Estratégias
usadas pelos técnicos esportivos mais bem-sucedidos do mundo revelam um
algoritmo da vitória
Larisa Preobrazhenskaya foi uma das maiores
treinadoras de tênis do mundo. Com seu trabalho, colocou o tênis feminino
da Rússia no mapa mundial do esporte. Um feito impressionante, se levarmos em
conta que Larisa teve de construir seu mercado quase do zero: a Moscou
soviética dos anos 70 rejeitava o tênis, encaixando-o como um esporte
“burguês".
A história dessa treinadora russa é pouco conhecida no
Ocidente, mas tive a oportunidade de estudá-la a fundo enquanto preparava o livro
O Algoritmo da Vitória, ao lado de José Salibi Neto. fundador da HSM. A
proposta era mostrar como os técnicos esportivos mais bem- sucedidos do mundo
aumentam as chances dos atletas que treinam.
Investigando os traços comuns
entre eles. encontramos o "algoritmo da vitória", ou o conjunto de
fatores que leva Cases treinadores ao sucesso. E chegamos à conclusão de que
esse algoritmo poderia ser muito útil para os empreendedores. Enumero aqui
alguns de seus principais princípios.
1. Estrutura não é tudo
Nos dois primeiros anos de carreira, tudo que Larisa tinha eram três sobrinhas
para treinar. No longo e congelante inverno de Moscou. dividia meia quadra
coberta com outra treinadora — e apenas de tarde. Só ganhou investimento do
governo quando as pupilas passaram a vencer. Você já ouviu treinadores
atribuindo derrota à falta de estrutura? Larisa prova que estrutura pode vir
depois. Um exemplo similar é o do técnico de basquete universitário americano
John Wooden. que ganhou dois campeonatos nacionais com o time masculino de
basquete da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA). em 1964 e 1965. E
tudo isso sem ter quadra própria. Então não é o caso de culpar a falta de boas
instalações pela falta de resultados.
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2. Recrutar bem é fundamental
Os técnicos mais bem-sucedidos escolhem seus atletas pessoalmente, mesmo que
tenham muitos assistentes. E o que faz Nick Saban, um dos treinadores mais
vitoriosos do futebol americano universitário, com o time da Universidade do
Alabama. Onde houver um talento, ele vai conhecê-lo. Glen Mills, técnico do
velocista Usain Bolt, vai a competições estudantis. Enquanto os olheiros focam
nos meninos que sobem nos pódios, ele presta atenção a detalhes, como a
inclinação do tronco dos garotos ao correr. Enxergar o potencial de novos
talentos é fundamental para uma empresa em crescimento.
3. O ritmo certo ganha o jogo
A escolha tática pode fazer toda a diferença. Alex Ferguson. que treinou o
clube inglês de futebol Manchester United durante 27 anos. segurava o jogo por
75 minutos e deixava as surpresas para os 15 minutos finais. Luiz Alberto fazia
o corredor Joaquim Cruz liderar suas corridas de 800 metros de ponta a ponta.
Até que, na Olimpíada de 1984, confundiu os rivais. Cruz se conteve e acelerou
só nos 200 metros finais. Resultado: medalha de ouro para o Brasil. O
empreendedor precisa entender o ritmo do negócio e fazer um planejamento tático
para não errar.
Uma última lição: os técnicos bem-sucedidos não se concentram em vencer, mas em
ações que levam à vitória. Então. talvez seja preciso parar de se preocupar
tanto com a venda, e se concentrar na construção de uma trajetória sólida e bem
planejada.
Por Adriana Salles,
na Pequenas Empresas Grandes Negócios
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