado é leiga, mal remunerada, vivendo em condições de
subsistência, agentes desmotivados para o exercício desta nobre função de
recriar e irradiar o saber.
Nas áreas periféricas das cidades e nas
zonas rurais, as instalações físicas das escolas estão mais para um “Deus nos
acuda!”. As condições sanitárias são insustentáveis. As salas são mal
iluminadas, insuficientemente arejadas, banheiros que contribuem para a
disseminação de doenças, manutenção se limitando a impedir que a edificação
desabe sobre a cabeça dos alunos. E ainda assim, não são raros as notícias
dando conta de desabamentos e ruína das escolas públicas.
Do mesmo modo os conteúdos são - via de
regra - inadequados, desconectados da realidade concreta, com forte carga de
formalidade e ortodoxia.
No ensino superior, se as instalações físicas encontram-se num
patamar mais adequado, o substrato pedagógico encontra-se emoldurado, engessado
pelas ideologias ultrapassadas do século passado, e que assombram na onipresença
dos novos caudilhos bolivarianos, as figuras oblíquas que impedem a América
Latina de adentrar o século XXI.
A escola tem um papel muito mais
importante, de dimensões muito maiores que os atualmente estabelecidos. Por ser
um equipamento comunitário, deve se estender para algo que lembre um Centro de
Referência da Comunidade, ampliando sua clientela para além dos alunos e pais
de alunos, assistindo toda a comunidade. Novas estruturas, práticas e rotinas
devem ser estabelecidas. A programação deve contemplar, além da educação
formal, o esporte e o lazer, a cultura e o meio ambiente, mas, sobretudo,
processos que radicalizem a participação social, a conscientização sobre os
problemas que incidem sobre a comunidade. Deve se constituir num centro de
pesquisa, estudo e difusão da arte e da cultura local, viabilizando condições,
apropriando o saber popular para melhor difundir o científico.
Todavia, sequer as limitadas atribuições
institucionais da escola são efetivamente compridas. Não seria então um sonho
bem distante da realidade imaginar este novo universo?
Talvez. Mas também não foi um sonho de épocas
passadas imaginar que o homem pudesse, singrando os mares, descobrir novos
continentes? Não foi um sonho, por um longo tempo, imaginar a humanidade conquistando
o espaço e deixando esculpidas na lua suas largas pegadas?
São os sonhos que movimentam a humanidade,
que dão asas às mais árduas e sofridas conquistas. Transformar a escola
ultrapassada em um centro de referência comunitária é um daqueles sonhos que
exigem persistência e determinação. E, sobretudo, comprometimento dos que, de
fato, se importam com os destinos do país.
Antônio Carlos dos
Santos, criador da metodologia Quasar K+ de Planejamento Estratégico e a
tecnologia de produção de teatro popular Mané Beiçudo.
quarta-feira, 27 de agosto de 2014
As equipes de trabalho
QUALIDADE
No livro Quality is Free, Phillip Crosby
afirma que a "qualidade das organizações depende da qualidade das
pessoas".
Não são poucos os que valorizam as
modernizações que enfatizam tão somente aquisições de máquinas e equipamentos, retrofit
e novos cenários físicos, informatização, terceirização, relegando a um enésimo
plano a adoção de eficazes políticas de recursos humanos.
Motivadas e capacitados, as pessoas são
capazes - mesmo ante condições extremamente adversas - de viabilizar meios e
condições para solucionar problemas, melhor aferir a qualidade dos produtos,
aumentar a produtividade, reduzir os desperdícios, produzir melhor com menor
tempo e custos.
No trabalho, em busca da qualidade, é
importante que trabalhemos com grupos, mas perseguindo seu estágio mais aprimorado
e evoluído, as Equipes de Trabalho.
CONSTITUIÇÃO
Há uma infinidade de critérios a subsidiar o processo de definição
dos integrantes das Equipes de Trabalho:
·
formação acadêmica
·
experiência anterior
·
interesse pessoal
·
disponibilidade
·
responsabilidade, etc.
Mas, de todos que se possa estabelecer, um
merece especial destaque: a motivação.
As Equipes são constituídas por pessoas.
Na análise psicológica encontramos os céticos, os amargos, os desiludidos, os permanentemente
de mal com a vida, os individualistas, os egocentristas, os incapazes de assumir
erros, os incompativeis com a realização da autocrítica, os arrogantes e
presunçosos, os carreiristas, ...
Mas para trabalhar em Equipe é necessário
desprendimento, motivação, vontade para realizar e fazer acontecer, ser um
abnegado da partilha e da solidariedade. Para superar obstáculos complexos, é necessário
cantar com determinação os versos de Martí "...
a melhor forma de dizer é fazer", e os de Rodoux Faugh "... fazer com energia de mil sóis e
com o amor de mil amantes".
Já participei de trabalhos em que se
privilegiou a idade na composição da Equipe. Os jovens têm menor resistência às
inovações, mais ousadia e determinação, vícios e paradigmas mais voláteis,
criatividade a flor da pele. Tudo isso procede, a experiência comprova! Como
também é correto afirmar que as idades biológica e emocional não guardam relação
de proporcionalidade temporal. Há jovens
de 20 anos com a mente já envelhecida, e idosos de 80 anos rejuvenescidos para
a vida e o trabalho.
O fundamental é que as pessoas queiram
fazer compartilhando, interagindo, respeitando.
ENVOLVIMENTO E PARTICIPAÇÃO
Das diversas formas de trabalho coletivo,
a Equipe de trabalho é sem dúvida a mais evoluída. Aqui os graus de mobilização
e participação atingem escala máxima. É diferente dos Grupos de Trabalho, onde
a interação varia de intensidade conforme sejam as tarefas desenvolvidas, e a
participação decorre do grau de competência. Outra característica dos Grupos é
que as decisões se dão por maioria.
Já nas Equipes de Trabalho o envolvimento
dos integrantes entre si e a equipe se reveste de integralidade. A participação
é livre, por isso intensa. As decisões ocorrem por consenso, o que alimenta a
responsabilidade de todos para com os resultados. Aqui todos participam da
definição das metas e objetivos e as interações são permanentes.
SINERGIA
Numa combinação química, a junção de dois
elementos origina um terceiro, completamente diferente. Ao reunirmos três
átomos de oxigênio, obtemos um produto novo, o ozônio.
Numa combinação de pessoas ocorre algo
semelhante. A Equipe de Trabalho está longe de ser a mera adição aritmética de
seus integrantes. A interação das diferentes pessoas desencadeia um processo
que chamamos Sinergia. O choque dos
valores, experiências e das ideias individuais, com seus arcabouços e
amplitudes diferenciados, adentra num sistema de confrontação e posterior
equilíbrio, se amplificando, resultando em produtos e resultados de qualidade
exponencialmente mais elevada.
Porém isso só ocorre quando os integrantes
estão efetivamente envolvidos e mobilizados, constituindo uma unidade orgânica,
a Equipe de Trabalho.
GERENCIAMENTO
Em qualquer organização o processo
gerencial corresponde à função de:
·
comandar
·
coordenar
·
controlar
·
orientar
·
avaliar e
·
retroalimentar
Corresponde ainda a função de interagir as diversas unidades institucionais
responsáveis pela execução dos serviços, integrando suas ações.
Para o gerente, o grande desafio é abdicar
das práticas fáceis de gerenciamento, cujas bases - ainda que ignoradas, estão
assentadas no autoritarismo.
Ao gerente da qualidade é imposto um novo
desafio: o equilíbrio de usar a autoridade sem ser autoritário.
No gerente autoritário algumas
características são bastante definidas:
1. As regras e regulamentos são inquestionáveis. Constituem um fim em si, rituais dogmáticos a serem observados com obstinação doutrinária.
2. A obediência e o respeito são características fundamentais, guardadas com renovado fervor.
3. A autoridade é um ente como que metafísico, jamais se permitindo qualquer atitude de questionamento. A submissão é completa em relação ao superior, mas em relação aos hierarquicamente em posição inferior, exerce uma postura dominadora.
4. Vive enquadrado, comprimido, sempre em busca de um bode expiatório para liberar sua agressividade.
5. Como desconhece a dimensão do equilíbrio, tende sempre aos extremos. O raciocínio se move em dicotomias, é sempre oito ou oitenta.
6. As modificações o incomodam sobremaneira. Agarra-se às âncoras que encontra para impedir o movimento.
7. Para compensar a carga de agressividade que impõe aos subordinados, estabelece interregnos de gratuita generosidade, concedendo pequenos favores e privilégios.
É natural que, atuando desta forma, o
gerente acabe garroteando seus subordinados, confinando-os a uma camisa de
força que embota a criatividade e a interação, limitando em muito os graus de
liberdade. Decorre um sentimento de responsabilidade restrito ao trivial, ao
eminentemente necessário. Um ambiente de insegurança se estabelece quando as
rotinas sofrem abalo ou ruptura, e a dependência ante a gerência é explicita.
DIMENSÕES
A ação gerencial é uma convergência de basicamente quatro
dimensões:
·
Técnica
·
Administrativa
·
Interpessoal
·
Política.
A primeira pressupõe a escolha da
tecnologia mais adequada para enfrentar com sucesso a situação-problema.
Na segunda dimensão - a administrativa, o
gerente emprega sua experiência para, delegando tarefas e ações aos integrantes
da equipe, alcançar os objetivos e metas programados, se valendo de seu papel
de educador: orientando, avaliando, promovendo o feedback. Vale-se de um
conjunto de fluxos e rotinas, quase sempre limitantes, carentes de permanente
adequação. Sobre as demais dimensões refletiremos a seguir.
CONFLITOS
Administrar pessoas é administrar
conflitos. Desta forma o conflito deve ser identificado, debatido e
solucionado, para que deste processo se originem lições para toda a Equipe.
Nas organizações ainda é comum o
escamoteamento dos conflitos, o "empurra com a barriga", a política
do "acumular forças para derrotar o inimigo".
Nada mais antiprodutivo e falacioso.
O conflito pode se transformar num
poderoso instrumento de educação da Equipe. Pode se constituir num insumo
importante no processo de conhecimento e crescimento de cada um, desde que
preceda a postura de que "ganham
todos". Nas discussões não deve existir um perdedor. O debate será
sempre dirigido no sentido de criar um novo ambiente. As discussões serão
claras e diretas, abertas e francas, sempre fraternas, pois as posições
antagônicas originarão uma ideia superior, construtiva para as relações
interpessoais e para a Equipe.
As posições consolidadas, intransigentes,
preto no branco, as verdades absolutas não se aplicam no jogo democrático. As
regras que valem aqui são as do intercâmbio, do compartilhamento, do
desprendimento, de reconsiderar os próprios pontos de vista para fazer brotar a
solução coletiva. Este modelo implica que os integrantes estudem com profundidade
os assuntos em questão para que as discussões não resvalem para a mediocridade
e o falso academicismo.
Não só os problemas se resolvem de melhor
maneira, mas a própria equipe se revitaliza, se renova, se refaz a cada dia.
Não existe inovação sem criatividade.
A tendência de grande parte das pessoas é
considerar a criatividade como algo alienante, que abstrai a realidade, uma
espécie de ilusionismo mediúnico a amortecer a concretude, algo fora do alcance
das pessoas comuns. Definitivamente, isto não procede.
A criatividade nada mais é que a
capacidade de manter o pensamento livre, desobstruído para descobrir o que está
encoberto, para poder identificar o que é novo e transformador. Uma claridade
que nos auxilia a diferenciar o joio do trigo, o discernir a substância do adereço.
A criatividade não é uma espécie de
encantamento, algo místico que se adquira por hereditariedade ou benção dos
céus. É um insumo palpável, bem concreto, que se domina com os estudos e a
prática, o exercício.
Algumas
orientações podem auxiliar no afloramento da criatividade:
1. Estabelecer um tempo próprio para reflexões sobre os trabalhos individual e da Equipe, das tarefas diárias, buscando uma relação com a realidade em volta;
2. Com certa frequência realizar reuniões de trabalho fora do gabinete, em ambiente que provoque a ruptura com a inércia cotidiana.
3. Trazer sempre convidados para fazer palestras, exposições, que desnudem outras facetas das questões, que lancem claridade sobre outros lados, obscuros ainda para alguns.
4. Atuar sempre com otimismo e entusiasmo.
5. Discutir assuntos que não abordem diretamente o trabalho imediato da Equipe, mas que amplificam o poder de recepção de nossas antenas, ampliando nossos horizontes.
6. Fomentar sempre as discussões e o livre debate, a divergência de ideias e estratégias, como instrumento diuturno de trabalho.
7. Interagir com outros cenários e ambientes, ainda que não sejam de áreas afins.
8. Criar um espaço e tempo para dinâmica de leitura em grupo, alternando assuntos técnicos, poesia, teatro, etc.
9. Revitalizar o local de trabalho, deixando-o permanentemente limpo mudando periodicamente a posição dos quadros, mesas, armários, vasos de flores, etc. Do mesmo modo, com certa periodicidade, trocar os próprios objetos e equipamentos.
10. Procurar desenvolver os trabalhos com o auxílio de música instrumental, num volume adequado.
11. Ao menos uma vez por mês, programar saídas coletivas: participação em eventos como palestras, simpósios, seminários técnicos; mas, também, teatro, cinema, circo, festividades cívicas, eventos culturais e sociais que fortaleçam os laços de convivência.
Antônio Carlos dos Santos, criador da
metodologia de Planejamento Estratégico Quasar K+ e a tecnologia de produção de
teatro popular de bonecos Mané Beiçudo.
terça-feira, 26 de agosto de 2014
Trabalho em equipe
O vídeo acima é bem ilustrativo sobre a importância do trabalho em equipe.
Trabalho em equipe
“(...) Quanto
mais as organizações dão guarida às equipes da qualidade e se distanciam das
equipes inerciais, mais se revigoram, se tonificam, se fortalecem para
enfrentar os complexos desafios tipificados pelos cenários e ambientes globalizados
(...)”.
O homem é um ser social. Desde os primórdios percebeu as vantagens
de viver e trabalhar em grupo. Formar número, acumular forças, resistir às
intempéries, vencer os obstáculos impostos pela natureza, garantir a
alimentação e a sobrevivência...
O trabalho em equipe se revelou uma
necessidade perene, assegurando a sobrevivência da espécie e o domínio sobre o
habitat e o planeta.
Mas trabalhar em grupo não é tudo.
O domínio do fogo, da pólvora, da bússola,
a tecnologia da construção das embarcações e das velas, a vapor e a revolução
industrial, a tecnologia nuclear, o microchip... é o conhecimento que garante
às sociedades, nos diferentes ciclos históricos, o desenvolvimento e o domínio
sobre os demais povos.
Fazer em grupo é importante, mas o como fazer é fundamental.
Toda a história do homem é permeada de
guerras e conquistas. Os heróis nacionais quase sempre são generais, militares,
conquistadores e libertadores que - sem fazer valor de juízo sobre as razões de
suas causas - deixam por onde passam um rastro de destruição,dor e sangue.
Já nos idos de 1.530 a.C., Sekenenrê, o
primeiro libertador nacional, para libertar o Egito dos Hicsos chegou a contar
com uma força permanente de 240 mil homens.
E cada nação, em cada momento de sua história,
clamou e cultuou seu general.
Esta intensa presença militar contribuiu
para transferir para o seio das sociedades os dogmas e paradigmas da caserna,
particularmente o autoritarismo. Portanto as relações interpessoais tendem a
resvalar para o arbitrário, sejam estabelecidas no ambiente familiar ou nos grupos
de trabalho.
A INÉRCIA
Característica do cenário onde o líder do
grupo assume uma postura semelhante à do dono da bola numa pelada de futebol.
Por mais perneta e desajeitado com a pelota, será sempre o titular absoluto da
posição, ou o apito final invariavelmente soará.
Auto suficiente e loquaz, o gerente do
grupo está sempre correto e, quando numa fugaz eventualidade se faz de vencido,
é na realidade um recuo estratégico para mais a frente, em melhores condições,
tornar à carga para fazer valer suas posições.
Para compor a equipe, os critérios
preferenciais são a passividade e a absoluta obediência. O técnico deve ser
servil, jamais questionar e só se manifestar quando explicitamente convocado.
Os papéis e o ritual não permitem qualquer dúvida: "eu ordeno, você
obedece"; “quem pode manda, obedece quem tem juízo”.
Nesta estruturação a participação é
meramente formal. A contribuição individual para o coletivo se limita ao mínimo
necessário. O grupo caminha por inércia e os resultados se limitam ao trivial,
ao convencional. Inovação e criatividade são componentes fora de cogitação. O
realizado é sistemática repetição do que é feito há anos, portanto qualquer
mudança é atitude como que leviana e temerária.
Aqui os paradigmas são devotados. Só o
chefe pensa, só o chefe decide. É um iluminado, um privilegiado a quem Deus
untou com seu santo unguento, enquanto os integrantes da equipe não passam de reles
colaboradores, meros mortais.
Naturalmente, por mais diferenciado que
seja o trabalho, os resultados caem na vala comum da mesmice e da mediocridade.
A eficiência é um dogma repetido à exaustão, mas eficácia e efetividade ficam
adormecidas nas páginas densas dos dicionários.
O grupo trabalha desmotivado, cada um
preocupado, exclusivamente, com os limites de sua tarefa; há uma obsessão
maníaca pelos horários e pela frequência, e absolutamente nada é realizado além
do previsto e estipulado. Se o planejado é executado ou não, pouco importa; o que
interessa é que "minha parte" foi realizada.
Enquadrada, a equipe não tem vida própria,
seus integrantes não tem importância, são descartáveis e o projeto só sofre
solução de continuidade se perder seu chefe. Sim, pois outra peculiaridade
desta formatação é a concentração e a centralização do poder.
Ao técnico só é permitido manusear parte
dos dados e informações. Só o chefe manuseia o conjunto, mantendo assim o
controle total e absoluto sobre o processo.
Como são impermeáveis às discussões, essas
equipes se bastam. Ignoram e rejeitam contribuições de outras fontes, defendem
intransigentemente seu pequeno universo de miudezas e privilégios e vêem no
outro um adversário, ao invés de um potencial colaborador.
São equipes jurássicas, em acelerado estágio
de putrefação, exalando o cheiro nauseabundo das estruturas inertes.
Por paradoxal que possa parecer estão
onipresentes. No comércio, na indústria, nas escolas, nos bairros, no serviço
público... Aliás, é no serviço público que se estabeleceu uma vinculação
especial, com profundas raízes. Protegidos pelas súcias partidárias, se
encastelaram majestosos e reinam num mundo de faz-de-conta, repleto de papéis,
processos insolúveis, má vontade, clientelismo, fisiologismo e corporativismo.
Muitas vezes, esta concepção política de
trabalho em grupo não aparece tão claramente delineada, se travestindo de
outras facetas que na realidade redundam em variações sobre um mesmo tema.
Existem as equipes autoritárias, outras escamoteando o despotismo, e outras
ainda pretensamente "abertas", mas todas irremediavelmente viciadas, dependentes
e meras reprodutoras de valores ultrapassados.
O MOVIMENTO
Na extremidade oposta figura a equipe da
qualidade.
Aqui o líder não é imposto, mas se faz no
dia-a-dia, conquistando a preferência e o respeito de seus pares. Atua como
agente de dinamização, estimulando e aglutinando as diferentes vivências e
experiências.
A leitura que faz da vida o torna
solidário. Jamais se coloca acima ou se considera mais importante que os
demais. Seu lugar é ao lado, dentro, completamente imerso, o que torna sua
liderança algo natural, agradável e produtiva.
As discussões são fomentadas, perseguidas
a todo instante. Por necessárias à condução dos trabalhos, são sempre
interessantes, pujantes, vigorosas, vivas. É a força motriz do grupo.
A exata compreensão que o trabalho é
coletivo e o crescimento de um significa o crescimento de todos, torna a
participação intensa e nunca artificial. O sucesso ou o fracasso será mérito ou
demérito de todos. A figura do cacique é reservada às películas
cinematográficas. Muito mais que estar,
todos, na realidade, são; por isso a
alternância na gerencia é fato comum e corriqueiro.
Nesta estrutura, o autoritarismo cede
lugar à democracia. As experiências individuais são valorizadas para,
agregadas, originarem o universo coletivo. Os erros se reduzem pois todos os
esforços, todas as cabeças atuam no sentido de acertar, receptivos sempre aos
novos desafios.
Nas discussões não existem vencidos e
vencedores. Ao término dos debates só existem vencedores em decorrência do embate
das ideias originar uma terceira via que resulta da sinergia e apropriação do que
de melhor foi identificado nas postulações pregressas.
Os dogmas e paradigmas são questionados
com vigor, ininterruptamente. Não podemos continuar realizando tarefas e
atividades da mesma forma que sempre foram realizadas. Vale como ilustração a antiga
estória do peru no forno:
Natal. A garota pergunta:
-Mamãe porque a senhora assou o peru sem
as pernas e a cabeça?
A mãe pensou e não encontrou resposta mais apropriada: "Sua avó sempre fez assim”.
A criança fez com que a mãe a acompanhasse até a avó.
-Vó porque a senhora ensinou mamãe a assar o peru sem pernas e cabeça?
Cabreira com o repentino interesse da neta, por mais que a avó refletisse, não encontrou outra resposta:
-Sempre foi assim, aprendi com minha mãe.
E lá foram as três atrás da matriarca maior, a anciã que já se curvava ao peso
do século. A velhinha foi parcimoniosa e respondeu com dificuldade ao respirar: "Éramos muito pobres e nosso forno bem pequenino. O peru não cabia dentro, por isso tinha que cortar as pernas e a cabeça”.)
A mãe pensou e não encontrou resposta mais apropriada: "Sua avó sempre fez assim”.
A criança fez com que a mãe a acompanhasse até a avó.
-Vó porque a senhora ensinou mamãe a assar o peru sem pernas e cabeça?
Cabreira com o repentino interesse da neta, por mais que a avó refletisse, não encontrou outra resposta:
-Sempre foi assim, aprendi com minha mãe.
E lá foram as três atrás da matriarca maior, a anciã que já se curvava ao peso
do século. A velhinha foi parcimoniosa e respondeu com dificuldade ao respirar: "Éramos muito pobres e nosso forno bem pequenino. O peru não cabia dentro, por isso tinha que cortar as pernas e a cabeça”.)
A estruturação pela qualidade não comporta
verdades absolutas, tudo é relativo, tudo passivo de mudanças e os graus de
liberdade inúmeros. A satisfação é um quesito importante e impõe grandes saltos
ao caminhar da equipe. Os resultados extrapolam o programado, as metas são
superadas em virtude da rápida incorporação de inovações.
A confiança é o fio condutor da relação
entre as pessoas. Os horários são flexíveis e a responsabilidade integral. A
motivação é contínua, o horizonte a cada instante mais largo, os integrantes da
equipe se percebem, se enxergam, se vêem elos importantes de uma una corrente.
A descentralização atua no sentido de
valorizar as individualidades, agilizar as tarefas, melhorar a performance do
colegiado e auferir produtividade crescente. Todos têm acesso ao universo de
dados e informações, democratizando as oportunidades. O intercâmbio com outros
grupos é constante ainda que as atividades não sejam afins.
São, enfim, equipes da qualidade,
despertas, dinâmicas, receptivas aos novos desafios. Tem a leveza do movimento.
Esta política encontra plena guarida em
várias empresas e setores, mas com desmedida timidez, apenas tangencia o setor
público.
No dia a dia das organizações, estes dois arquétipos disputam o
protagonismo. Travam uma batalha titânica pela hegemonia. Quanto mais as
organizações dão guarida às equipes da qualidade e se distanciam das equipes
inerciais, mais se revigoram, se tonificam, se fortalecem para enfrentar os complexos
desafios tipificados pelos cenários e ambientes globalizados.
Nas últimas décadas, o estado brasileiro
foi sucateado para atender aos interesses de grupos de interesses, das conveniências
partidárias, contra os grandes interesses da população. Neste processo, os
servidores foram relegados a um enésimo plano e transformados, ainda, nos
vilões das mazelas do estado.
Políticas de qualificação profissional, de
ganhos de produtividade, de cargos e salários foram simplesmente ignoradas em
função de práticas arcaicas e nocivas em que imperam o fisiologismo e o
clientelismo.
Esta realidade origina quase sempre um
servidor desqualificado, desiludido e desmotivado. Adrenta-se num círculo
vicioso em que governantes vão se sucedendo, recusando a enfrentar o problema,
entram num jogo de simulações, passando a fingir que pagam salários; enquanto o
servidor indignado com a situação, finge que trabalha. E a estratégia vai se
perpetuando.
Os novos tempos exigem o imediato
rompimento deste ciclo. A sociedade comprimida, não suporta continuar pagando
pela inexistência dos serviços, ou pelos péssimos serviços prestados. E nesta
oxigenação o servidor é figura de proa, timoneiro.
Atuando nos sindicatos, entidades de
classe e movimentos sociais, vai chamando a atenção para a imperiosa
necessidade de modernizar o estado. Não a modernização falaciosa fluente na
boca de tantos e sim a modernização de fato, que coloque o estado como
instrumento ágil e eficaz das maiorias silenciosas e marginalizadas.
O servidor deve resgatar seus valores
fundamentais, destacar o seu quesito mais nobre, o que o torna especial,
diferente dos demais trabalhadores: o fato de ser um servidor do povo, de ter
como patrão sua comunidade. Confúcio se orgulhava de ter sido servidor público.
Só a incorporação desses referenciais será
capaz de remover as grandes barreiras que impedem o país de progredir e
desenvolver.
É um processo que demandará tempo, sem
dúvida. Mas tão certo como um dia após o outro.
Artigo de Antônio Carlos dos Santos,
criador da metodologia de planejamento estratégico Quasar K+
segunda-feira, 25 de agosto de 2014
Sobre compromisso e responsabilidade...
Estados Unidos e Inglaterra são duas potências que construíram a
pujança de suas economias e do progresso social investindo - de maneira
determinada e continuada - em educação.
E o exemplo foi seguido por países como Alemanha, Coréia do Sul, Austrália
e Dinamarca, dentre outros.
De há muito essas nações vêm, de forma
ininterrupta, promovendo saltos de qualidade, intensivas intervenções no modelo
educacional de sorte a torná-lo âncora do processo de desenvolvimento e
sustentabilidade.
Um dos pontos mais destacados nos modelos
vigentes nesses países é a adoção de uma política
de compromissos. Ensina o planejamento que a conquista de metas e objetivos
deriva da qualidade dos compromissos assumidos. Se algo não vai bem ou
encontra-se fora de controle, é bastante provável que a carta de compromissos
encontra-se eivada de vícios, equívocos ou simplesmente má fé.
Ao contrário do que ocorre na parte do
planeta que evoluiu, no Brasil, tanto o planejamento como a educação tem sido historicamente
tratados a pão e água. Na América Latina de forma geral, e na bolivariana, de forma particular, onipresentes
nos discursos, na verve e no proselitismo partidário, planejamento e educação foram
lançados à categoria do
(...)
bonito de falar
pois não se trata de aplicar
Quem é que não sabe
O que se deseja é enganar¹
(...)
¹Educação, do poeta popular
Quirino de Sousa
Ao se estabelecer compromissos e pactuar
responsabilidades o que se busca é a construção coletiva, o fazer solidário.
Nada que lembre o “fiz minha parte, o resto é que se dane!”; o “cada um por si
de Deus por todos”; ou o “não tenho nada a ver com isso!”. Construção coletiva
implica, sobretudo, em uma abordagem mais profunda e vertical da realidade e do
contexto: ser reconhecido e premiado quando as metas são cumpridas e, na vertente
oposta, ser chamado à responsabilidade quando objetivos e metas ficam aquém do
necessário.
Quando se avalia a educação nos países
desenvolvidos, percebe-se, claramente, que o pacto de compromissos encontra-se no centro estratégico dos modelos:
professores, coordenadores, direção e servidores da unidade educacional são
chamados a planejar suas atividades especificando objetivamente o quê, quando,
onde e de que modo fazer. Implica dizer que a equipe pedagógica é submetida a
periódicas avaliações, respondendo, sempre, pelos resultados. Quando positivos,
a contrapartida do Estado se materializa em bonificações por merecimento e
incremento do orçamento para a escola. Mas quando negativos, a resposta se
materializa em um corolário de punições e restrições como, por exemplo, a
redução orçamentária podendo, no limite, implicar no fechamento da unidade
educacional.
Outro aspecto relevante dos modelos
educacionais exitosos é a implantação do currículo
unificado. Isso no Brasil sempre funcionou de mentirinha, sempre existiu
mas de forma muito precária e artificial. Como, na terra brasilis, os problemas
de gestão são crônicos, raramente os professores se orientam e cumprem os
planos de aula e de curso. Com frequência o que geralmente ocorre é que os
próprios professores acabam definindo, unilateralmente, que capítulo do livro
ministrar, qual adaptar, qual fatiar, que seções simplesmente desconsiderar,...
Na contramão de tudo o que tem se mostrado verdadeiramente eficaz: conteúdos
pedagógicos repassados integralmente, se necessário com a reposição e readequação
da carga horária.
Um terceiro ponto compõe o tripé do arranjo
organizacional implementado nos países desenvolvidos: a aplicação de avaliações regulares ao término de cada etapa ou ciclo.
Como que purgando de um mal degenerativo,
o componente avaliação, no Brasil,
tem figurado quase que exclusivamente nos discursos de políticos e acadêmicos, como
se parlenda fosse. A cultura da avaliação está longe de se cristalizar entre
nós.
·
pacto
de compromissos
·
currículo
unificado
·
avaliações
No desafio de resgatar, no Brasil, uma educação de qualidade, colocando-a
como ponta de lança do processo de sustentabilidade, os fatos evidenciam que necessitamos
tensionar a nação, mobilizar a sociedade, porque a história tem mostrado que políticos
e governo, se adoram reverenciá-la nos discursos e palanques, na prática do dia
a dia reservam a ela não mais que chicotes e açoites.
Artigo de Antônio Carlos dos Santos, criador da
metodologia Quasar K+ de Planejamento
Estratégico e da tecnologia de produção de teatro popular de bonecos Mané Beiçudo.
A Menina do Vale 2.
Bel Pesce apresenta terceiro livro: 'A Menina do Vale 2'
Obra, disponível em versões on-line e física, tem prefácio assinado por Jorge Paulo Lemann e oferece orientações para empreender com responsabilidade
Rafael Sbarai, na revista VEJA

Versão on-line conta com 16 capítulos e oferece lições de empreendedorismo (Reprodução/VEJA)
Bel Pesce está de livro novo. Em A Menina do Vale 2, a empreendedora de 26 anos compartilha mais lições que extraiu de sua meteórica passagem pelo Vale do Silício, onde, em apenas cinco anos, colecionou os seguintes feitos: graduação no Massachusetts Institute of Technology (MIT) em cinco cursos (engenharia elétrica, ciências da computação, administração, economia e matemática), mestrado profissional no Google, participação em dois projetos da Microsoft. A orientação mais importante de Bel, fundadora da FazINOVA, polo de conhecimento de cursos para criação de startups, se resume a um assunto: empreendedorismo e responsabilidade obrigatoriamente devem caminhar juntos.
A Menina do Vale 2 oferece orientações e histórias inspiradoras que mostram como atitudes empreendoras — e responsáveis — são capazes de transformar vidas. A versão on-line do livro está disponível gratuitamente para download e conta com 16 capítulos. Em menos de 24 horas, mais de 3.000 downloads do livro já foram realizados.
A obra também estará à venda na primeira semana de setembro em país — e apresenta 24 capítulos. As duas versões contam com prefácio assinado pelo empresário Jorge Paulo Lemann, considerado um dos homens mais ricos do Brasil e sócio de um conglomerado que inclui as empresas AB InBev, Heinz e Burger King. "Bel representa várias coisas que o Brasil precisa muito: tem energia sobrando, capacidade de arrancar e de se virar, vontade de empreender, competência para formar um time e liderar, e foco no que está pretendendo realizar", afirma.
Divulgação/VEJA

Bel Pesce
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