Apesar de importar
mais de 85% dos insumos utilizados para as lavouras no país, o Brasil tem
soluções caseiras avançadas, usando a nanotecnologia, que poderiam ser mais bem
aproveitadas, como a Arbolina
A guerra entre a Rússia e a
Ucrânia contribui para a crise de fertilizantes que preocupa o Brasil. O país é
o quarto maior consumidor mundial de fertilizantes e importa mais de 85% desses
insumos, de forma que está mais vulnerável às oscilações de preços que o
conflito vem provocando.
Apesar disso, o Brasil
possui uma solução nacional e ecológica para esse problema e que ajuda a
reduzir a dependência de importações de fertilizantes de qualquer país: a
Arbolina, uma nanotecnologia que é aplicada na planta. A substância entra
rapidamente na célula, melhorando o desempenho de pimentões, tomates e alfaces,
entre outros. O nanoproduto eleva a taxa de fotossíntese e otimiza o
aproveitamento de água e o uso de nutrientes pela planta.
A Arbolina oferece, também,
nutrição à planta, de forma a deixá-la mais saudável e, consequentemente,
aumentando a produção e combatendo os diversos tipos de estresses abióticos.
Economia
Os benefícios econômicos
dessa produção para o país são diversos, de acordo com o coordenador e
co-fundador da Krilltech, Marcelo Rodrigues. Segundo ele, que é professor de
química da Universidade de Brasília (UnB), o primeiro consiste na nacionalidade
do produto, ou seja, por ser uma tecnologia criada e desenvolvida no Brasil, o
preço não é atrelado ao dólar, como acontece com as commodities.
Os pequenos produtores
também conseguem, por meio da implementação do produto, recuperar áreas de
produção perdidas e movimentar a economia local. 'O cacau foi devastado no Sul
da Bahia por conta da Vassoura de Bruxa. Hoje, é possível encontrar lavouras
velhas que foram abandonadas e renovar esse pé de cacau. A produção aumentou
muito e, com isso, é possível recuperar a economia local. Pequenos produtores
que não têm acesso à tecnologia, aumentam a produtividade da lavoura. Um
agricultor que é de subsistência se transforma em um agricultor que produz
alimento para a população, além de se tornar um consumidor', detalha Rodrigues.
Meio ambiente
O projeto também visa
benefícios ambientais para o Brasil. São programas de recuperação de áreas
degradadas por meio da implantação da Arbolina. Dentre esses espaços, estão
incluídas a Amazônia e as áreas da caatinga, onde será realizado o plantio de
Umbu, que é utilizada no extrativismo. 'Vamos pegar plantas de interesse
econômico, tanto para o extrativismo da madeira como para cosméticos e
fármacos', afirma o professor.
A produção em escala da
Arbolina, estudo de mercado e comercialização é realizada na Bahia, em Dias
d'Ávila. Em Brasília, a Krilltec possui um centro de desenvolvimento de novas
tecnologias em parceria com a UnB. 'Esse laboratório é responsável por
desenvolver toda a parte de pesquisa e desenvolvimento, ou seja, patentes,
novos produtos e tecnologias', conta Rodrigues.
A produtora rural Angela
Schirato de Salles, está no segundo ano em que está usando o produto
desenvolvido na UnB em sua lavoura na cidade mineira de Cabeceira Grande. 'Em
termos de produtividade, é um produto que traz bons resultados. Ele cuida da
planta no todo, transporta todos os nutrientes da terra para a planta, ajuda na
fotossíntese. Então, você tem uma planta mais forte, com mais flores, por
exemplo', destaca.
Em relação à dependência do
país de fertilizantes importados em relação a outros países, o professor da UnB
lamenta que o Brasil ainda não consegue valorizar a produção nacional. 'Essa
tecnologia é estratégica para o país, porque vamos parar de depender tanto de
outros. É uma pena a não valorização, porque depois outros países compram a
tecnologia, e o Brasil vai ter que comprar deles a preço de dólar. Falta de
visão e metas nacionais, isso são agendas que deveriam fazer parte do Estado',
afirma. *Estagiária sob a supervisão de Rosana Hessel
"Essa tecnologia é
estratégica para o país, porque vamos parar de depender tanto de outros. É uma
pena a não valorização, porque depois outros países compram a tecnologia, e o
Brasil vai ter que comprar deles a preço de dólar"
Marcelo Rodrigues, professor
da UnB e coordenador e co-fundador da Krilltech
Dependência elevada
Dados divulgados pelo
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), mostram que as
culturas que mais demandam o uso de fertilizantes são a soja, o milho e a
cana-de-açúcar, que somam cerca de 73% do consumo nacional. Nesse sentido,
torna-se arriscado depender de outros países, devido à instabilidade na
conjuntura internacional provocada pela guerra no Leste Europeu.
Em busca de uma solução para
esse problema, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, reuniu-se com
representantes de empresas de fertilizantes do Canadá, no último dia 14. O
Canadá é um dos maiores produtores de fertilizantes do mundo. No caso do
potássio - uma das principais insumos - , é o maior produtor global.
O debate principal foi do
atual momento por qual passa o setor, com a redução das exportações dos insumos
vindos da Rússia e da Belarus. Por meio de contratos diretos entre empresas
privadas dos dois países, está previsto um aumento de importação de fertilizantes
em 400 mil toneladas, de acordo com apuração do jornal O Estado de São Paulo.
Oportunidade
Na semana passada, o
presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, avaliou que essa crise
internacional gerada pela guerra no Leste Europeu após a invasão da Ucrânia
pela Rússia, no mês passado, pode ser uma grande oportunidade para o Brasil.
'O Brasil não se inseriu nas
cadeias globais de valor durante grande parte do período de especialização, e
temos agora oportunidade com a redivisão das cadeias globais para estarmos
muito mais presentes. Há uma oportunidade secular para o Brasil, se tiver as
políticas certas, para entrar nas cadeias globais de valor. O que está
acontecendo no mundo é grande oportunidade para o Brasil', disse o presidente
da autoridade monetária, em evento do Tribunal de Contas da União (TCU).
Gabriela Chabalgoity, Jornal
Correio Braziliense
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