domingo, 14 de agosto de 2022

Situação na central nuclear de Zaporizhzhia 'é grave', diz chefe da AIEA na ONU

 


A situação na usina nuclear de Zaporizhzhia, na Ucrânia, é "grave", alertou o chefe da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), o argentino Rafael Grossi, nesta quinta-feira (11) perante o Conselho de Segurança da ONU.

 

"Reitero que é uma situação séria, grave" e que a AIEA precisa ser autorizada a entrar "o mais rápido possível" para avaliar a situação da maior usina nuclear da Europa, ocupada pela Rússia desde os primeiros dias da invasão da Ucrânia e alvo de bombardeios nos últimos dias, pelos quais Kiev e Moscou se acusam mutuamente.

A visita à usina deve ser coordenada tanto com Moscou, cujas forças militares ocupam as instalações desde o início de março, quanto com Kiev, que precisa facilitar o acesso ao local, o que dificulta a situação, reconheceu.

Grossi, que participou por videoconferência no Conselho de Segurança, expressou sua disposição de liderar a missão de especialistas da AIEA. Ele quer avaliar os danos das instalações, determinar se os sistemas de segurança estão funcionando e como estão as condições de trabalho, o que permitirá ativar "proteções urgentes" para verificar o estado dos reatores e os inventários de material nuclear.

"A situação nas usinas nucleares e, em particular, na usina de Zaporizhzhia, na Ucrânia, deteriorou-se rapidamente ao ponto de se tornar muito alarmante", disse Grossi ao mais alto órgão da ONU para paz e segurança no mundo, reunido em caráter de urgência por iniciativa da China, que o preside este mês, após os bombardeios dos últimos dias.

Moscou e Kiev acusaram-se nesta quinta-feira de realizar novos atentados na área da central de Zaporizhzhia, no sul da Ucrânia. Os dois países em guerra relataram cinco ataques com foguetes perto de uma área de armazenamento de material radioativo na usina.

O embaixador russo na ONU, Vassily Nebenzia, acusou as forças militares ucranianas de bombardear a central visando "intimidar" os trabalhadores para que se retirem e assim, "prejudicar seu funcionamento normal".

Para Moscou, o alvo das forças ucranianas são as instalações onde estão armazenados os rejeitos nucleares. "Até então não as alcançaram. O efeito da radiação na usina está por enquanto dentro dos limites. Mas se os bombardeios seguirem, será uma questão de tempo", afirmou Nebenzia, que culpou os ocidentais que apoiam Kiev.

Por sua vez, o embaixador ucraniano na ONU, Sergiy Kyslytsya, declarou que "ninguém pode deter o vento levando radiação, mas juntos somos capazes de deter um Estado terrorista e só quando o fizermos, a Europa e o mundo voltarão a se sentir seguros".

A representante dos Estados Unidos, Bonnie Jenkins, e outras delegações instaram a Rússia a remover seus militares do país que invadiram em 24 de fevereiro.

AFP, af/yow/am/ic


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