O estande do Brasil na 27ª
Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP27) recebeu, dia 16, Rattan
Lal, ganhador do Prêmio Nobel da Paz em 2007. Professor Universitário de
Ciência do Solo e diretor do Centro de Gerenciamento e Sequestro de Baixo
Carbono da Universidade Estadual de Ohio, o especialista indiano foi também
vencedor do Prêmio Mundial da Alimentação, em 2020.
Segundo Lal, o exemplo da agricultura brasileira é uma
"história de sucesso". “Posso dizer que o processo de conservação na
agricultura brasileira foi feito de uma maneira muito apropriada”, disse o
indiano, durante painel com o tema Segurança Alimentar e Paz.
Rattan Lal falou sobre a primeira visita que fez ao
Brasil, em 1975, e disse que, desde então, tem mantido relação próxima como
país. “Testemunhei um milagre acontecendo no Brasil devido à excelência na
ciência, à transformação da ciência em realidade e às boas políticas.”
“A ciência brasileira e suas informações são muito boas.
Tenho muito orgulho, porque muitos dos meus estudantes são brasileiros”,
acrescentou.
Durante a apresentação, o Nobel da Paz falou sobre
técnicas e cuidados com o manejo sustentável do solo, fertilizantes, e sobre
uso racional da água. Ele lembrou que 70% de toda a água utilizada pela
população mundial tem como destino a agricultura.
Para Rattan Lal, o principal desafio global é o de
garantir a segurança alimentar, a ser obtida por meio de uma produção que
resulte em mais alimentos, fazendo uso de menores porções de terra, água e
fertilizantes.
Na avaliação do especialista, o Brasil ocupa lugar de
destaque na produção de alimentos, com alto nível científico nas questões de
uso do solo e conhecimento aplicado à agricultura. A expectativa, segundo ele,
é compartilhar esse conhecimento com a África.
“A revolução verde ainda não aconteceu lá e as colheitas
são muito baixas. Se conseguirmos essa cooperação entre Brasil e os países da
África Subsaariana, isso iria trazer uma revolução para a agricultura africana.
Eles têm recursos naturais no que diz respeito à terra, água, chuva, clima e
ecossistema. É só uma questão de vontade política para traduzir ciência em
ação. Eu acho que o Brasil pode ajudar com essas políticas na África”, disse.
COP27
A terça-feira, no estande do Brasil na COP 27, teve ainda
painéis sobre pecuária, segurança alimentar e segurança climática; ciência,
tecnologia e inovação para sustentabilidade; mercado de carbono e ativos
ambientais e políticas públicas para a promoção e adaptação nos trópicos.
Além disso, o Brasil tem promovido diversos painéis em
que são discutidos temas relevantes da pauta do país para a COP 27, como a
geração de energia limpa, o mercado de carbono e a força da agricultura
sustentável no país, entre outros.
Agência Brasil
- - - - - -
|
Para saber mais, clique aqui. |
|
Para saber mais sobre o livro, clique aqui. |
|
Para saber mais sobre o livro, clique aqui. |
|
Para saber mais sobre o livro, clique aqui. |
|
Para saber mais sobre os livros, clique aqui. |
|
Para saber mais sobre a Coleção, clique aqui.
|
|
Para saber mais sobre o livro, clique aqui.
- - - - - -
No mecanismo de busca do site amazon.com.br, digite "Coleção As mais belas lendas dos índios da Amazônia” e acesse os 24 livros da coleção. Ou clique aqui. O autor: No mecanismo de busca do site amazon.com.br, digite "Antônio Carlos dos Santos" e acesse dezenas de obras do autor. Ou clique aqui.
-----------
| Clique aqui para saber mais. |
| Click here to learn more. |
| Para saber mais, clique aqui. |
|