sábado, 25 de dezembro de 2021

Banco de DNA do governo ajuda a elucidar crimes, identificando assaltantes e estupradores seriais


“(...) a carreira criminosa foi interrompida graças à Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos do Ministério da Justiça (...)”.

 

Entre 2008 e 2019, Wellington Ribeiro se tornou um dos maiores estupradores em série do Brasil. Seu modo de agir era quase sempre o mesmo: se aproximava, anunciava um assalto, obrigava as vítimas a subirem na sua moto e as levava, sob ameaça, para um lugar isolado onde consumava o crime. Sem tirar o capacete para dificultar a identificação, foi preso algumas vezes por casos isolados, fugia e voltava a atacar mulheres. Com a prisão em setembro de 2019, a carreira criminosa foi interrompida: graças à Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos do Ministério da Justiça, a Polícia de Goiás, até agora, identificou ao menos 40 vítimas.

A prisão de Wellington Ribeiro é uma das mais de três mil investigações ao redor do país que, de acordo com relatório de novembro do ministério, foram beneficiadas pela ampliação dos bancos de perfis genéticos nos últimos três anos. O armazenamento de DNAs de criminosos, compartilhados entre as polícias estaduais e federal, soma atualmente mais de 136 mil amostras genéticas, a maior parte de indivíduos condenados.

— O banco acusa quando tem vários perfis coincidentes sendo inseridos. E nós tínhamos esses casos de crimes sexuais, mas ainda não sabíamos quem era o criminoso. Quando percebemos que teve várias coincidências, levamos para Polícia Civil e mostramos que havia uma semelhança geográfica também: a maioria dos casos era na região de Aparecida de Goiânia. Uma força-tarefa chegou ao estuprador — explica Marcos Egberto Melo, superintendente da Polícia Científica de Goiás.

O perfil genético de Ribeiro foi incluído no banco de dados em 2015 após ser coletado em uma das vítimas. A Polícia, entretanto, não sabia sua identidade. Dois anos depois, outra mulher foi vítima de Ribeiro e o DNA novamente apareceu no sistema, que acusou uma coincidência. Em 2018, o número de amostras coletadas com “match” chegou a nove. A operação para prender Ribeiro, no ano seguinte, durou 45 dias e envolveu inúmeros policiais. Foragido de um presídio desde 2013, ele passou anos enganando a polícia. Desde então, acumula derrotas e condenações na Justiça.

— É uma ferramenta muito poderosa, porque o perfil genético é uma prova técnica praticamente inconteste num tribunal. E além disso os materiais coletados que nos permitem chegar à autoria são variados: sangue, cabelo, até mesmo um simples toque — afirma Melo.

Dimitrius Dantas, O Globo

 


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