quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

ISRAEL: alta tecnologia e segurança cibernética!



 
Israel no topo da revolução cibernética

De Jorge Castro no Clarín

O rápido crescimento da plataforma global de computação ("cloud computing" / "a nuvem"), nos últimos cinco anos, revelado pelo boom dos telefones celulares (smartphones), mudou a natureza da indústria de alta tecnologia e concedeu a seus núcleos decisivos - entre eles, Israel – um poderio qualitativamente superior. A estrutura de custos da indústria de alta tecnologia (high tech) cai 20% / 30% por ano e no horizonte da "nuvem", isso pode chegar a quase zero (0%).

O surgimento da "nuvem" significa para Israel ter deixado para trás sua condição de inovador primário ("nação start-up"), dotado de uma extraordinária capacidade de criação de novos negócios, mas geralmente de curta duração, prontas para serem compradas por grandes empresas dos EUA (Apple, Cisco, Google, Intel, HP). Atualmente tornou-se um gerador de empresas próprias de projeção global, o que coloca Tel Aviv no mesmo patamar, apenas um pouco menor do que o Vale do Silício.

Israel investe 4,3% do PIB no desenvolvimento científico e tecnológico (I & D), o dobro da média da OCDE (1,8%) e os investimentos estrangeiros de alta tecnologia alcançaram 11 bilhões de dólares nos últimos 10 anos, duas vezes o obtido pela Índia, e metade do investido pela China, e todas as grandes empresas de alta tecnologia dos EUA levaram laboratórios de pesquisa e desenvolvimento para o território de Israel.

A Indústria israelense de alta tecnologia é focada em telecomunicações, principalmente em aplicações móveis, e sua especialização principal é tecnologia ligada à segurança da comunicação (segurança cibernética). Todo este complexo, incluindo a "Unidade 8200", mudou-se agora para o deserto de Negev, com eixo na Universidade de Beersheba, perto de Eilat, no Mar Vermelho.

O objetivo é fazer com que Israel se transforme em líder da segurança cibernética do mundo, abrangendo nesse papel de vanguarda as indústrias adjacentes. Na política internacional do século XXI, o poder não depende de território, população, arsenais militares ou produto bruto. Israel também é um ator global, somente com 8 milhões de pessoas, mas que lidera uma das principais correntes do século.