O prêmio Nobel de Economia de 2021 foi para os americanos
Card, Joshua D. Angrist e Guido W. Imbens, informou na manhã desta
segunda-feira a Academia Real de Ciências da Suécia. Eles ganharam a premiação
por suas pesquisas sobre mercado de trabalho e por inovações na metodologia das
relações causais, ambas feitos a partir de experimentos naturais. Ou seja, a
partir de situações da vida real.
Segundo a Academia Real de Ciências da Suécia, os estudos dos três
pesquisadores mostram como experimentos naturais ajudam a resolver importantes
questões para a sociedade. E que mudanças de políticas públicas podem resultar
em situações que se assemelham a estudos clínicos para avaliar a eficiência de
medicamentos.
O prêmio é de 10 milhões de coroas suecas, o equivalente a R$ 6,32
milhões. Metade do valor vai para Card, da Universidade da Califórnia. Card foi
coautor de estudos com Alan Krueger, que morreu em 2019.
Os resultados mostraram, entre outros, que o aumento do salário mínimo não
necessariamente leva à redução na oferta de trabalho. "Nós sabemos, agora,
que a renda das pessoas que nasceram num país pode se beneficiar de novos
imigrantes", disse a Academia Real de Ciências da Suécia.
Segundo a instituição, o estudo também mostrou que a canalização de
recursos para as escolas é mais importante para o futuro das crianças do que se
pensava anteriormente.
"Sua abordagem se estendeu para outras áreas e revolucionou a
pesquisa empírica", disse o júri do Prêmio do Banco da Suécia em Ciências
Econômicas em Memória de Alfred Nobel.
Dados coletados de experimentos naturais são de difícil interpretação. Por
exemplo, estender em um ano a educação obrigatória para um grupo e não para
outro não vai afetar todos no grupo da mesma forma. Então, como avaliar os
efeitos de um ano extra na escola?
Em meados dos anos 1990, Joshua Angrist e Guido Imbens solucionaram
questionamentos como esse desenvolvendo uma metodologia que estabelece relações
de causa e efeito a partir de observação de situações da vida real. Eles
ganharam a segunda metade do prêmio.
Acredita?
Joshua Angrist é professor no Instituto de Tecnologia de Massachusetts e
Guido Imbens, em Stanford.
"Fiquei absolutamente emocionado ao ouvir a notícia", disse
Imbens em uma teleconferência com jornalistas em Estocolmo, acrescentando que
estava animado para compartilhar o prêmio com os dois amigos.
No ano passado, o Nobel de Economia foi concedido aos americanos Paul
Milgrom e Robert Wilson, por seus estudos sobre leilões. A dupla desenvolveu
modelos hoje usados em áreas que vão de energia à banda larga.
Mais recente que os prêmios da Paz e da Literatura, de 1895, o Nobel de
Economia surgiu apenas em 1968. A ideia de premiar os maiores nomes de variadas
áreas de conhecimento é de Alfred Nobel, cientista sueco famoso pela invenção
da dinamite.
Neste ano, também já foram concedidos prêmios Nobel da Paz, Literatura,
Medicina, Física e Química.
A filipina Maria Ressa e o russo Dimitri Muratov, ambos jornalistas, foram
escolhidos para receber o Nobel da Pa por seus esforços para salvaguardar a
liberdade de imprensa e de expressão.
O escritor tanzaniano Abdulrazak Gurnah ganhou o Nobel de Literatura de
2021, “por sua penetração intransigente e compassiva nos efeitos do colonialismo".
O alemão Benjamin List dividiu o prêmio de Química com David MacMillan
"pelo desenvolvimento de uma nova ferramenta precisa para a construção
molecular: a organocatálise. Isso teve um grande impacto na pesquisa
farmacêutica e tornou a química mais verde.
O americano David Julius e o libanês Ardem Patapoutian (naturalizado
americano) ganharam o Nobel de Medicina por suas descobertas que explicaram as
sensações de temperatura e toque no organismo.
O Prêmio Nobel de Física de 2021 foi concedido a três físicos que
trabalharam nos chamados sistemas complexos. O japonês Syukuro Manabe e o
alemão Klaus Hasselmann compartilharam metade do prêmio por criarem modelos de
simulação do clima da Terra.
A outra metade do prêmio foi para o italiano Giorgio Parisi por suas
teorias que explicam a desordem e a flutuação em sistemas físicos.
Extra, com
agências internacionais
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