Investimento de tele
em rede é alvo de crítica
A Telefônica Brasil
(Vivo) divulgou, no início do mês, a lista das 105 cidades em que vai investir
R$ 5,5 bilhões na expansão da rede de banda larga via fibra óptica.
O investimento é uma
compensação de R$ 3 bilhões em multas devidas à Anatel, por meio de um TAC
(Termo de Ajustamento de Conduta).
A lista gerou
críticas, porém, por ser composta de cidades que já são conectadas aos cabos de
fibra óptica, ou seja, que têm "backhaul" (troncos maiores a partir
dos quais é puxada a rede local).
Só uma das cidades
escolhidas, Araguaína (MT), não tem fibra alguma. Os municípios já são
atendidos por 647 provedores, e 89 dos municípios estão no Sul ou Sudeste.
Nas cidades da lista,
a proporção de acessos à internet por residência é 47%, pouco abaixo do patamar
de todo o país, de 54%. As conclusões são da Abrint, que representa os pequenos
provedores e se opõe à seleção de cidades.
"Até deve estar
faltando internet nesses locais, mas a Vivo está trocando uma sanção por um
investimento com grande possibilidade de retorno, investindo onde há clientes
que podem tirar de outras operadoras", diz Basílio Perez, presidente da
Abrint.
Os concorrentes
argumentam que o investimento deveria ter sido empregado em levar o
"backhaul" para novas cidades, o que possibilitaria investimentos de
quaisquer empresas que quisessem usar a rede, não apenas da Vivo.
O país tem mais de
4.000 provedores regionais, empresas pequenas que levam a internet a regiões em
que as grandes teles não atuam.
"O 'backhaul'
viabiliza novos investimentos, acaba com desigualdades regionais. Já a expansão
da fibra óptica na rede local é monopolista, só beneficia a Vivo", diz
Mario Girasole, vice-presidente de assuntos regulatórios da TIM.
Para Gustavo
Gachineiro, vice-presidente de assuntos corporativos da Vivo, expandir o
"backhaul" seria um gasto maior que atenderia menos gente. "As
cidades escolhidas têm pouca ou nenhuma estrutura de internet de alta
velocidade", diz.
Ele estima que
custaria R$ 1 bilhão para levar fibra a uma cidade pobre do Amazonas, o que já
é um quinto do TAC.
Perez, da Abrint, diz
que investir nas cidades escolhidas pela Vivo não é ruim, mas não deveria ser
pelo TAC. "Não temos medo da Telefônica, ela só não pode concorrer [com os
pequenos] com dinheiro público", diz.
De acordo com a
Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), a escolha foi feita de forma a
maximizar a população atingida. Em 2016, só 56% das cidades do país tinham
fibra, mas isso corresponde a 86% da população.
"O TAC garantirá
que o plano de investimento contemple os bairros onde há domicílios de classes
C, D e E, tendo por referência a classificação do IBGE. Assim, busca-se a
redução das desigualdades em nível intramunicipal", afirma Leonardo Euler
de Morais, conselheiro da Anatel.
Girasole, da TIM,
contesta o argumento. "Um pacote de internet por fibra custa mais de R$
150 por mês. Só daria para levar para esses bairros se fosse de graça. Nesse
caso, seria muito mais interessante investir o dinheiro em 4G."
FILA
TIM e Claro, que
tecem críticas à lista da Vivo, estão na fila para firmar TACs com a Anatel, já
que também devem multas à agência reguladora.
"Não temos nada
contra a Telefônica. A crítica é porque precisamos de uma base que dê certo
para os próximos TACs, ou corremos o risco de perder uma ferramenta
importante", diz Girasole, da TIM.
Firmado com a Anatel
em outubro do ano passado, o TAC foi liberado pelo TCU (Tribunal de Contas da
União em setembro).
O órgão determinou,
também, que a Anatel apresente um projeto detalhando em que bairros a Vivo vai
investir em cada um dos municípios.
Por NATÁLIA PORTINARI, Folha Online
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