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Cúpula do G7 se encerrou nesta terça feira (28) na Alemanha com uma série de declarações sobre as tensões atuais no mundo. O grupo das potências globais anunciou mais apoio à Ucrânia, conter a ameaça de escassez de alimentos mundial e também a crise climática. As práticas comerciais chinesas também foram alvo de críticas.
A guerra na Ucrânia foi uma
das questões centrais da reunião de cúpula. Os aliados prometeram continuar a
fornecer apoio financeiro, humanitário, militar e diplomático durante “o tempo
que for necessário”. A ajuda financeira desbloqueada para o país em 2022 chega
atualmente a US$ 29,5 bilhões. Kiev também deve receber mais armas, sobretudo
mísseis antiaéreos americanos sofisticados.
Para cortar ainda mais os
recursos do presidente Vladimir Putin, o G7 também prevê a definição de um teto
para o preço do petróleo da Rússia e proibir a importação do ouro proveniente
do país.
Para controlar o preço do
petróleo vendido pela Rússia, os sete países “vislumbram uma série de
abordagens”, incluindo “uma eventual proibição de todos os serviços que
permitam o transporte marítimo do petróleo bruto e dos produtos do petróleo
russo”, que poderá ser comprado somente dentro do limite fixado.
O presidente francês
Emmanuel Macron se declarou favorável ao limite de preço e pediu um mecanismo
similar para o gás, durante uma coletiva com a imprensa no encerramento da
cúpula.
Já os Estados Unidos
começaram a aplicar nesta terça-feira as sanções decididas durante o encontro,
como a proibição das importações do ouro russo, além de impor novas penalidades
contra a indústria da defesa, segundo informou o Tesouro americano em um
comunicado. O objetivo de Washington é degradar a capacidade de Putin de
continuar a guerra contra a Ucrânia. As sanções têm como alvo 70 entidades
russas, entre elas o conglomerado militar-industrial Rostec.
Crise alimentar
Sobre a crise alimentar, o
G7 se comprometeu a disponibilizar US$ 4,5 bilhões suplementares para atenuar a
crise alimentar mundial, aumentando o total dos engajamentos comuns a US$14
bilhões em um ano.
O grupo também pediu que
países e empresas que dispõem de grandes estoques de comida assumam suas
responsabilidades para atenuar a crise alimentar causada pela invasão da
Ucrânia.
O G7 também exortou “todos
os países a evitar estocar excessivamente produtos alimentares que podem causar
novos aumentos de preço”.
Crise climática e energia
O G7 destacou “a crescente
urgência de agir” para reduzir as emissões mundiais de gases do efeito estufa
em aproximadamente 43% até 2030 em relação ao nível de 2019.
O grupo se comprometeu a que
o setor rodoviário reduza drasticamente suas emissões de gás carbônico até
2030. A cúpula também decidiu criar um “Clube do Clima” composto por países
voluntários para coordenar e acelerar os esforços de luta contra as mudanças
climáticas.
Mas as decisões não
satisfizeram ecologistas, que consideraram as conclusões vagas. Greenpeace
Alemanha criticou as “falhas” da declaração final de países muito dependentes
de combustíveis fósseis.
O G7 se comprometeu a
colocar fim, até 2022, a toda nova subvenção direta ao setor internacional de
energia a base de combustíveis fósseis. Mas diante da corrida por fontes de
energia alternativas para se emancipar do petróleo e do gás russos, o G7
concordou que investimentos públicos poderiam ser realizados no setor do gás “a
título provisório”.
China
Os países do G7 mostraram
uma posição comum diante da ameaça representada por Pequim, após terem hesitado
sobre qual postura deveriam assumir diante do gigante asiático.
A invasão da Ucrânia pela
Rússia e a recusa da China de se distanciar de Putin permitiram diminuir as
divergências dentro do grupo, que denunciou as práticas comerciais
internacionais chinesas, que consideram “não transparentes e que distorcem o
mercado”.
O objetivo dos sete países é
de se liberar da dependência de Pequim, “favorecendo a diversificação e a
resistência à coerção econômica” e “reduzindo dependências estratégicas”.
Os dirigentes do G7 também
manifestaram preocupações relacionadas às violações dos direitos humanos no
país, instando Pequim a respeitar as liberdades fundamentais. Eles demonstraram
“preocupação considerável” com a situação no Tibete e em Xinjiang, onde “impera
o trabalho forçado”.
O comunicado final do
encontro pede também à China que “honre seus compromissos” sobre a Declaração
Comum sino-britânica, garantindo a Hong Kong certas liberdades e autonomia
durante 50 anos, de acordo com o modelo “um país, dois sistemas”.
RFI
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