Políticas afirmativas de inclusão racial podem
contribuir de forma significativa na inserção de pessoas negras no mercado de
trabalho
O ano de 2020 está sendo desafiador para todos.
Grandes e pequenas empresas estão tendo de se reinventar diante de um cenário
de crise na saúde e na economia. E você deve estar se perguntando: com tantos
assuntos práticos do meu negócio para me preocupar, por que eu deveria ainda
pensar em diversidade e inclusão racial?
Todos acompanharam as manifestações recentes nos Estados Unidos e no mundo, em decorrência do assassinato de George Floyd. Um vídeo em que um policial pressionava o pescoço de Floyd com o joelho por 8 minutos e 46 segundos fez com que as pessoas despertassem para um problema que está longe de ser resolvido, tanto lá quanto aqui. A pauta da luta antirracista ganhou as redes sociais, com quadrados pretos, hashtags e ações como o take-over — troca de perfis entre pessoas negras e não negras conhecidas do público. Grandes empresas emitiram notas de apoio à causa racial, enquanto outras anunciaram fundos de investimentos contra o racismo.
Para além de qualquer discurso, é importante ressaltar que a questão racial no Brasil é também uma questão econômica. Por isso mesmo, as pequenas e médias empresas são fundamentais na discussão de pautas de diversidade racial e na construção de um pais mais igualitário. Podemos concluir isso a partir de duas premissas básicas: não há progresso sem inclusão, e não é mais possível ignorar o poder de consumo da população negra.
Todos acompanharam as manifestações recentes nos Estados Unidos e no mundo, em decorrência do assassinato de George Floyd. Um vídeo em que um policial pressionava o pescoço de Floyd com o joelho por 8 minutos e 46 segundos fez com que as pessoas despertassem para um problema que está longe de ser resolvido, tanto lá quanto aqui. A pauta da luta antirracista ganhou as redes sociais, com quadrados pretos, hashtags e ações como o take-over — troca de perfis entre pessoas negras e não negras conhecidas do público. Grandes empresas emitiram notas de apoio à causa racial, enquanto outras anunciaram fundos de investimentos contra o racismo.
Para além de qualquer discurso, é importante ressaltar que a questão racial no Brasil é também uma questão econômica. Por isso mesmo, as pequenas e médias empresas são fundamentais na discussão de pautas de diversidade racial e na construção de um pais mais igualitário. Podemos concluir isso a partir de duas premissas básicas: não há progresso sem inclusão, e não é mais possível ignorar o poder de consumo da população negra.
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De acordo com uma pesquisa realizada pelo Instituto Locomotiva, a população negra é responsável por 40% do consumo no país - o equivalente a R$ 1,7 trilhões anuais. Outras estatísticas sobre a população negra/parda mostram o tamanho das oportunidades que seriam geradas pela diminuição das desigualdades: 63,7% dos desempregados são negros ou pardos: uma mulher negra ganha, em media, 60% a menos que um homem branco. A essa altura, você deve estar pensando: "Mas isso é um assunto para o governo resolver. Eu só quero vender e ter lucro". Ledo engano. Propósito e lucro andam de mãos dadas. E se você não se atentou a isso, pesquise, porque ainda está em tempo.
Se levarmos em conta que as pequenas e medias empresas são responsáveis por 54% dos empregos formais no país. veremos que políticas afirmativas de inclusão racial podem contribuir de forma significativa na inserção de pessoas negras no mercado de trabalho formal. A seguir, algumas ações que podem fazer a diferença.
- Faça um diagnóstico da situação da sua empresa,
avaliando quantas pessoas negras/pardas fazem parte da sua equipe.
- Assegure-se
de que os perfis dos candidatos a processos de seleção sejam diversos.
-
Descubra quantos negros existem na sua relação de fornecedores. Contrate de
empreendedores negros. Compre de empreendedores negros.
- Não importa qual for o
seu negócio, treine sua equipe para que não cometa atitudes racistas.
- Defina
uma política clara de combate à discriminação no ambiente de trabalho. O
prejuízo por um atendimento errado pode ser imenso.
- Busque aprender mais sobre
a pauta racial. Livros para ler e perfis para seguir Manual Antirracista, de
Djamila Ribeiro; Racismo Estrutural, de Silvio Almeida; Escravidão, de
Laurentino Gomes; e Empreendedorismo Consciente, de Rodrigo Caetano e Pedro
Paro.
Por Jandaraci Araújo, na Pequenas
Empresas Grandes Negócios
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