A complexidade do mundo moderno tem ocasionado, nas organizações e nas pessoas, um caldo de mudanças e incertezas que as deixam vulneráveis ao nosso tempo.
Por
isso é importante aprofundar, nas pessoas, as relações cooperativas; e, nas
organizações, os paradigmas da sustentabilidade.
As
relações cooperativas e os paradigmas da sustentabilidade são conceitos que, por
si só, não conduzem à produtividade almejada se desconectados do contexto
adequado, aquele em que as pessoas se sintam valorizadas para estabelecer
pactos e compromissos.
Relações
cooperativas consolidadas implicam em radicalizar, no indivíduo, a utilização
de suas plenas capacidades para que seja possível estabelecer relações sustentáveis
com o outro. Não é fácil enxergar no outro uma extensão da nossa vontade sem
que isto passe pela instrumentalização, pela coisificação, pela transformação
do colega em escada, mero trampolim para o alcance de nossos objetivos. Para
conseguir extrair das relações cooperativas o máximo é necessário dotar os
indivíduos da habilidade da transversalidade, de competência para navegar pelas
diferentes disciplinas de modo que possa, ao contrário de uma ameaça, encontrar
no outro um eficaz colaborador.
Já
os paradigmas da sustentabilidade devem transitar por uma necessária abordagem
científica, pela apropriação do saber tecnológico, de modo que nossa ação
transpire e exale qualidade e competitividade. O avanço tecnológico é vital
para que nossas organizações possam superar as adversidades, sustentando-se ao
longo do tempo, obtendo mais e melhores resultados com o dispêndio de menos
insumos. Mas, de per si tão somente, o arcabouço tecnológico – por mais
revolucionário que seja – não será capaz de resolver os problemas, de
viabilizar os desafios.
Só
a perfeita interação entre as relações cooperativas e o arcabouço tecnológico
será capaz de desnudar um horizonte que conduza ao ambiente desejado: pessoas
satisfeitas e motivadas; relações interpessoais produtivas estabelecidas; e
tecnologias adequadamente apropriadas.
Por
isto causa espécie nos dias que correm muitos, ainda, se valerem de abordagens
conceituais segmentadas, práticas ultrapassadas, e cenários indigentemente
construídos para, no ambiente pantanoso criado, processar a ação gerencial.
É
na instituição que os conceitos da administração deveriam encontrar porto seguro.
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