Em
contraponto às teorias administrativas de Taylor e
Fayol,
surgiu num bairro de Chicago, Hawthorne, uma
experiência
conduzida por Elton Mayo que lançou
por
terra os princípios das teorias Científica e Clássica.
Dentre
outras assertivas, a Teoria Clássica da Administração tinha como certo que a produção guardava
uma relação diretamente proporcional à capacidade física do empregado, concebia
um homem isolado que deveria se assemelhar a uma máquina, e que a motivação só
seria alcançada através da remuneração.
Na
contramão da escola Clássica da Administração emerge, da Experiência de
Hawthorne, a Teoria das Relações Humanas,
a TRH.
Um
a um, a TRH foi invalidando os princípios preconizados pela racionalização
formal de Taylor e Fayol.
A
equipe de Mayo constatou que, quanto mais socializado, maior a disposição do
trabalhador de produzir. E que a motivação, muito mais que adstrita à
remuneração, estava vinculada a fatores como o reconhecimento, a participação e
a aprovação social no grupo de trabalhadores.
Na
sequência, pesquisas sobre a liderança, sobre o modo do líder orientar sua
conduta, abriram um novo nicho, haja vista a necessidade de estabelecer
consistentes vínculos de comunicação entre os diversos grupos nas empresas.
Como
o enfoque da administração deixou de
ser o homem-atomizado-máquina para se
fixar no homem-social, se tornou de
todo importante municiar as pessoas com informações e conhecimentos necessários
para desempenhar suas tarefas. Mais que isso, criar as condições para que os
processos motivacionais, cooperativos, e de satisfação estejam atendidos nos
cargos.
É
este conjunto de elementos, possibilitados pela comunicação que estrutura o tão necessário espírito de equipe, conduzindo a
trilogia indivíduo, equipe e empresa à performance adequada.
Nos
dias de hoje, é unânime a compreensão de que só é possível aprimorar o
desempenho do profissional caso se encontre envolto numa eficaz e estruturada
rede de comunicação.
Fluxos
multidirecionais de comunicação
plenamente desobstruídos devem vincular, nos dois sentidos, subordinados e
superiores, fornecedores e empresa, clientes/contribuintes/cidadãos e empresa,
sociedade, organização e sociedade.
É
este fluxo o elemento assegurador de que o processo de produção ocorra de forma
sustentável e que seja possível a adoção de um sistema que avalie desempenho e
habilidades.
Portanto,
as possibilidades de lograr êxito com as organizações humanas estão diretamente
relacionadas à capacidade de dar vazão a um sistema, uma rede de comunicação eficaz, que consiga
interagir setores, mas que, sobretudo, viabilize a interação entre as pessoas,
a malha de relacionamentos.
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