"A tudo estruturei para que levássemos
vantagem em tudo, não foi? Detonei os órgãos policiais e as instituições de
fiscalização e controle para que a corrupção pudesse correr frouxa, não foi
assim? Viabilizei um sistema de plena corrupção na saúde, na educação, no setor
de transportes e em todas as ramificações do aparelho de estado. Nadamos de
braçada na Copa do mundo de futebol e nas Olimpíadas do Rio de Janeiro; esses
grandes eventos foram o suprassumo de nosso demoníaco planejamento."
O que vai acima é uma das intervenções de um dos protagonistas da peça teatral "O juiz". No formato de comédia, o texto literário desvela a justiça e sua relação com os demais poderes da República. Seria possível a existência de um planejamento que - ao invés de edificar - leve às últimas consequências a desconstrução, a destruição?
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