terça-feira, 11 de março de 2014

Planejando a saúde: o caos absoluto.


Meus caros, leiam o artigo que extraí do Jornal de Brasília, edição do dia 9 deste mês. Retorno na sequência.

PF investiga fraude no Ministério da Saúde
Edital destinado a alugar veículos para Secretaria Especial de Saúde Indígena foi manipulado

LICITAÇÕES MILIONÁRIAS
Mino Pedrosa e Lindauro Gomes, especial para o Jornal de Brasília

Fim de semana agitado na Capital Federal por conta das denúncias sobre fraudes em licitações milionárias no Ministério da Saúde. O ex-ministro petista Alexandre Padilha, candidato do partido ao Palácio dos Bandeirantes de São Paulo, pode estar sem dormir desde a última sexta-feira.

Para completar, as denúncias têm acirrado os ânimos da imprensa internacional, como é o caso da BBC, inglesa, que desde janeiro tenta explicações do secretário Especial de Saúde Indígena, Antônio Al ves, sobre a mortandade de índios no Brasil, que estariam abandonados pelo Ministério desde 2007.

DEIXOU RASTROS
Um e-mail, que te ria sido criado na trama para fraudar licitação do Ministério da Saúde, deixou rastros com provas irrefutáveis de uma organização criminosa, que seria conhecida do então ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Foi no escritório de advocacia Jacoby Fernandes e Reolon Advogados e Associados, na Península dos Ministros, local dos mais nobres de Brasília, que foi formatado o edital dirigido a alugar veículos para a Secretária Especial de Saúde Indígena do Ministério da Saúde (Sesai).

O contrato superfaturado teve como objetivo a prestação de serviços continuados de transportes (locação de veículos com motoristas), nos modelos pick-up, pick-up para urgência e emergência em Plantão Noturno, carro popular e van, todos destinados a atender ao Distrito Especial de Saúde Indígena na Bahia, conforme especificações e quantitativos estabelecidos no Termo de Referencia e no Edital de Licitação.

A intenção do grupo que montou o processo era ter em mãos a Ata de Registros de Preços, o que permitiria atuar em todo o Brasil em licita -ções públicas com o mesmo objeto. A Ata é um recurso muito utilizado por administradores dispostos a fugir de concorrências e colocar contratos bilionários nas mãos de companheiros. A documentação e as gravações que trazem os registros do computador do escritório de advocacia chegaram às mãos da Polícia Federal e ao Ministério Público em São Paulo.

O assunto deu munição para a oposição sair para o contra-ataque. Nos corredores do Congresso, as denúncias circularam como bombas na última sexta-feira. O líder do PPS na Câmara, deputado federal Rubens Bueno (PR), acionou o Tribunal de Contas da União (TCU) pedindo auditoria completa nos contratos da locadora de veículos San Marino com o Governo Federal. O senador tucano Álvaro Dias (PR) também não deixou barato e vai pedir ao Ministé rio Público, que se aprofunde nas in vestigações sobre as denúncias en volvendo Padilha e outros prováveis participantes do esquema.

O presidente do PSB de São Paulo, deputado federal Marcio França, também vai ao Ministério Público paulista e PF, onde toda a docu mentação da denúncia foi entregue pedir urgência nas investigações.

 1 ,7 BILHÃO é o valor a que podem chegar os contratos, somado

 Cautela leva pregão para Salvador

Locadora de veículos San Marino, a empresa vencedora, cobriu despesas. O pregão foi realizado na Bahia para evitar grandes empresários brasilienses. A quantidade de carros exigidos também limitava a participação no edital de megaempresas com fortes estruturas e elevado aporte de capital.
Pois bem, agora, leitor amigo, vamos ao artigo que escrevi sobre o assunto. Para ler, clique aqui: Mais verbas ou mais gestão?