quarta-feira, 12 de maio de 2021

O orçamento paralelo que liberou R$ 3 bilhões em emendas a parlamentares governistas


MP do TCU pede investigação sobre orçamento paralelo, que liberou R$ 3 bilhões em emendas a parlamentares governistas

Procurador quer apuração sobre suspeita de que governo Bolsonaro destinou as verbas em troca de apoio parlamentar durante pandemia

O subprocurador-geral Lucas Rocha Furtado solicitou ao Tribunal de Contas da União (TCU) que apure a reserva de R$ 3 bilhões do Orçamento de 2020 para deputados e senadores indicarem recursos para obras e ações Brasil afora com base em um "orçamento paralelo". O caso foi divulgado pelo jornal 'O Estado de S. Paulo' neste domingo.


'A situação requer, a meu ver, a atuação do Tribunal de Contas da União no cumprimento de suas competências constitucionais de controle externo de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da Administração Pública federal, a fim de que sejam apurados os atos do Poder Executivo que porventura venham - contrariando as regras isonômicas previstas para a aprovação e liberação de emendas parlamentares individuais - favorecendo determinados parlamentares, em retribuição a apoio aos projetos do governo', argumentou o representando do Ministério Público (MP) junto ao TCU.

Parte dos recursos foram usados para a compra de tratores e outras máquinas agrícolas, como retroescavadeiras. Os equipamentos seriam entregues em cerimônias das prefeituras que acabariam se tornando eventos eleitorais. Só para esses equipamentos as despesas alcançariam R$ 271,8 milhões. A reportagem indica, ainda, que os gastos foram executados no Ministério de Desenvolvimento Regional, chefiado pelo ministro Rogério Marinho.

"Esses recursos 'extras' ocorreriam, em princípio, à margem de todo o regramento constitucional, legal e regulamentar, em ofensa ao princípio da isonomia que orienta a distribuição de recursos orçamentários entre os parlamentares no regime das emendas individuais e sem a transparência que requer o uso de recursos públicos", escreveu Furtado.

Por Melissa Duarte, em O Globo Online  


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