quarta-feira, 5 de abril de 2017

Governo busca experiências internacionais em plano sobre Internet das Coisas


O Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações quer ouvir investidores e pesquisadores internacionais para colher sugestões para a elaboração do Plano Nacional de Internet das Coisas (IoT), que deve ser lançado em setembro. A ideia é contar com a expertise de especialistas, pesquisadores, empresas e desenvolvedores brasileiros e estrangeiros para contribuir com o plano, que vai prever ações para desenvolver tecnologias de IoT no Brasil até 2022.
Segundo o diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação Digital do ministério, José Gontijo, a ideia é ter a opinião de quem gostaria de investir no mercado brasileiro e evitar a construção de uma  iniciativa que só exista no Brasil, sem interfaces com o que existe em outros países.
“A gente quer caminhar não só olhando para o Brasil, mas para o mundo. Não só para atender as nossas necessidades aqui, mas que as empresas e as instituições de pesquisa que estejam atuando nessa área aqui no Brasil possam também atuar prestando serviço em nível global. A gente quer garantir o livre acesso e a livre possibilidade para o desenvolvimento das tecnologias no país, garantindo, claro, a proteção das informações que vão ser tratadas”, explicou Gontijo.
No mês passado, o ministro da Ciência e Tecnologia, Gilberto Kassab, lançou a primeira das cinco consultas públicas internacionais sobre IoT, durante o Mobile World Congress, em Barcelona, na Espanha. O tema da primeira consulta é o panorama das iniciativas já desenvolvidas no Brasil. As demais vão tratar sobre as aspirações para o Brasil, os setores econômicos que podem ser beneficiados com o plano, os temas que merecem a atenção do governo na implementação do plano e as propostas para as políticas públicas.
A previsão é que o plano fique pronto em setembro, depois da conclusão de um estudo contratado pelo governo em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que irá propor ações concretas para o setor. “Em setembro já vamos ter as ações específicas para serem implementadas em curto, médio e longo prazo. O plano vai ter ações concretas, vai apontar exatamente o que teremos que fazer”, disse o diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação Digital.
Segundo Gontijo, o plano vai prever áreas em que o governo vai regular mais e outras em que é preciso desregular. “Há nichos de mercado em que não há necessidade de o governo atuar, mas outros estão diretamente ligados à prestação de serviços públicos, como a parte de transporte, mobilidade urbana”, falou.
Uma consulta pública realizada este ano no Brasil para colher sugestões para o plano já recebeu 2,3 mil contribuições. Outras duas consultas devem ser realizadas em abril e outra mais perto de setembro, quando está prevista a entrega do documento final.
“Internet of Things”
A Internet das Coisas (em inglês, Internet of Things – IoT) designa a rede de objetos que se comunicam e interagem de forma autônoma, via internet. As aplicações são diversas e incluem desde o monitoramento de saúde, o controle de automação industrial, até o uso de dispositivos pessoais conectados. Com a IoT é possível, por exemplo, monitorar e gerenciar operações a centenas de quilômetros de distância, rastrear bens ou detectar mudanças na pressão sanguínea de um diabético.
“Queremos que as pessoas tenham a maior quantidade de informações sobre a tecnologia, para que elas possam usar. O uso da IoT vai aumentar a produtividade, a qualidade de vida e economizar tempo. Vai potencializar várias coisas, que vão ajudar muito o nosso país”, disse Gontijo.
Estima-se que já existam mais de 15 bilhões de dispositivos conectados à IoT em todo o mundo, incluindo smartphones e computadores. A previsão é que, em 2025, seja atingida a marca de 35 bilhões de dispositivos.
Por Sabrina Craide, da Agência Brasil

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Comunicação estratégica - da interlocução às palestras exitosas: Como falar bem em ambientes controláveis e em situações de extrema pressão


Como fazer uma palestra? Mais cedo ou mais tarde seremos chamados a enfrentar este desafio.
"Os tempos primitivos são líricos, os tempos antigos são épicos e os tempos modernos são dramáticos".
A frase é de Victor Hugo, escritor francês do século XIX. Mantém uma atualidade que angustia. Sim, vivemos tempos dramáticos, não há como negar, tempos que impõem aos vitoriosos uma vida de intensos estudos e preparação continuada, meticulosa, planejada. Os mais esforçados aumentam as chances de êxito.
O que dizer sobre o estudante que não estuda para o concurso dos sonhos, sobre o indivíduo que ignora os princípios da vida saudável, do atleta que se recusa a treinar, do escritor que rejeita a solidão do ofício, do cidadão que opta por vender o voto?
A vida costuma responder com sorriso quem assim a cumprimenta, e com desventuras e lamentos aos mordazes e amargurados. Os preguiçosos também costumam pagar um alto preço pela indolência.
Há quem desconheça – como conduta mais adequada - manter uma atitude proativa - amistosa, colaborativa, de estudos e preparação continuada e planejada - para conseguir responder aos desafios que se apresentam no dia a dia.   
Imagine uma situação qualquer em que você necessite se alimentar, mas encontra-se impedido em decorrência de problemas decorrentes de um comportamento irresponsável para com a saúde...
E diante da premência de fazer uma corrida rápida para esgueirar-se da chuva, não perder o metrô, ou para escapar de um carro desgovernado que acelera em sua direção... Providências impossíveis de adotar em função do lastimável preparo físico; inexoravelmente terá um dia de cão: passará um bom tempo encharcado, terá que esperar o próximo trem e, na situação mais grave, será atropelado...
Mais cedo ou mais tarde seremos chamados a palestrar. É inevitável. E quando romper o instante, estaremos preparados?, conseguiremos - com êxito - levar a bom termo a tarefa?, ou o resultado se mostrará medíocre, um fiasco, um retumbante fracasso?
As opções estão entre ‘permanecer à mercê do acaso e da sorte’ ou ‘investir, planejadamente, na preparação’.
Não é melhor prevenir que remediar?, resguardar-se da doença que despender no tratamento? Não é mais sensato estudar para a prova que amargar a reprovação? Não é mais inteligente treinar para a luta que padecer a derrota?
Desde a mais singela conversação entre amigos ou familiares, até a palestra em um auditório lotado, com três mil pessoas, devemos cuidar para que a comunicação se estabeleça em sua integralidade, otimizando a utilização dos recursos disponíveis, de modo que, ao fim e ao cabo, a mensagem transmitida tenha sido assimilada pelos receptores.
Quando nos deslocamos para o contexto profissional, a trajetória reverbera um caminho lógico, evidenciando que, quanto mais prosperamos na carreira, mais expande a demanda por exposições orais.
Melhor, então, não ignorar a realidade e planejar a conquista da nova habilidade, ‘falar bem para o público’, independentemente do número de interlocutores, se um, se dez, se três mil...
Como em qualquer área do conhecimento acadêmico, um conjunto de técnicas criteriosamente adotadas poderá tornar a travessia menos dolorida, mais produtiva e mais prazerosa.
Esta é a razão deste livro, impedir que a surpresa se constitua num imponderável, na variável indesejada; impedir que o leitor seja pego de calças curtas. E para isso a obra se divide em capítulos estruturados para abrigar desde os referenciais teóricos até exercícios, dicas e experiências concretas, tudo com o propósito de transformar o leitor em um exímio palestrante. Aventure-se nesta jornada. Compreenda as dimensões da comunicação, as variantes que conduzem a mensagem ao seu destino de forma límpida, rápida e fidedigna. Aprenda como utilizar as linguagens gestual e vocal para potencializar os conteúdos emitidos. E a estruturar uma apresentação impecável, que receba a empatia e a cumplicidade da plateia.    
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