quinta-feira, 18 de agosto de 2022

Em ata, Fed não descarta desacelerar alta dos juros nos EUA, mas vai avaliar impacto na inflação


Os dirigentes do Federal Reserve (Fed), o banco central americano, concordaram com a necessidade de eventualmente diminuir o ritmo dos aumentos das taxas de juros. No entanto, antes de qualquer decisão, eles devem avaliar como o aperto monetário funcionará para conter a inflação nos Estados Unidos

 

É o que mostra a ata da última reunião de política monetária do banco, realizada em julho, na qual o Fed decidiu elevar em 0,75 ponto percentual a taxa básica de juros do país, para um intervalo de 2,25% a 2,5% ao ano. O documento, divulgado hoje, era aguardado por investidores em busca de sinais sobre os próximos passos do Fed em relação aos juros, que têm impacto nos mercados financeiros do mundo todo.

“À medida que a postura da política monetária se tornasse ainda mais restritiva, provavelmente seria apropriado em algum momento desacelerar o ritmo dos aumentos da taxa básica de juros enquanto avalia os efeitos dos ajustes cumulativos da política monetária sobre a atividade econômica e a inflação”, destaca o documento.

Alguns participantes indicaram que, uma vez que a taxa básica de juros atingisse um nível suficientemente restritivo, provavelmente seria apropriado manter esse nível por algum tempo para garantir que a inflação se aproximasse dos 2%, que é a meta de inflação do banco.

Em junho, o índice de preços ao consumidor americano (CPI, na sigla em inglês), chegou a 9,1% em 12 meses, maior alta desde 1981. No mês seguinte, o CPI deu sinais de trégua, desacelerando para os 8,5% na base anual.

Política restritiva é necessária para ancorar expectativas

Ao discutir possíveis ações para as próximas reuniões, os participantes continuaram a antecipar que os aumentos contínuos nos juros seriam apropriados para atingir os objetivos do banco.

"Com a inflação permanecendo bem acima do objetivo do Comitê, os participantes julgaram que a mudança para uma postura restritiva da política era necessária para cumprir o mandato legislativo do Comitê de promover o máximo de emprego e estabilidade de preços", afirma a ata.

Durante a reunião, todos os participantes concordaram que era apropriado aumentar os juros em 0,75 ponto percentual. A ata mostra que a mudança para uma postura de política apropriadamente restritiva era essencial para evitar a desancoragem das expectativas de inflação.

Além disso, vários membros avaliaram que o aperto contínuo da política monetária estava ajudando a aliviar as preocupações entre os participantes do mercado e os formadores de salários e preços de que a inflação elevada se tornaria arraigada.

O documento mostra que, embora os recentes declínios nos preços da gasolina provavelmente ajudassem a produzir taxas de inflação mais baixas no curto prazo, os declínios nos preços do petróleo e de algumas outras commodities não poderiam ser considerados como base para uma inflação mais baixa por mais tempo, já que esses preços poderia se recuperar rapidamente.

Condições econômicas

Em sua discussão sobre as condições econômicas atuais, os dirigentes notaram que os indicadores recentes de gastos e produção haviam abrandado. No entanto, os ganhos de emprego foram robustos nos últimos meses e a taxa de desemprego permaneceu baixa.

No entanto, muitos dirigentes também observaram que havia alguns sinais preliminares de uma perspectiva de abrandamento para o mercado de trabalho, como aumentos nos pedidos iniciais de seguro-desemprego semanais, reduções nas taxas de desistência e vagas, crescimento mais lento nas folhas de pagamento do que no início do ano, e relatos de cortes nas contratações em alguns setores.

"A inflação permaneceu elevada, refletindo desequilíbrios de oferta e demanda relacionados à pandemia, preços mais altos de alimentos e energia e pressões de preços mais amplas", informa a ata.

Para eles, a guerra entre Ucrânia e Rússia e os eventos relacionados ao conflito estavam criando uma pressão ascendente adicional sobre a inflação, o que pressiona a atividade econômica global.

O Globo 


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