Vendas do setor mais do que duplicaram durante a
pandemia e devem crescer ainda mais. Bikes elétricas conquistam adeptos
Abram alas para as bikes passarem. Reflexo do
isolamento social causado pela pandemia, o setor teve um crescimento de 118%
nas vendas entre os meses de junho e julho, em comparação com o mesmo período
de 2019, segundo especialistas. Por conta das medidas restritivas adotadas pela
Organização Mundial da Saúde (OMS) e órgãos públicos, o veículo tornou-se uma
alternativa eficaz na hora de driblar aglomerações. Segundo a Associação
Brasileira do Setor de Bicicletas (Aliança Bike), a quarentena impulsionou a
comercialização do meio de transporte e houve uma explosão de demanda em maio.
“O aumento se deu especialmente porque a população procura soluções que evitem
as viagens de transporte público”, afirma André Ribeiro, vice-presidente da
Aliança Bike. O fator qualidade de vida também é visto como ponto importante na
hora da escolha. E há um terceiro motivo para a febre das duas rodas: a ampliação
da rede de ciclovias, algo que se verifica em várias cidades. “Comecei a andar
de bicicleta para fugir do trânsito. Há ciclovias até a região do meu trabalho,
então eu vou embora”, conta o galerista Tito Bertolucci, que mora na região do
Itaim Bibi e trabalha na Vila Madalena, zona Oeste de São Paulo. “Durante a
pandemia comprei uma bike elétrica. Ela é boa porque eu não chego suado
no trabalho e não faço tanto esforço físico”.
A nova modaCom motor recarregável por meio de cabos ligados em tomadas simples
(110v ou 220v), a bike elétrica atinge velocidade média de 25 km/h e pode ser
comprada a partir de R$ 2 mil. De acordo com a Aliança Bike, a expansão na
comercialização do produto foi de 34% ao ano entre 2016 e 2019. “Queria
aumentar o uso de bike no meu dia a dia pra fugir do trânsito e do transporte
público. O custo benefício é bom demais”, diz o videomaker Gabriel Nogueira,
que após alugar uma bicicleta elétrica recentemente, se apaixonou e resolveu
comprar a sua. “Com a pandemia, não troco minha bike por nada”, conclui. Tudo
indica que as bicicletas terão um lugar cada vez mais importante no futuro
pós-pandemia.
Por Brian Alan, na Revista Isto é
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