sábado, 6 de janeiro de 2024

E se Einstein não tivesse existido?



Se Albert Einstein não tivesse vindo à Terra, pode ter certeza que sua vida seria diferente.

A história do século XX teria sido radicalmente diferente se o físico alemão Albert Einstein (1879-1955) não tivesse nascido nem descoberto, portanto, para espanto geral da humanidade, que matéria e energia são duas faces de uma mesma moeda e que podem ser transformadas uma na outra. A Teoria da Relatividade, exposta pela primeira vez pelo físico alemão em 1905, mas apresentada na íntegra 13 anos mais tarde, reformulou a Física, até então presa aos princípios do inglês Isaac Newton, ainda no século XVII.

Sem Albert Einstein, o mundo da reflexão sobre a física ficaria deserto de algumas das idéias mais instigantes da ciência do século XX. Einstein passou a vida sonhando com a unificação da teoria física, coisa à qual o astrofísico inglês Stephen Hawking (autor do best-seller Uma Breve História do Tempo) – entre outros pesquisadores modernos – começou a dar forma somente nas últimas décadas, graças à mudança de mentalidade no mundo da ciência, atualmente muito mais aberto à integração entre as disciplinas. A unificação da Mecânica Quântica com a Teoria da Relatividade, desejada por Einstein, somente aconteceu nas últimas décadas. E desse casamento surgiram inovações formidáveis e essenciais como a microeletrônica, o raio laser e os supercondutores.

Sem o legado de Einstein, certamente um grande número de reflexões sobre o universo não seria hoje assunto nos jornais do mundo inteiro. (Mesmo a expressão popular “tudo é relativo” paga tributo à teoria do físico alemão. Imagine um mundo sem ela...) Até porque a Física newtoniana não teria o mesmo fôlego para explicar os mundos virtuais propostos por intrincadas equações matemáticas em campos como informática e inteligência artificial. Sem a revolução proposta por Einstein, provavelmente nenhuma dessas conquistas tecnológicas existiria.

Foi a relatividade de Einstein que levou à fórmula da bomba atômica. As novas armas deram um ponto final na Segunda Guerra e, nas décadas seguintes, impuseram à humanidade a lógica da Guerra Fria. Sem a bomba – que devastou as cidades de Hiroshima e Nagasaki em 1945 –, o Japão talvez tivesse caído sob controle soviético em vez do americano e é possível que nenhum dos avanços tecnológicos que o capitalismo japonês nos deu ao longo dos últimos 50 anos tivesse existido. Imagine um mundo sem Sony, Honda, Nintendo. Ou seja: sem Einstein, não haveria Mario Bros.

No campo da política, as conseqüências da não-existência de Einstein seriam ainda mais chocantes: sem a tensão e a batalha de nervos da Guerra Fria, que transformou o mundo numa arena política bipolarizada, não haveria sentido no esforço político que o presidente John Kennedy fez para chegar primeiro à Lua. É bem possível que ainda não tivéssemos posto os pés em sua superfície. (É claro que, até os dias de hoje, há muita gente que desconfia da proeza americana, dizendo que apenas São Jorge colocou os pés na Lua. Mas isso é outra história.)

Mas não é só isso. Com a influência comunista na Ásia, será que a Guerra do Vietnã (que durou de 1964 a 1973) teria sequer começado? Será que os países europeus (como França e Inglaterra) resistiriam ao avanço marxista? Nesse caso, o Muro de Berlim teria sido absolutamente desnecessário – porque a Europa já ostentaria a bandeira vermelha.

Se Albert Einstein não tivesse vindo à Terra, pode ter certeza que sua vida seria diferente. 

Dificilmente você iria esquentar alimentos no forno de microondas, jogar videogame, ir ao médico e ser examinado por tomógrafo, visualizar a tela de cristal líquido de seu laptop, entre outras inovações que só foram possíveis com as intrincadas teorias do físico alemão.

Por Flávio Dieguez, na Super Interessante

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