A
maioria dos projetos governamentais ressente a ausência - quando não graves
distorções, de um componente extremamente importante para a viabilização de
empreendimentos que atendam às justas demandas da população: a participação
comunitária.
As
palavras "participação" e
"transparência" talvez
sejam as mais presentes nos manifestos de todas as correntes políticas. Foram
emolduradas, se volatizaram e hoje guardam significados distorcidos,
expressando conteúdos disformes, antagônicos aos originalmente
estabelecidos.
Conforme
seja o período histórico, a participação popular assume uma nova faceta. O
populismo de Vargas foi a caracterização mais latente do paternalismo que
concebe o governo como o senhor absoluto das soluções, relegando às comunidades
um papel abominavelmente passivo.
Na
década de 60, os próprios Centros de Cultura Popular da União Nacional dos
Estudantes incorreram no equívoco de considerar o povo mero receptáculo de
valores e conteúdos, nunca emissor ou fonte originária do conhecimento e do saber.
Este quadro se deteriorou substancialmente na década de 70. A ditadura reinante
cerceava as possibilidades de debates, discussões, intercâmbio, troca de ideias.
Aventar soluções alternativas que escapassem ao padrão estabelecido significava
descortinar uma realidade de perseguições, exílios e desterros quando menos.
É
deste período os procedimentos metodológicos que primavam pela externa
centralização. Os projetos eram calhamaços enciclopédicos que despencavam nas
unidades da federação praticamente concluídos. Os recursos financeiros já
chegavam aos municípios com aplicação determinada. Se o que afligia a cidade
era, por exemplo, um surto de meningite, os recursos chegavam – carimbados - para
aplicação em iluminação pública. Se o prefeito, a autoridade municipal, era solenemente
ignorado na eleição de prioridades, o que dizer, então, das comunidades?!
Para
incrementar o absurdo circunstancial essa concepção político-metodológica tinha
como maior fonte patrocinadora as próprias agências internacionais de fomento
ao desenvolvimento.
Foi
o reinado dos tecnocratas, dos gabinetes refrigerados, das soluções artificiais
que desprezavam as comunidades locais. A ditadura política na estrutura estatal
atendia pelo nome de centralismo.
Sucateado,
o estado brasileiro ainda amarga os efeitos da ineficácia. Autoritário,
perdulário, impermeável aos avanços da sociedade, segue como um mamute,
impassível ao seu nobre destino de dar guarida às transformações necessárias,
incapaz de se incorporar como instrumento do desenvolvimento e do progresso.
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