sexta-feira, 10 de março de 2017

Servidora do TCU diz ter sido constrangida por ministro em auditorias do BNDES


Denise Machado, que comandava a secretaria responsável por fiscalizar estatais no Rio, cita Augusto Sherman
A auditora fiscal do Tribunal de Contas da União (TCU) Denise Machado foi dispensada da chefia da Secretaria de Controle Externo da Administração Indireta do Rio de Janeiro – responsável por fiscalizar as contas e procedimentos de estatais com sede na capital fluminense – na terça-feira (7). As razões de seu afastamento podem estar em mensagem a colegas enviada por ela na manhã desta quarta-feira (8). Denise diz ter se recusado a “permitir ingerência política em trabalhos do BNDES. Resisti mesmo após o relator [Augusto Sherman, relator no TCU de processos do banco] ter me submetido a todo tipo de constrangimento...”
No desabafo aos colegas, a auditora afirma ter conversado com o presidente do Tribunal, Raimundo Carreiro, sobre o assunto. De acordo com Denise, Carreiro deixou claro para ela que ficaria do lado do relator (Sherman) e sugeriu que pedisse exoneração do cargo. Denise, conforme a mensagem, comunicou a Carreiro que não pediria exoneração e levaria o caso ao conhecimento do Ministério Público Federal “para que esse tipo de situação cesse dentro do TCU”.
Denise, na mensagem, afirma esperar que unidades do TCU “não sofram essas ingerências por fiscalizar UJs [setores da economia] responsáveis pela metade do PIB e que hoje estão às voltas com a Lava Jato e operações do gênero”.
A auditora também se queixa da falta de transparência sobre o assunto dentro do Tribunal, lembrando que a transparência “é uma das três diretrizes da administração”.
Por Murilo Ramos, na Revista Época


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Comunicação estratégica - da interlocução às palestras exitosas: Como falar bem em ambientes controláveis e em situações de extrema pressão


Como fazer uma palestra? Mais cedo ou mais tarde seremos chamados a enfrentar este desafio.
"Os tempos primitivos são líricos, os tempos antigos são épicos e os tempos modernos são dramáticos".
A frase é de Victor Hugo, escritor francês do século XIX. Mantém uma atualidade que angustia. Sim, vivemos tempos dramáticos, não há como negar, tempos que impõem aos vitoriosos uma vida de intensos estudos e preparação continuada, meticulosa, planejada. Os mais esforçados aumentam as chances de êxito.
O que dizer sobre o estudante que não estuda para o concurso dos sonhos, sobre o indivíduo que ignora os princípios da vida saudável, do atleta que se recusa a treinar, do escritor que rejeita a solidão do ofício, do cidadão que opta por vender o voto?
A vida costuma responder com sorriso quem assim a cumprimenta, e com desventuras e lamentos aos mordazes e amargurados. Os preguiçosos também costumam pagar um alto preço pela indolência.
Há quem desconheça – como conduta mais adequada - manter uma atitude proativa - amistosa, colaborativa, de estudos e preparação continuada e planejada - para conseguir responder aos desafios que se apresentam no dia a dia.   
Imagine uma situação qualquer em que você necessite se alimentar, mas encontra-se impedido em decorrência de problemas decorrentes de um comportamento irresponsável para com a saúde...
E diante da premência de fazer uma corrida rápida para esgueirar-se da chuva, não perder o metrô, ou para escapar de um carro desgovernado que acelera em sua direção... Providências impossíveis de adotar em função do lastimável preparo físico; inexoravelmente terá um dia de cão: passará um bom tempo encharcado, terá que esperar o próximo trem e, na situação mais grave, será atropelado...
Mais cedo ou mais tarde seremos chamados a palestrar. É inevitável. E quando romper o instante, estaremos preparados?, conseguiremos - com êxito - levar a bom termo a tarefa?, ou o resultado se mostrará medíocre, um fiasco, um retumbante fracasso?
As opções estão entre ‘permanecer à mercê do acaso e da sorte’ ou ‘investir, planejadamente, na preparação’.
Não é melhor prevenir que remediar?, resguardar-se da doença que despender no tratamento? Não é mais sensato estudar para a prova que amargar a reprovação? Não é mais inteligente treinar para a luta que padecer a derrota?
Desde a mais singela conversação entre amigos ou familiares, até a palestra em um auditório lotado, com três mil pessoas, devemos cuidar para que a comunicação se estabeleça em sua integralidade, otimizando a utilização dos recursos disponíveis, de modo que, ao fim e ao cabo, a mensagem transmitida tenha sido assimilada pelos receptores.
Quando nos deslocamos para o contexto profissional, a trajetória reverbera um caminho lógico, evidenciando que, quanto mais prosperamos na carreira, mais expande a demanda por exposições orais.
Melhor, então, não ignorar a realidade e planejar a conquista da nova habilidade, ‘falar bem para o público’, independentemente do número de interlocutores, se um, se dez, se três mil...
Como em qualquer área do conhecimento acadêmico, um conjunto de técnicas criteriosamente adotadas poderá tornar a travessia menos dolorida, mais produtiva e mais prazerosa.
Esta é a razão deste livro, impedir que a surpresa se constitua num imponderável, na variável indesejada; impedir que o leitor seja pego de calças curtas. E para isso a obra se divide em capítulos estruturados para abrigar desde os referenciais teóricos até exercícios, dicas e experiências concretas, tudo com o propósito de transformar o leitor em um exímio palestrante. Aventure-se nesta jornada. Compreenda as dimensões da comunicação, as variantes que conduzem a mensagem ao seu destino de forma límpida, rápida e fidedigna. Aprenda como utilizar as linguagens gestual e vocal para potencializar os conteúdos emitidos. E a estruturar uma apresentação impecável, que receba a empatia e a cumplicidade da plateia.    
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