domingo, 12 de setembro de 2021

Governo estuda formas de atrair fábricas de semicondutores para o Brasil



O ministro das Relações Exteriores, Carlos França, disse, nesta sexta-feira, que o governo discute medidas para atrair fabricantes de semicondutores para o Brasil. Fortemente afetada pela pandemia de Covid-19, os produtores de chips e componentes eletrônicos, centralizados basicamente em países asiáticos, não conseguem atender à demanda mundial de indústrias de diversos setores em todo o mundo, como nos Estados Unidos e na Europa.


França afirmou que tem conversado sobre o assunto com o ministro da Economia, Paulo Guedes, e integrantes da equipe econômica sobre a possibilidade de criação de zonas de processamento de exportações (distritos industriais com vantagens como isenção de impostos, liberdade cambial e procedimentos administrativos simplificados). O Brasil ficaria com parte da produção para o mercado doméstico.

— Não precisa ser, necessariamente, a produção de um microcomponente de última geração, de ponta, mas talvez no nível do que se usa na indústria automobilística e de televisor. Seria uma grande começo para nós — explicou o chanceler, ao participar de um seminário sobre diplomacia da inovação.

Ele acrescentou que a criação dessas zonas de processamento dariam segurança jurídica para a atração de investimentos nessa área.

No Brasil, as montadoras de veículos não conseguem atender totalmente a demanda. Os semicondutores são usados como insumos para a fabricação de chips para funções diversas, incluindo ligar o carro e acionar sistemas de segurança. Além da escassez, os produtos estão com os preços super elevados, o que pressiona os custos das empresas.

Carlos França destacou que houve ruptura nas cadeias de produção em países como Malásia, Taiwan e Coreia do Sul, além de problemas logísticos, como a falta de navios, devido à decretação de lockdown. Ele destacou que os Estados Unidos já apostam em fábricas no Texas e no México. São plantas que levam de três a cinco anos para serem montadas.

— O Brasil tem uma capacidade que não é desprezível. Temos boas reservas de terras raras (substâncias químicas usadas na confecção de semicondutores e outros itens industriais) e água suficiente para a fabricação de microcomponentes. A pandemia provou ao mundo que é preciso atrair a produção, hoje concentrada na Ásia — ressaltou.

Eliane Oliveira, O Globo


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