segunda-feira, 31 de agosto de 2020

Elon Musk mostra chip cerebral funcionando em um porco


 

Nesta sexta-feira (28), Elon Musk usou um porco para realizar uma demonstração ao vivo de como o chip da Neuralink funcionaria no cérebro humano. A proposta é criar uma ligação digital entre cérebros e computadores.

A tecnologia mostrou a atividade cerebral do porco enquanto ele interagia com diferentes situações no palco. Cada atividade neural do animal era representada por um bip, que permitia acompanhar os sinais dentro da sua cabeça durante os estímulos. O porco já tinha o chip instalado há cerca de dois meses na região do cérebro responsável pelo olfato.

Diferente de modelos anteriores desenvolvidos pela Neuralink, agora o chip pode ser inserido por meio de uma única abertura no topo da cabeça. O dispositivo se encaixa em uma pequena cavidade do crânio, enquanto "fios" de eletrodos penetram na superfície externa do cérebro, detectando o impulso elétrico das células nervosas.




Em seguida, a conexão com um computador é feita via Bluetooth, mas a Neuralink já está de olho em outra tecnologia de rádio que pode aumentar a quantidade de dados transmitidos. "É como uma Fitbit no seu crânio com fios minúsculos", disse Elon Musk.

A meta da Neuralink é ajudar pessoas com lesões cerebrais e atividades motoras limitadas. Segundo Elon Musk, os ensaios clínicos do chip que a empresa está desenvolvendo deverão acontecer até o final de 2021, com pacientes tetraplégicos.

Do Tecmundo

 

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domingo, 30 de agosto de 2020

Pagamento indevido do auxílio pode chegar a R$ 42 bilhões



O relatório de acompanhamento do TCU (Tribunal de Contas da União) em relação ao auxílio emergencial, apresentado em sessão plenária na última 4ª feira (26.ago.2020), apontou que pode chegar a R$ 42 bilhões o total de pagamentos indevidos do auxílio emergencial de R$ 600, criado pelo governo em razão da pandemia.


O valor é próxima ao custo mensal de todo os pagamentos efetuados pelo programa, cerca de R$ 51 bilhões.

O TCU determinou que o Ministério da Cidadania passe a reavaliar mensalmente a condição dos beneficiários do auxílio emergencial federal pago a trabalhadores informais, microempreendedores individuais (MEI), autônomos e desempregados afetados pela crise decorrente da pandemia da covid-19.

Proposta pelo ministro Bruno Dantas, responsável pelo relatório de acompanhamento da Corte sobre o auxílio emergencial, a medida visa a evitar o pagamento da ajuda mensal de R$ 600 a R$ 1.200 (no caso das mães chefes de família) para quem deixa de precisar do benefício ou descumpre os pré-requisitos legais.

'Questão relevante nesta fase de acompanhamento é a necessidade do Ministério da Cidadania verifique regularmente a elegebilidade dos beneficiários que estão recebendo o auxílio. Ou seja, é importante que o governo verifique se os beneficiários que, em março, preenchiam os requisitos para recebimento do benefício, permanecem nas mesmas condições de vulnerabilidade', apontou Dantas.

Ele lembrou que, segundo dados oficiais, cerca de 2 milhões de pessoas conseguiram se reinserir no mercado de trabalho desde o início da pandemia. 'Este contingente, é claro, não mais precisa do auxílio emergencial'.

O ministro disse estar ciente dos custos de reprocessar, mensalmente, os dados relativos a mais de 66 milhões de beneficiários, mas argumentou que, frente à possibilidade de se evitar fraudes, 'os benefícios financeiros e moral justificam tal medida'.

Dantas ainda determinou que, após nova análise dos dados, sejam excluídos os eventuais beneficiários que possuam emprego formal ou que sejam titulares de outros benefícios federais de natureza previdenciária, assistencial ou trabalhista.

Do Poder 360, com informações da Agência Brasil 


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sábado, 29 de agosto de 2020

Brasil tem 49 municípios com mais de 500 mil habitantes, diz IBGE

 


Com 776 habitantes, o município de Serra da Saudade, em Minas Gerais, é a cidade brasileira que registra a menor população. Em seguida, vem Borá, em São Paulo, com 838 habitantes; Araguainha, no Mato Grosso, onde há 946 habitantes; e Engenho Velho, no Rio Grande do Sul, com 982 habitantes.


Os dados fazem parte da pesquisa Estimativas da População dos Municípios 2019, divulgada dia 27 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A última década registrou um aumento na quantidade de grandes municípios no país. No Censo de 2010, apenas 38 municípios registravam população superior a 500 mil habitantes. Dentre eles, apenas 15 tinham mais de 1 milhão de moradores. Já em 2020, o país tem 49 municípios brasileiros com mais de 500 mil habitantes. Em 17 deles, a população é superior a 1 milhão de moradores.

Para o gerente de Estimativas e Projeções de População do IBGE, Márcio Mitsuo Minamiguchi, esse resultado indica uma tendência verificada em períodos recentes. 'Os números acompanham uma tendência já percebida nos últimos anos, evidenciando a emergência de polos regionais, que apresentam crescimento populacional acima de 1% ao ano', disse.

Dos 49 municípios com mais de 500 mil pessoas, 23 são capitais. Os outros 26 municípios estão distribuídos nos estados de São Paulo (8), do Rio de Janeiro (6), de Minas Gerais (3), do Espírito Santo (2), Pernambuco, Bahia, Santa Catarina, Goiás, Paraná, Pará e Rio Grande do Sul (com 1 município, cada). Quatro capitais: Vitória, Palmas, Rio Branco e Boa Vista têm menos de 500 mil habitantes.

Na outra ponta, há 30 municípios com população inferior a 1,5 mil habitantes, sendo que, em quatro deles, há menos de 1 mil moradores.

As 27 capitais concentram 50 milhões de habitantes, o equivalente a 23,86% da população total do país em 2020.

Crescimento anual

De acordo com o IBGE, Boa Vista, em Roraima, registrou a maior taxa de crescimento (5,12%) no período 2019-2020. A menor foi Porto Alegre, no Rio Grande do Sul (0,30%). A taxa de crescimento anual (0,84%) do conjunto dos municípios das capitais ficou acima da taxa do país (0,77%).

A região metropolitana mais populosa do Brasil ainda é a São Paulo, com 21,9 milhões de habitantes, seguida pelo Rio de Janeiro (13,1 milhões), Belo Horizonte (6,0 milhões) e também a Região Integrada de Desenvolvimento (RIDE) do Distrito Federal e Entorno (4,7 milhões).

Segundo o IBGE, as taxas de crescimento das maiores regiões metropolitanas (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Fortaleza, Recife e Salvador) ficaram ligeiramente abaixo da média do país. 'Nessas metrópoles, o crescimento do município sede é, na maioria dos casos, mais baixo do que o verificado nos municípios restantes', informou.

Redução populacional

A pesquisa indica redução populacional em 28,1% dos municípios do país, ou seja, 1.565 cidades onde as taxas de crescimento foram negativas. Em pouco mais da metade dos municípios brasileiros (52,1%), a alta no número de habitantes foi entre zero e 1%. Em 3,7% deles, 205 municípios, tiveram crescimento igual ou superior a 2%.

O grupo que, proporcionalmente, apresentou maior número de municípios com redução populacional é o de até 20 mil habitantes. Já o grupo dos municípios entre 100 mil e 1 milhão de habitantes é o que, na proporção, tem mais municípios com crescimento superior a 1%. As cidades com mais de 1 milhão de habitantes registraram crescimento entre 0 e 1% ao ano.

As regiões Norte e Centro-Oeste tem o maior número de municípios com crescimento acima de 1%. Na Região Sul, 45,6% dos municípios tiveram redução de população.

Estados

Com 46,3 milhões de habitantes, o estado de São Paulo permanece como o mais populoso do país e concentra 21,9% da população total do Brasil. Minas Gerais vem em seguida com 21,3 milhões de habitantes, e o Rio de Janeiro, com 17,4 milhões de habitantes. Os cinco estados menos populosos somam cerca de 5,7 milhões de pessoas: Roraima, Amapá, Acre, Tocantins e Rondônia, todos na região norte.

Entre os municípios, o de São Paulo também se mantém como o de maior população. Lá são 12,3 milhões de habitantes. Depois estão Rio de Janeiro (6,75 milhões), Brasília (3,05 milhões) e Salvador (2,88 milhões). Os 17 municípios do país com população superior a 1 milhão de habitantes concentram 21,9% da população nacional e 14 deles são capitais estaduais.

Tribunal

Segundo o IBGE, as estimativas populacionais municipais são um dos parâmetros utilizados pelo Tribunal de Contas da União (TCU) para calcular o Fundo de Participação de Estados e Municípios. Elas servem também de referência para vários indicadores sociais, econômicos e demográficos. A divulgação é anual e atende ao artigo 102 da Lei nº 8.443/1992 e à Lei complementar nº 143/2013. A tabela com a população estimada para cada município foi publicada na edição de hoje do Diário Oficial da União.

Da Isto é Dinheiro Online  


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