No início da década dos 60, o Brasil
estava no auge do período desenvolvimentista, obra do extraordinário e
inesquecível presidente JK.
Em São Paulo, eram inauguradas as
primeiras montadoras e explodia a instalação das indústrias nos setores
automotivo, metalmecânico e eletrônico.
Brasília foi inaugurada, e logo
passou a representar a pujança da engenharia e da arquitetura de nosso país, pelas
suas arrojadas formas, desafio para os grandes engenheiros estruturais
brasileiros, e pela beleza do traçado urbano.
Em Minas Gerais, iniciavam-se as
obras das grandes barragens dos sistemas Furnas e Três Marias, ainda hoje
responsáveis por boa parte da energia elétrica consumida no país.
No Rio de Janeiro, a Fábrica Nacional
de Motores produzia caminhões que viriam a se transformar no grande apoio à
logística, possibilitando o transporte de grãos e alimentos, contribuindo
fortemente para o avanço da fronteira agrícola, que transformou a região
centro-oeste.
O Governador Lacerda promovia grandes
mudanças estruturantes na cidade, com a construção do aterro do Flamengo, a
definição de um novo traçado urbanístico e a expansão do sistema de
abastecimento de água, o maior do Brasil.
A “boa” engenharia era o resultado de
políticas públicas bem elaboradas, de projetos de viabilidade, de uma forte
fiscalização dos governos, e da ação de empresas privadas que ajudavam o país a
se desenvolver.
Adicionalmente, as empresas estatais começaram a oferecer notável contribuição para o reconhecimento da engenharia nacional como uma das melhores do mundo. Assim, por exemplo, a Petrobras, em parceria com universidades e institutos de pesquisa, tornou-se líder mundial na exploração de petróleo em lâminas d'água profundas.
Adicionalmente, as empresas estatais começaram a oferecer notável contribuição para o reconhecimento da engenharia nacional como uma das melhores do mundo. Assim, por exemplo, a Petrobras, em parceria com universidades e institutos de pesquisa, tornou-se líder mundial na exploração de petróleo em lâminas d'água profundas.
A Eletrobrás instalou na Cidade
Universitária, no Rio de Janeiro, um centro de pesquisas com atuação nos
setores de energia elétrica e de fontes não convencionais de energia.
O fato é que, neste cenário, as empresas
de engenharia cresceram e ultrapassaram nossas fronteiras.
Em todos os casos mencionados ocorria
uma articulação equilibrada e produtiva entre os setores público e privado, em
prol do desenvolvimento e do bem-estar social.
O tempo passou, e assistimos a
significativas mudanças no cenário. Dentre as várias razões para isso, destaco
duas: em primeiro lugar, cresceu enormemente o número de escolas de engenharia,
nem sempre com o ensino de qualidade que esperamos e, diversas vezes, com
estruturas curriculares que não acompanharam os avanços da ciência e da
técnica, ou se tornaram excessivamente científicas em escolas que deveriam,
pelas suas peculiaridades, se voltar para a prática da profissão.
Em resumo, a profissão mudou e hoje
precisamos formar várias modalidades de engenheiros, para atender às
necessidades do crescimento sustentável do país: os engenheiros
cientistas, encarregados da concepção e da inovação, os engenheiros com
os conhecimentos técnicos, competências e habilidades para adaptar às novas
tecnologias, e também os engenheiros executores que vão
"tocar as obras" nos padrões de qualidade que assegurem sua
durabilidade, funcionalidade e segurança.
Também não resolvemos a questão
estratégica da formação de técnicos de nível médio, e muitos cursos superiores
de tecnologia foram transformados em variantes dos cursos de gestão, que passam
longe do “chão de fábrica”.
Em segundo lugar, porque a legislação
nos processos de licitação tornou-se ultrapassada, e muitas vezes se busca o
mais barato, desconsiderando a qualidade. Assim, surgem incontáveis acidentes
que, exigem reconstruções, ou recuperações, com despesas muito mais elevadas e
que, infelizmente, abrem as portas para a corrupção.
O “Custo Brasil”, decorrente da
ausência de infraestrutura e da logística, indispensáveis para
a melhoria de nossa competitividade, é fatal para as nossas ambições de
crescimento. Ambas dependem da engenharia e, por isso, somente com ela
retomaremos o desenvolvimento.
Por
Paulo Alcantara Gomes
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