terça-feira, 26 de novembro de 2024

Ensinando as crianças a pensar em 10 livros


A COLEÇÃO:
Os dez livros da coleção discorrem sobre a ética, enfocando questões que guardam fina conexão com a filosofia, como a solidariedade e a tolerância, a honestidade e a virtude, os direitos humanos e a importância do outro.

Tão importante enquanto instrumento de aprendizagem para as crianças, constitui poderosa ferramenta para alavancar singelos processos de reflexão entre os pais, familiares, coleguinhas e professores.

Eis os dez volumes da Coleção Filosofia para crianças:

Livro 1. O pequeno ponto azul.
Livro 2. O trenzinho feliz.
Livro 3. O aviãozinho feliz.
Livro 4. A vida em um pinguinho de água.
Livro 5. O que é filosofia?
Livro 6. O encontro com Pitágoras.
Livro 7. Gentileza, o mel da vida.
Livro 8. A lagartinha feliz.
Livro 9. A borboletinha feliz.
Livro 10. A filosofia do amor.


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Livro 1. O pequeno ponto azul.

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No livro, um minúsculo pontinho azul, triste e solitário, vai descobrindo o quanto a amplitude do nosso mundo interior - bem como a dimensão do universo exterior - guardam consonância com a descoberta do outro, com a conexão com aquele que nos é estranho.

É uma estorinha infantil para os pais ensinarem aos filhos, e com eles aprenderem uma lição de vida.


Livro 2. O trenzinho feliz.


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No livro, um trenzinho - depois de muitas viagens e paradas nas estações – compreende a razão da existência: “(...) a realização não é um bicho de sete cabeças e ser feliz não é tarefa tão difícil. Basta se abrir ao mundo, abrigar as diferenças, transformar o coração num lugar largo, tolerante e generoso. Para ser feliz basta impedir que a alma se apequene”.

Livro 3. O aviãozinho feliz.


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O livro retrata um pequeno avião que adora voar:

“(...) Entrega e busca plantas e animais de todas as espécies, de todos os tipos, são tantos os tamanhos...
O aviãozinho é tolerante, não discrimina ninguém.

Tudo e todos têm lugar no seu coração.

“Esta é a razão da eterna felicidade do aviãozinho” – concluem os super-heróis em conversa com os santos protetores da vida (...)”.

Outra diversão do pequeno avião é espalhar mensagens de encorajamento pelos lugares onde passa, e uma das que mais gosta é essa:

“Para tornar infinito o seu horizonte, voe; quando cansar, plane; e quando avaliar necessário o pouso, mantenha apenas os pés no chão; a cabeça deve permanecer no lugar de direito, nas nuvens, por dentre planetas, estrelas e constelações”.


Livro 4. A vida em um pinguinho de água.


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O livro discorre sobre a importância da água para a vida no planeta.

Aborda desde aspectos como o ‘ciclo hidrológico’ até os relacionados à utilização política dos recursos naturais.

Eis uma pequena passagem do livro:

“(...) A Harpia atendeu ao pedido sem reclamar ou fazer cara feia: - Com tantos problemas relacionados à água, então o futuro do planeta está em risco?

O planeta foi coberto por um manto de silêncio. Plantas, bichos e gente não moviam um só fio de cabelo. Todos em plena atenção aguardando a resposta que demorava a chegar. Até que a tensão foi quebrada pela voz serena e educada do Bicho-preguiça:

- A resposta a esta pergunta está em nossas mãos; o futuro do planeta depende de cada um de nós, de como estamos agindo, de como estamos nos comportando. O futuro só depende de nós, de ninguém mais. Podemos escolher entre dois mundos. Agir com inteligência e consciência, a atitude certa levará o planeta a um futuro de paz, um futuro feliz e promissor.
Mas fazer a escolha errada, agir com egoísmo, ganância e estupidez conduzirá todos nós para a destruição. Por isso afirmo que a resposta está nas mãos de cada um de nós (...)”.


Livro 5. O que é filosofia?


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A professora Coruja ministra uma aula de filosofia para os filhotes de passarinhos em plena floresta amazônica.

Os passarinhos aprendem filosofia discutindo a estrutura do pensamento e como pensar de maneira diferente. E descobrem que as perguntas ajudam a pensar.

Eis uma pequena passagem do livro:

“(...) uma boa pergunta para ajudar a pensar: “Por que as coisas acontecem?”. Anotem outra pergunta: “Como as coisas acontecem?”. E mais duas outras: “Isso poderia acontecer de forma diferente?” e “Como eu devo me comportar diante desses acontecimentos?”

Surpreso, o Cardeal deu duas voltinhas sobre si mesmo e argumentou: - Que legal, professora, eu notei que uma pergunta vai levando a outra.

- Tem razão – concordou a Choquinha estriada para, na sequência, concluir: - Uma pergunta vai levando a outra, um questionamento vai puxando o outro, é como se a gente fosse construindo um edifício, piso por piso, um andar de cada vez, isso faz com a gente entenda as coisas com mais profundidade. Vamos aprendendo mais um pouquinho sobre a vida, sobre as pessoas, sobre o mundo.

A professora Coruja aproveitou a animação da classe para dar prosseguimento aos seus ensinamentos:

- Na verdade, à medida que aprendemos mais um pouco sobre as coisas, as plantas, os bichos, as pessoas, à medida que aprendemos mais um pouco sobre tudo, vamos construindo um mundo novo, um mundo melhor. Por isso quem aprende a pensar, quem aprende a refletir, quem aprende a raciocinar e a filosofar fica mais rico em sabedoria. À medida que pensa, transforma a si mesmo, ajuda a transformar os que estão em volta, e todos, juntos, acabam transformando o mundo em um lugar melhor e mais justo (...)”.


Livro 6. O encontro com Pitágoras.


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" O encontro com Pitágoras" é um livro infantil que integra a “Coleção Filosofia para crianças”, composta por 10 volumes.

O livro adentra a Grécia Antiga para abordar a vida e a obra do filósofo que sistematizou a filosofia, Pitágoras da ilha de Samos.

E enumera as influências que o 'pai da filosofia' recebeu de sábios e magos de diferentes povos diferentes povos: babilônicos, egípcios, celtas, fenícios, ibéricos, indus...

O livro enfatiza o legado de Pitágoras na área da música, da geometria e da trigonometria, da astronomia e da metafísica, destaca as formulações obtidas sobre o triângulo retângulo, e as vinculações que o sábio estabeleceu entre a numerologia e a harmonia do cosmos.

Neste diálogo, é o próprio Pitágoras quem explica a sua relação com o Universo:

"(...) - O número é a expressão da harmonia cósmica, é a essência de tudo, o sentido de oposição, o limitado e o ilimitado; estou plenamente convencido, escute, ouça com atenção, o universo é regido por relações matemáticas. Há uma ordem que domina o universo, e esta ordem contempla o equilíbrio, a proporção, a simetria, a elegância e a beleza. A marcha do tempo, o alterar das estações e o perfeito movimento das estrelas são provas categóricas do que afirmo. O universo é expressão da ordem, da correspondência e da beleza. Digo mais a você, as pessoas aí fora estão enganadas, completamente enganadas, a terra é esférica e ao contrário do que apregoam, move-se girando ao redor do sol, confie em mim, estrangeiro.(...)"


Livro 7. Gentileza, o mel da vida.


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O livro discorre sobre a conspiração das moscas contras as abelhas e gira em torno de um conflito denunciado pelo físico alemão Albert Einstein: “caso as abelhas desapareçam da face da Terra, a humanidade terá apenas mais quatro anos de existência. Sem abelhas não há polinização, não há reprodução da flora, sem flora não há animais, sem animais, não haverá raça humana”.

Neste contexto, a narrativa se desenvolve em meio a conspirações, tramas e guerras, prevalecendo – ao final - a força da gentileza, a estratégia utilizada pelas abelhas para, polinizando as flores, encher de vida o planeta.

Eis um pequeno trecho do livro:

“(...) O sol afasta as trevas e revela o que a escuridão esconde. O sol é a força que origina a claridade, a mesma claridade que, iluminando o caminho nos mantém na direção correta. O sol esteriliza o ambiente e nos protege dos bacilos que conspiram contra a vida. O sol e a gentileza são irmãos siameses. Em tudo se parecem. Quando a gentileza é acionada, a escuridão desaparece, a estrada é revelada, a vida se revigora afugentando as sombras que abrigam a estupidez e a ignorância (...)”.


Livro 8. A lagartinha feliz.


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O livro discorre sobre a experiência de uma exímia nadadora, a lagartinha Maria, tentando salvar a vida de sua irmã, Diva, que estava se afogando, pois não sabia nadar.

Ocorre que as lagartas são dotadas de uma característica que as tornam especiais: para preservarem as suas vidas e se defenderem dos predadores, liberam um veneno dos pelinhos de sua pele. É um veneno forte o bastante para queimar até mesmo bichos grandes como os seres humanos.

Por isso toda a vez que Maria tentava abraçar a sua irmã para tirá-la do rio, as duas se queimavam.

Incrível que o veneno criado como uma dádiva de Deus, concebido para protegê-las do perigo, agora se voltasse ameaçadoramente contra as suas próprias vidas.

Tiveram que se esforçar para encontrar a solução.

Leia um pequeno trecho do livro:

Tanto fizeram que acabaram compreendendo que a chave para resolver o problema estava ao alcance das mãos. Bastava se deixarem conduzir pelo amor e conseguiriam controlar os seus instintos para só liberar de seus pelinhos a quantidade de veneno estritamente necessária para a ocasião. Assim, quando diante do abraço de um amigo ou da agressão de um predador, liberariam apenas a quantidade adequada de veneno: nenhuma para os inocentes, um pouquinho para afastar os inoportunos, e um tantão para afugentar os predadores.


Livro 9. A borboletinha feliz.


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O livro aborda as teorias do filósofo Aristóteles e suas formulações sobre a felicidade. E faz isso mergulhando na estória de quatro filhotinhos de uma generosa mamãe cobra, três tinham a mesma cor da mãe, amarela e o outro tinha a cor verde.

Ocorre que essas quatro cobrinhas eram muito diferentes e as diferenças cresciam a cada dia. Eram diferenças que se manifestavam do instante em que se levantavam da cama até o momento em que se recolhiam para dormir.

Ao tomar o café da manhã, por exemplo, as contradições já se revelavam e com toda a intensidade. As três amarelinhas, como todas as cobrinhas que se prezem, preferiam comer sapos e peixes, aves e pequenos insetos. Já a verdinha, para assombro geral, preferia dispensar tudo aquilo para comer folhas.

Na hora do almoço, enquanto as amarelinhas optavam por comer aranhas, baratas, besouros e girinos; a verdinha não abria mão de devorar a sua variedade de folhas.

Quando a mamãe chamava para o jantar, as amarelinhas optavam por minhocas, lagartixas e ratinhos, enquanto a verdinha na árvore estava e na árvore ficava enchendo a boca e a barriga com todos os tipos de folhas.

Saiba quais eram as outras diferenças e se surpreenda com o desfecho dessa curiosa e instigante estorinha infantil.


Livro 10. A filosofia do amor.


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Em uma panorâmica sobre os universos de Buda, Confúcio, Shânkara, dos índios Cherokee e dos guerreiros africanos da tribo Zulu, o livro vasculha a alma humana.

São pequenas narrativas enfatizando que a entrega e a doação, o desapego e o desprendimento, a amizade e a solidariedade, o respeito e a tolerância, a deferência ao estranho e o apreço ao outro são os elementos que conectam os homens ao universo.


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