Enquanto
prosseguiam, com resultados palpáveis, as investigações sobre casos de propina
no Executivo federal e no Rio de Janeiro, não se percebeu em outros Estados —e
particularmente em São Paulo— o mesmo interesse e ímpeto para apurar suspeitas
e acusações, que não foram poucas, de Superfaturamento e Corrupção.
Dominando a
política paulista por mais de duas décadas, o PSDB passou praticamente incólume
pelas seguidas revelações de Irregularidades envolvendo fornecedoras das obras
do Metrô, como a Siemens e a Alstom.
Por anos se
frustraram na Assembleia Legislativa, ademais, tentativas de instalar Comissão
Parlamentar de Inquérito sobre a construção do Rodoanel.
Desde a década
passada, o Tribunal de Contas da União apontava prejuízos decorrentes de
Irregularidades nessa obra, além de alterações mal explicadas em seus termos
contratuais. Na Operação Castelo de Areia, posteriormente anulada na Justiça,
também se apontaram indícios de Corrupção no Metrô e no anel viário.
Não ficou esquecido
o episódio em que um procurador deixou dormirem numa "pasta errada",
por três anos, os documentos necessários a investigações, desenvolvidas por
autoridades suíças, a respeito da atuação da Siemens e da Alstom no Executivo
paulista.
Tudo tem seguido,
em suma, o modelo já folclórico do mensalão mineiro, em que o esquema
posteriormente aplicado, desvendado e punido na gestão petista encontrou, no
ambiente tucano, pioneiros até hoje resguardados de consequência penal
significativa.
Surge agora farto
material para que polícia e Ministério Público orientem mais uma vez suas
atenções para a administração paulista —e para muitas mais.
Em dois acordos de
leniência celebrados com o CADE (órgão de defesa econômica do Ministério da
Justiça), executivos das empreiteiras Odebrecht e Camargo Corrêa admitem
fraudes nas Licitações de obras em diversos Estados.
Construções
metroviárias e ferroviárias —em Minas Gerais, Bahia, Ceará, Paraná, Rio de
Janeiro, Rio Grande do Sul, Distrito Federal e São Paulo— envolveram, segundo
depoentes, um cartel com pelo menos uma dezena de empresas. Para obras viárias
em São Paulo, 22 construtoras teriam burlado a lei.
Trata-se, ainda, de
informações obtidas num modelo equivalente ao da delação premiada, cabendo as
reservas de sempre sobre seus fundamentos fatuais.
Acordos de
leniência, além disso, transitam em esfera puramente econômica e
administrativa, devendo a responsabilização criminal dos envolvidos seguir por
caminhos independentes.
Que siga
rapidamente. Suspeitas de outra leniência —a que beneficia alguns políticos do
PSDB— encontram ocasião importante para serem dissipadas de uma vez.
Folha de São Paulo
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A arte de escrever bem
Escrever é uma necessidade vital, um fundamento sem o qual a comunicação perde em substância.
Os desafios do dia a dia exigem intensa troca de mensagens, seja nas redes sociais, seja nas corporativas: relacionamentos pessoais, correio eletrônico, elaboração de projetos e relatórios, participação em concursos e processos seletivos, negociações empresariais, tratados corporativos, convenções políticas, projetos literários... Tarefas que se tornam triviais, textos que se tornam mais adequados e elegantes quando as técnicas para a elaboração da redação criativa se encontram sob inteiro domínio. E não é só. Escrever está umbilicalmente vinculado à qualidade de vida, à saúde, ao bem-estar.
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