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Meus caros, dentre os vários setores em que o país vai de mal a pior, um que assombra, pelo risco que impõe a todos nós, é o da segurança pública.
Como a educação, a prestação dos serviços públicos, a infraestrutura, também o setor de segurança arremessa o Brasil à extrema miséria, ao final, às últimas colocações dos rankings que diagnosticam a performance das nações.
Ano após ano vamos nos superando, batendo recorde sobre recorde, tornando o país uma referência mundial no sistemático incremento do número de homicídios.
Os últimos dados - eloquentemente ostentados no Mapa da Violência 2014, informam que, ao todo, ocorreram, no país, 56.337 mortes, o maior número desde 1980. E, está claro, estes números estão subestimados, posto que compila dados de 1980. E, não restam dúvidas, as coisas pioraram muito nessas três últimas décadas.
Para se ter uma dimensão da gravidade do problema, o número de homicídios ocorridos, no Brasil, em um único ano, supera o número de vítimas no conflito da Chechênia, que durou 3 anos, de 1994 a 1996.
O Brasil vive, literalmente, num estado de guerra civil. É de estarrecer. Em 20 anos de guerra, no Vietnã, os norte-americanos perderam praticamente o mesmo número de soldados. E, em 10 anos, no Afeganistão, no conflito entre anticomunistas muçulmanos e o governo comunista afegão, os soviéticos perderam 15 mil soldados.
As taxas de assassinatos no Brasil são 50 a 100 vezes maiores do que a de países como o Japão. A catástrofe que é a segurança pública no país fica evidenciada quando se cotejam nossos números com os indicadores da Organização Mundial da Saúde: a taxa de homicídios – de patamar estratosférico – é de 29 casos por 100 mil habitantes. O índice considerado "não epidêmico" pela OMS é de 10 mortes para cada grupo de 100 mil habitantes.
A situação encontra-se de tal forma insustentável que, ante a indigente inoperância dos governos Federal e Estaduais, avança na população o sentimento de que a solução é a justiça com as próprias mãos, e adentramos, então, na absoluta barbárie dos linchamentos.
E tanto pelo cenário de barbárie como pela inconsequente resposta que está dando a sociedade, a responsabilidade única é do governo; um governo incapaz, inábil e incompetente.
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Dramaturgo, o autor transferiu para seus contos literários toda a criatividade, intensidade e dramaticidade intrínsecas à arte teatral.
São vinte contos retratando temáticas históricas e contemporâneas que, permeando nosso imaginário e dia a dia, impactam a alma humana em sua inesgotável aspiração por guarida, conforto e respostas.
Os contos:
1. Tiradentes, o mazombo
2. Nossa Senhora e seu dia de cão
3. Sobre o olhar angelical – o dia em que Fidel fuzilou Guevara
4. O lugar de coração partido
5. O santo sudário
6. Quando o homem engole a lua
7. Anos de intensa dor e martírio
8. Toshiko Shinai, a bela samurai nos quilombos do cerrado brasileiro
9. O desterro, a conquista
10. Como se repudia o asco
11. O ladrão de sonhos alheios
12. A máquina de moer carne
13. O santuário dos skinheads
14. A sorte lançada
15. O mensageiro do diabo
16. Michelle ou a Bomba F
17. A dor que nem os espíritos suportam
18. O estupro
19. A hora
20. As camas de cimento nu
São vinte contos retratando temáticas históricas e contemporâneas que, permeando nosso imaginário e dia a dia, impactam a alma humana em sua inesgotável aspiração por guarida, conforto e respostas.
Os contos:
1. Tiradentes, o mazombo
2. Nossa Senhora e seu dia de cão
3. Sobre o olhar angelical – o dia em que Fidel fuzilou Guevara
4. O lugar de coração partido
5. O santo sudário
6. Quando o homem engole a lua
7. Anos de intensa dor e martírio
8. Toshiko Shinai, a bela samurai nos quilombos do cerrado brasileiro
9. O desterro, a conquista
10. Como se repudia o asco
11. O ladrão de sonhos alheios
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13. O santuário dos skinheads
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15. O mensageiro do diabo
16. Michelle ou a Bomba F
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