quarta-feira, 11 de dezembro de 2013



Deu no Correio Brasiliense:
Brasil lança satélite na China, mas aparelho não se posiciona em órbita


Segundo o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, o equipamento pode ter retornado à Terra

Uma falha no veículo lançador do satélite Cbers-3, desenvolvido entre Brasil e China, fez com que o aparelho não se posicionasse na órbita prevista. O satélite foi lançado à 1h26 (horário de Brasília) desta segunda-feira (9/12) no Centro de Lançamentos de Satélites de Taiyuan, China. O investimento brasileiro na construção do Cbers-3 chegou a R$ 300 milhões.


O satélite seria o quarto do programa CBERS a entrar em órbita.

De acordo com uma nota o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), avaliações preliminares sugerem que o CBERS 3 tenha retornado ao planeta. Engenheiros chineses responsáveis pela construção do veículo lançador estão avaliando as causas do problema e o possível ponto de queda.

A pasta informou que "os subsistemas do Cbers-3 funcionaram normalmente durante a tentativa de sua colocação em órbita". Após a verificação do problema durante o lançamento, Brasil e China concordaram em realizar discussões técnicas para antecipar a montagem e lançamento do CBERS 4.

O programa Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres (CBERS, na sigla em inglês) faz imagens da superfície do território brasileiro para aplicações de zoneamento agrícola, monitoramento de desastres naturais e acompanhamento de alterações da cobertura vegetal, com grande aplicação na região amazônica.

O CBERS 3 seria o quarto satélite do programa a entrar em órbita. Os três satélites anteriores operaram adequadamente e cumpriram as missões.

 E, a seguir, um artigo que escrevi há um certo tempo:


 “(...)

Poucos se lembram dos tempos nervosos da guerra fria, o embate de surdos-mudos travado pela URSS e EUA. De um lado, a defesa do comunismo, da economia planificada, do partido único; de outro a economia de mercado, as liberdades individuais, a democracia e a propriedade privada. Cada um deles criando sua rede de influência, seus países satélites.

A divisão ideologia chegou ao apogeu, ao seu ponto máximo, impondo até mesmo a divisão de países, como ocorreu na Alemanha, na Coréia e no Vietnã. O muro de Berlim foi o exemplo maior desta estupidez que não conheceu limites. As superpotências, sentadas sobre seus arsenais nucleares – capazes de eliminar a vida na terra por inúmeras vezes – estimulavam e municiavam os países subordinados nos conflitos regionais. Na Europa ocidental, os países de livre mercado organizaram-se na OTAN, a Organização do Tratado Atlântico Norte; e na cortina de ferro, o pólo antagônico estruturou o Pacto de Varsóvia. Um período lastimável, mas que resultou em alguns avanços, inequívocos, entre os quais, não custa rememorar, a conquista do espaço sideral.

(...)”

Para ler o artigo na íntegra, clique aqui.