Enquanto o IBGE
anunciava a queda de 3,6% no PIB de 2016, somando-se aos -3,8% registrados em
2015, o governo lançava mais um suposto plano de expansão da infraestrutura,
com gosto de café requentado e sem efeitos rápidos previsíveis para estimular
nossa combalida economia. O próprio ministro da Agricultura declarou que a
safra recorde deste ano está indo para o ralo, pela dramática situação da BR-
163, na região amazônica, que impede um escoamento adequado rumo ao Norte do
País, com prejuízos estimados em R$ 350 milhões. Na liderança do processo de
queda do PIB está a desabada da razão investimento/PIB, que, depois de ratear
entre 20% e 21% entre 2010 e 2013, caiu seguidamente até 16,4% no ano passado.
Dessa forma, o
crescimento potencial do País não passará tão cedo de algo ao redor de 2% ao
ano, número que girava em torno de 7% nos anos 70. E todo mundo sabe que o xis
da questão é investir na combalida infraestrutura, como bem diria a turma do
Agronegócio, pois, além do mais, aumenta a produtividade do País. Mas não do
jeito que o governo tem feito, ou seja, na base de conversa para boi dormir.
Quem cuida disso hoje mais diretamente no governo? Poderia ser o ministério que
cuida da economia, mas este, diante da crise, está concentrado no curto prazo.
E o Planejamento? Não se sabe direito do que ele está cuidando. Agora, foi
apresentado um cronograma de atos administrativos e de desejos, novamente mais
do mesmo. Não tiveram a coragem de apresentar e se comprometer com um cronograma
de investimento de fato, quando objetivamente seriam gerados os empregos
decorrentes.
Isso não acontecerá
neste governo. E os ministérios setoriais? O dos Transportes, como tem ocorrido
nos últimos tempos, apita pouco. Existe a antiga secretaria do Moreira Franco,
da tropa de choque do presidente, agora repassada para um adjunto oriundo do
quadro técnico do Tribunal de Contas da União, onde existe um claro viés
anti-investimento. Aliás, no âmbito dessa secretaria, foi feito o último
anúncio a jogar água fria nas esperanças de aumento rápido do investimento e do
crescimento.
Ao contrário do
sinalizado anteriormente pela agência reguladora, não vão mais prorrogar os
contratos de concessão de rodovias que vencem daqui a alguns anos, mesmo
sabendo que isso é possível legalmente, que as concessionárias dispõem dos
recursos necessários, que têm projetos prontos para equacionar problemas
críticos, faltando apenas a coragem de enfrentar as críticas eventuais dos que,
no fundo, preferem ver o País claudicando com milhões de desempregados nas ruas
perigosas dos grandes centros. A decisão que acaba de ser tomada, de fazer uma
nova Licitação, após o vencimento dos contratos em 2021, será encargo para um
novo governo, a ser eleito em 2018. Ou seja, na prática, o governo atual está
simplesmente lavando as mãos e transferindo a questão para outros.
O fato é que há uma
visão dentro da área pública fortemente contrária ao aumento do investimento
(e, portando, do crescimento?!), preferindo fazer pouco e se sujeitar menos a
qualquer tipo de crítica ou punição à atuação governamental, numa época de caça
às bruxas, como a atual. Como se diz por aí, é o temor de pôr o próprio CPF em
risco. Melhor seria desistir de governar... Na verdade, do governo precedente
ficou o levantamento, facilmente localizável nos arquivos do ministério, de 11
projetos de investimento em concessões rodoviárias existentes, estimandose um
total de R$ 15,3 bilhões facilmente mobilizáveis. Sou de uma época em que havia
planejamento global no País e em que, portanto, se traçava uma estratégia de
desenvolvimento econômico com vistas a perseguir metas de crescimento do
investimento e do PIB, entre outros objetivos relevantes para a sociedade.
Perguntam-me,
agora, em palestras, por que se fala que o Brasil não consegue crescer mais. A
resposta é simples: nossos dirigentes não gostam de investimento. Preferem
distribuir dinheiro e calar a boca das pessoas com transferências de todos os
tipos.
Por Raul Velloso,
em O Estado de S. Paulo
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O planejamento que interage estratégia e cultura
Coleção Quasar K+:
Livro 1: Quasar K+ Planejamento Estratégico;
Livro 2: Shakespeare: Medida por medida. Ensaios sobre corrupção, administração pública e administração da justiça;
Livro 3: Nikolai Gogol: O inspetor geral. Accountability pública; Fiscalização e controle;
Livro 4: Liebe und Hass: nicht vergessen Aylan Kurdi. A visão de futuro, a missão, as políticas e as estratégias; os objetivos e as metas.
O que é a metodologia Quasar K+ de planejamento estratégico?
QUASAR K+ é uma metodologia que procura radicalizar os processos de participação cidadã através de três componentes básicos:
a.Planejamento;
b.Educação e Teatro;
c.Participação intensiva.
Para quem se destina a ferramenta?
A metodologia QUASAR K+ foi desenvolvida para se constituir em uma base referencial tanto para as pessoas, os indivíduos, como para as organizações. Portanto, sua utilização pode ensejar a modernização desde o simples comércio de esquina ao grande conglomerado corporativo. Mas, também, os projetos de crescimento e desenvolvimento individuais, a melhoria das relações familiares...
Fazendo uso da metodologia QUASAR K+ poderemos descortinar novos horizontes nos habilitando a fazer mais e melhor com menor dispêndio de recursos.
Qual a razão desta metodologia?
Nas democracias modernas as sociedades se mostram tanto mais evoluídas e sustentáveis quanto mais aprimoram a qualidade da participação na vida organizacional, política e social.
Para que a participação se revista de qualidade se faz necessário dominar um conjunto de técnicas e instrumentais capazes de impregnar o processo de maior eficácia.
É deste contexto que emerge a metodologia QUASAR K+: disponibilizar técnicas específicas ancoradas em valores e princípios da educação e do teatro, incorporando - como eixo estruturante - as ferramentas do planejamento.
Portanto, é uma metodologia que busca assegurar qualidade à consecução dos objetivos, estratégias e metas traçados.
Por conseguinte, a aplicação da tecnologia possibilitará que nossa inserção e participação nos ambientes de estudo, trabalho, entretenimento e moradia, se verifique de maneira progressivamente mais satisfatória. Ao mesmo tempo em que nos empodera:
- eleva a autoestima – na medida em que tomamos consciência da evolução de nossa capacidade produtiva, da habilidade adquirida para interagir e contribuir com a família, o grupo social, a organização, a sociedade;
- incorpora ganhos sociais para a família, a escola, a instituição em que trabalhamos e a comunidade onde moramos, considerando que os produtos e resultados de nossa intervenção direta passam a ostentar qualidade diferenciada, mais fina, apurada e consentânea com as aspirações por um mundo melhor e mais justo.
De maneira estruturada, o livro enfoca:
Livro 1: Quasar K+ Planejamento Estratégico;
Livro 2: Shakespeare: Medida por medida. Ensaios sobre corrupção, administração pública e administração da justiça;
Livro 3: Nikolai Gogol: O inspetor geral. Accountability pública; Fiscalização e controle;
Livro 4: Liebe und Hass: nicht vergessen Aylan Kurdi. A visão de futuro, a missão, as políticas e as estratégias; os objetivos e as metas.
O que é a metodologia Quasar K+ de planejamento estratégico?
QUASAR K+ é uma metodologia que procura radicalizar os processos de participação cidadã através de três componentes básicos:
a.Planejamento;
b.Educação e Teatro;
c.Participação intensiva.
Para quem se destina a ferramenta?
A metodologia QUASAR K+ foi desenvolvida para se constituir em uma base referencial tanto para as pessoas, os indivíduos, como para as organizações. Portanto, sua utilização pode ensejar a modernização desde o simples comércio de esquina ao grande conglomerado corporativo. Mas, também, os projetos de crescimento e desenvolvimento individuais, a melhoria das relações familiares...
Fazendo uso da metodologia QUASAR K+ poderemos descortinar novos horizontes nos habilitando a fazer mais e melhor com menor dispêndio de recursos.
Qual a razão desta metodologia?
Nas democracias modernas as sociedades se mostram tanto mais evoluídas e sustentáveis quanto mais aprimoram a qualidade da participação na vida organizacional, política e social.
Para que a participação se revista de qualidade se faz necessário dominar um conjunto de técnicas e instrumentais capazes de impregnar o processo de maior eficácia.
É deste contexto que emerge a metodologia QUASAR K+: disponibilizar técnicas específicas ancoradas em valores e princípios da educação e do teatro, incorporando - como eixo estruturante - as ferramentas do planejamento.
Portanto, é uma metodologia que busca assegurar qualidade à consecução dos objetivos, estratégias e metas traçados.
Por conseguinte, a aplicação da tecnologia possibilitará que nossa inserção e participação nos ambientes de estudo, trabalho, entretenimento e moradia, se verifique de maneira progressivamente mais satisfatória. Ao mesmo tempo em que nos empodera:
- eleva a autoestima – na medida em que tomamos consciência da evolução de nossa capacidade produtiva, da habilidade adquirida para interagir e contribuir com a família, o grupo social, a organização, a sociedade;
- incorpora ganhos sociais para a família, a escola, a instituição em que trabalhamos e a comunidade onde moramos, considerando que os produtos e resultados de nossa intervenção direta passam a ostentar qualidade diferenciada, mais fina, apurada e consentânea com as aspirações por um mundo melhor e mais justo.
De maneira estruturada, o livro enfoca:
- Planejamento e Administração
- O setor público
- Empreendedorismo & iniciativa privada
- Participação intensiva & terceiro setor
- Cidadania
- Qualidade Total
- Educação & Teatro
- O setor público
- Empreendedorismo & iniciativa privada
- Participação intensiva & terceiro setor
- Cidadania
- Qualidade Total
- Educação & Teatro
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