quarta-feira, 30 de abril de 2014

The Cure - Close To Me




Cronograma de execução...


terça-feira, 29 de abril de 2014

Passado e presente...

Melhorar...


The Cure - In Between Days


segunda-feira, 28 de abril de 2014

Internet brasileira é lenta

Da Revista Veja

Infraestrutura

Internet brasileira é lenta — e avança no mesmo passo

Segundo estudo da empresa americana Akamai, velocidade de conexão em nações como Quênia, Uruguai e Nigéria avança mais rapidamente

Computador
De acordo com estudo, 77% das conexões brasileiras têm velocidade média inferior a 4 Mbps (Thinkstock)
A internet brasileira é lenta — e avança na mesma velocidade. Relatório divulgado nesta quarta-feira pela Akamai, empresa americana especializada na medição do tráfego na internet, ilustra essas duas características. O Brasil ocupa a 78ª posição entre as nações que registraram crescimento na velocidade de transmissão de dados na rede: a conexão local ficou 0,2% mais veloz (Quênia, Uruguai e Nigéria, por exemplo, avançaram mais rapidamente). Com uma taxa média de transmissão de 2,7 Mbps, o Brasil fica na 83ª posição do ranking mundial. Fica, assim, atrás, entre outros, de Tailândia, Equador e Iraque. Os dados compararam o terceiro e o quarto trimestre de 2013.
A situação do Brasil também é pior do que a da maioria dos vizinhos da América do Sul. Além do Equador, Chile, Uruguai, Argentina e Colômbia têm conexões de internet mais velozes do que a nacional.
A liderança do ranking é da Coreia do Sul, com velocidade média oito vezes superior à brasileira: 21,9 Mbps. Depois, aparecem Japão (12,8 Mbps) e Holanda (12,4 Mbps). “A Coreia do Sul é um exemplo a ser seguido”, explica o americano Matthew Swartz, executivo da Akamai no Brasil. “O país investiu de modo agressivo na infraestrutura de redes e, rapidamente, se tornou referência no setor.”

Ranking de nações na web

Taxa média de transmissão de dados na rede

VEJA A TABELA 
PAÍS
VELOCIDADE
1º Coreia do Sul
21,9 Mbps
2º Japão
12,8 Mbps
3º Holanda
12,4 Mbps
4º Hong Kong
12,2 Mbps
5º Suíça
12 Mbps
6º República Checa
11,4 Mbps
7º Suécia
10,5 Mbps
8º Letônia
10,4 Mbps
9º Irlanda
10,4 Mbps
10º Estados Unidos
10 Mbps
...
...
83º BRASIL
2,7 Mbps
Fonte: Akamai

















De acordo com a companhia, a lentidão e o avanço tímido da internet brasileira podem ser explicados pelo crescimento do número de novas conexões. “A maioria dos novos acessos está na classe C, público que em geral contrata serviços com velocidades mais baixas. Esse fenômeno reduz as chances de o país saltar posições no ranking”, explica Swartz. Na outra ponta, países com velocidades altas de conexão (caso de Estados Unidos, com 10 Mbps, e Suíça, com 12 Mbps) oferecem conexões ainda mais velozes.
Outro importante dado é relativo às características do acesso à rede: 77% das conexões brasileiras têm velocidade média inferior a 4 Mbps. Segundo a Akamai, isso faz com que um brasileiro tenha que aguardar 5 segundos para que um vídeo, com qualidade de alta definição, seja carregado em seu computador.

Nações que mais avançam na web

Crescimento da taxa de transmissão de dados entre o terceiro e o quarto trimestre de 2013

VEJA A TABELA 
PAÍS
CRESCIMENTO
1º Quênia
50%
2º Uruguai
43%
3º Nigéria
34%
4º Sri Lanka
19%
5º China
18%
6º Lesoto
18%
7º Trinidad e Tobago
15%
8º Cazaquistão
13%
9º Suécia
13%
10º Ilha de Jersey
12%
...
...
78º BRASIL
0,2%
Fonte: Akamai

















Para elaborar o estudo, a equipe da Akamai analisa os acessos a sua plataforma de entrega de conteúdo, que representa entre 20% e 30% do tráfego de internet global. Para o ranking de 2013, a empresa analisou 238 países, mas apenas 140 nações foram reunidas no ranking em função dos números de IP acessando a internet por meio da plataforma da Akamai: é necessário reunir mais de 25.000 endereços para que o país faça parte do grupo.
Além das conexões de banda larga fixa, a empresa americana também estuda a velocidade da internet móvel no Brasil. Segundo o relatório, que considera os acessos por meio de redes 3G e 4G, os brasileiros acessaram a web no celular com velocidade média de apenas 1,4 Mbps no último trimestre de 2013 — queda de 18% em relação ao registro apresentado entre julho e setembro do mesmo ano. É um dos valores mais baixos apresentados no estudo. Mesmo assim, o país figura na terceira colocação entre nações da América do Sul: a liderança é da Venezuela (3,9 Mbps), seguida do Chile (1,8 Mbps). Na prática, o brasileiro espera, em média, 12 segundos para que uma página de web seja carregada por completo no celular.

Na fronteira da tecnologia

Do Olhar Digital

Aparelho promete internet 1.000 vezes mais rápida que 4G




A empresa Artemis trabalha em uma tecnologia que seria capaz de potencializar o sinal de internet móvel, tornando-o rápido e estável a ponto de entregar velocidades (em teoria) até 1.000 vezes maiores do que as do 4G atual. Será? O plano é no mínimo ambicioso...
O produto se chama pCell e tem o tamanho de um roteador comum, mas com outro propósito: a ideia é que ele substitua as grandes torres das empresas de telefonia. É claro que um aparelho de pequeno porte não tem a mesma potência, mas, por causa do baixo custo, tem a vantagem de poder ser utilizado em larga escala.

Enquanto as torres de celular precisam ficar igualmente espaçadas — longe o suficiente para evitar interferência e perto o bastante para equilibrar a rede — o pCell pode ser instalado em todos os lugares, somando o sinal de vários equipamentos para que o sinal individual fique melhor. Desta forma, deve economizar energia ao passo que distribui a conexão com mais precisão para cada dispositivo.  

A tecnologia será testada em San Francisco, nos EUA, este ano e pode estar disponível em 2015 para uso comercial. Segundo a fabricante, o sistema funcionará em todos os celulares.

Planejando com Shakespeare


The Cure - Boys Don't Cry




sexta-feira, 25 de abril de 2014

Nem prêmios e nem castigos...


I need more time "my son"




Serviços públicos...


Brasileiros preferem ter serviços públicos melhores a pagar menos impostos

81% DOS BRASILEIROS PREFEREM TER SERVIÇOS PÚBLICOS MELHORES A PAGAR MENOS IMPOSTOS

Da Revista Época


A maioria dos brasileiros prefere ter acesso a serviços públicos melhores a pagar menos impostos, caso pudessem escolher entre os dois cenários. Esse é um dos resultados da pesquisa divulgada nesta quinta-feira (24/04) pelo instituto Data Popular, que ouviu 3 mil pessoas em 53 cidades de todas as regiões do país.
Entre os entrevistados, 81% ficariam com a primeira opção, enquanto 12% optariam por tributos mais baixos. “O problema não é pagar, é não ver contrapartida”, afirma Renato Meirelles, diretor do Data Popular. "Mesmo pagando mais impostos, por causa da alta do emprego formal, o brasileiro preferiria contar com serviços melhores."
A pesquisa mostra que o descontentamento com os serviços públicos, um dos principais motivos das manifestações de junho passado, ainda é uma realidade. A pior avaliação foi para a segurança, que recebeu nota 3,64 dos entrevistados.  "Quanto maior a população da cidade, mais o item segurança aparece com uma avaliação ruim. Outro fator para que ele seja mal avaliado é que a segurança afeta a todos, mesmo quem não usa hospital e escola pública, por exemplo", explica Meirelles.
Nenhum serviço, no entanto, se saiu bem no levantamento. O segundo pior avaliado foi a saúde, com nota 3,73. Em seguida, aparece transportes, com 3,87 e, no topo da lista – mas não muito distante do último colocado – está a educação, reprovada com nota 4,56.
“Fizemos comparações com a avaliação de serviços privados equivalentes, como escola e hospital, e os serviços públicos sempre aparecem como pior avaliados", diz Meirelles. "Um grande motivo de irritação é o fato de o brasileiro não ter para quem reclamar, de não haver um 'Procon' para serviços públicos. 79% dos entrevistados acham que um código de defesa do consumidor melhoraria a situação."
Quem paga a conta?
A pesquisa também mediu a opinião dos brasileiros sobre quem deve pagar pelos serviços considerados básicos. Hospitais e postos de saúde, educação básica e creches são aqueles que mais pessoas (91%) acreditam que devem ser totalmente pagos pelo governo – ou seja, ser gratuitos para a população. Em seguida vêm os remédios - 84% acham que devem ser de graça, enquanto 15% acreditam que o governo deve pagar metade e 1% afirmam que o consumidor deve pagar sozinho.
No caso dos transportes, outra questão muito discutida nas manifestações de junho, 56% acham que deve ser gratuito, 32% afirmam que o governo deve bancar metade da tarifa e 10% crêem que a população deve pagar integralmente o serviço. Esse percentual só é maior quando a questão é sobre internet, que para 22% deve ser paga totalmente pelo usuário, enquanto 54% defendem o acesso gratuito. “Percebemos que cresce o número de pessoas que acham que o transporte deve ter subsídio, mas não ser gratuito”, afirma Meirelles.

Vida melhorou
Apesar da má avaliação dos serviços públicos, a maioria não está descontente com a situação pessoal. Para 67%, a vida melhorou no último ano. Entre eles, 52% acreditam que esse progresso foi resultado do próprio esforço. Num dado curioso da pesquisa, a segunda razão mais apontada foi Deus, por 31% dos entrevistados. Para 13%, o motivo foi a família. O governo (2%), a sorte (1%) e o patrão foram as explicações menos citadas.

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Planning and advertising...


Keep Your Heart Young (Live From The Artists Den)

"Só podia ser projeto do governo..."

Senado dos EUA tenta passar a Lei “Bota No Google”

Por Carlos Cardoso, no Meio Bit

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Planejando políticas públicas compensatórias


Planejamento e fracasso...


Brandi Carlile - Dreams

As 30 construções mais fantásticas do mundo

Cayan Tower, em Dubai

O prêmio de 2014 do Architizer elegeu as melhores façanhas da arquitetura – conheça alguns dos grandes vencedores

Da Revista Exame.com

Obras-primas da arquitetura

São Paulo - O Architizer elegeu as melhores e mais fantásticas obras da arquitetura mundial em 2014.
Dezenas de nomes renomados da arquitetura e do design votaram. Houve também prêmios do público.
Entre as categorias, estão melhor aeroporto, melhor prédio comercial, melhor residência e melhor teatro.
Confira a seguir 30 dos vencedores nas principais categorias, eleitos pelo júri.
Marcel Sembat High School, na França
Mais, aqui.

terça-feira, 22 de abril de 2014

Motivando a equipe...


Brandi Carlile - Turpentine

Como motivar sua equipe!

Criador do Cirque du Soleil chegou a dormir no banco de um parque em Londres (como motivar sua equipe)

Do Estadão
Marcelo Nakagawa é professor de empreendedorismo do Insper
You may say I’m a dreamer, but I’m not the only one. I hope some day you’ll join us. And the world will be as one.
No início da década de 1970, Guy era mais um dos garotos que amavam os Beatles e sonhavam em ganhar a liberdade. Filho de uma família de classe média, passava seu tempo entre a escola, aulas de teatro, artes marciais e canto. Por isso, imaginava viajar o mundo, sempre a cantar, afinal era um sonhador, mas não era o único da sua época. Não queria ir para a guerra. Queria ser livre para honrar seu sobrenome.
Por isto, Guy Laliberté, já aos 14 anos vivia nas ruas cantando, acompanhado da sua sanfona e contando estórias para os que paravam interessados em ouvir suas aventuras. Cada vez mais confiante com o dinheiro que as pessoas depositavam no seu chapéu, Guy viajou para a Europa, aos 18 anos.
Chegou em Londres quase sem dinheiro e lugar para ficar. Dormiu a primeira noite em um banco do Hyde Park. Mas rapidamente fez amizades com outros artistas de rua. Aprendeu técnicas de engolir fogo, malabarismo, mágica e perna de pau e visitou várias cidades europeias. Foi um ano de intensos aprendizados, aventuras e mais confiança na sua capacidade de entreter o público.
De volta a Quebec, cidade em que morava, Guy não só dominava várias técnicas de arte de rua mas também já organizava pequenos shows com a colaboração de outros artistas.
“Convide artistas de rua, pague um sanduíche e eles ficarão muito felizes. Gerencie o dinheiro que jogam no chapéu e seja disciplinado com aquilo que você faz” – explicou Guy sobre como começou e, na verdade, sobre como gerencia seu negócio até hoje.
Em 1984, a cidade de Quebec completaria 450 anos e para celebrar o acontecimento, a prefeitura preparou vários eventos, incluindo a contratação de Guy e seu sócio Gilles Ste-Croix para organizarem vários shows na rua da cidade para entreter os visitantes. Com dinheiro e muita criatividade, a dupla preparou shows de encantamento quase hipnótico tamanha a qualidade visual e de execução dos grandes artistas contratados.
A maioria dos artistas estava plenamente realizada com o reconhecimento do público. Finalmente tinham muito orgulho do trabalho que executavam há tantos anos. Entreter o público já não era apenas um passatempo, mas uma grande e nobre responsabilidade. Mas e agora que as festividades acabaram? Ciente disso, Guy propôs a criação de um circo em que todos seriam profissionais pagos. Todos teriam uma carreira e não precisariam mais se sujeitar a ficar passando o chapéu. Todos seriam astros do Circo do Sol. E o resto da trajetória do Cirque do Soleil você conhece em alguma ou todas as partes.
Todos os grandes empreendedores querem, pelo menos em sonho, reunir os melhores talentos que conhece da região, estado, país ou até do mundo.
Mas como pagar para ter os melhores?
A reposta pode estar na reflexão do trabalho de Frederick Herzberg publicado em 1968 na Harvard Business Review. Seu artigo One more time: how do you motivate employees? se tornou um clássico da Administração e até hoje é discutido.  

Herzberg explicou que há dois tipos de fatores que podem influenciar no desempenho do colaborador. O primeiro tipo de fatores são os higiênicos que incluem a política da empresa, a qualidade da supervisão, o relacionamento com o chefe, por exemplo.
Este tipo de fator quando presente, não necessariamente aumenta o nível de satisfação do colaborador, mas se ausente ou com qualidade ruim, com certeza o torna mais insatisfeito.
Curiosamente, salário entrou como um fator higiênico. Ou seja, um ótimo salário não necessariamente motiva o colaborador no médio e longo prazo, mas um salário ruim, com certeza desmotiva. Aqui entra o “sanduíche” mencionado pelo fundador do Cirque do Soleil.
Mas há os fatores motivadores, que quando ausentes não causam insatisfação, mas quando presentes oferecem motivos para que o colaborador faça mais e melhor aquilo que é esperado dele.
A Teoria dos Dois Fatores de Herzberg até hoje é polêmica com estudos comprovando e negando sua lógica, mas serve como material para reflexão sobre como empreendedores podem reunir os melhores talentos para criar o maior espetáculo da Terra.
E você não pode negar que Guy Laliberté já não é mais um sonhador. Em 2006, o Cirque du Soleil estreou o show The Beatles Love em Las Vegas, sucesso absoluto desde que o primeiro ingresso foi colocado à venda.

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Brandi Carlile - The Story

Ao mestre com carinho...


O ponto de vista...


E se Einstein não tivesse existido?

E Se...
E se Einstein não tivesse existido?
Se Albert Einstein não tivesse vindo à Terra, pode ter certeza que sua vida seria diferente.
por Flávio Dieguez, na Super Interessante
A história do século XX teria sido radicalmente diferente se o físico alemão Albert Einstein (1879-1955) não tivesse nascido nem descoberto, portanto, para espanto geral da humanidade, que matéria e energia são duas faces de uma mesma moeda e que podem ser transformadas uma na outra. A Teoria da Relatividade, exposta pela primeira vez pelo físico alemão em 1905, mas apresentada na íntegra 13 anos mais tarde, reformulou a Física, até então presa aos princípios do inglês Isaac Newton, ainda no século XVII.

Sem Albert Einstein, o mundo da reflexão sobre a física ficaria deserto de algumas das idéias mais instigantes da ciência do século XX. Einstein passou a vida sonhando com a unificação da teoria física, coisa à qual o astrofísico inglês Stephen Hawking (autor do best-seller Uma Breve História do Tempo) – entre outros pesquisadores modernos – começou a dar forma somente nas últimas décadas, graças à mudança de mentalidade no mundo da ciência, atualmente muito mais aberto à integração entre as disciplinas. A unificação da Mecânica Quântica com a Teoria da Relatividade, desejada por Einstein, somente aconteceu nas últimas décadas. E desse casamento surgiram inovações formidáveis e essenciais como a microeletrônica, o raio laser e os supercondutores.

Sem o legado de Einstein, certamente um grande número de reflexões sobre o universo não seria hoje assunto nos jornais do mundo inteiro. (Mesmo a expressão popular “tudo é relativo” paga tributo à teoria do físico alemão. Imagine um mundo sem ela...) Até porque a Física newtoniana não teria o mesmo fôlego para explicar os mundos virtuais propostos por intrincadas equações matemáticas em campos como informática e inteligência artificial. Sem a revolução proposta por Einstein, provavelmente nenhuma dessas conquistas tecnológicas existiria.

Foi a relatividade de Einstein que levou à fórmula da bomba atômica. As novas armas deram um ponto final na Segunda Guerra e, nas décadas seguintes, impuseram à humanidade a lógica da Guerra Fria. Sem a bomba – que devastou as cidades de Hiroshima e Nagasaki em 1945 –, o Japão talvez tivesse caído sob controle soviético em vez do americano e é possível que nenhum dos avanços tecnológicos que o capitalismo japonês nos deu ao longo dos últimos 50 anos tivesse existido. Imagine um mundo sem Sony, Honda, Nintendo. Ou seja: sem Einstein, não haveria Mario Bros.

No campo da política, as conseqüências da não-existência de Einstein seriam ainda mais chocantes: sem a tensão e a batalha de nervos da Guerra Fria, que transformou o mundo numa arena política bipolarizada, não haveria sentido no esforço político que o presidente John Kennedy fez para chegar primeiro à Lua. É bem possível que ainda não tivéssemos posto os pés em sua superfície. (É claro que, até os dias de hoje, há muita gente que desconfia da proeza americana, dizendo que apenas São Jorge colocou os pés na Lua. Mas isso é outra história.)

Mas não é só isso. Com a influência comunista na Ásia, será que a Guerra do Vietnã (que durou de 1964 a 1973) teria sequer começado? Será que os países europeus (como França e Inglaterra) resistiriam ao avanço marxista? Nesse caso, o Muro de Berlim teria sido absolutamente desnecessário – porque a Europa já ostentaria a bandeira vermelha.

Se Albert Einstein não tivesse vindo à Terra, pode ter certeza que sua vida seria diferente. 

Dificilmente você iria esquentar alimentos no forno de microondas, jogar videogame, ir ao médico e ser examinado por tomógrafo, visualizar a tela de cristal líquido de seu laptop, entre outras inovações que só foram possíveis com as intrincadas teorias do físico alemão.

sábado, 19 de abril de 2014

Brandi Carlile - That Year



sexta-feira, 18 de abril de 2014

quinta-feira, 17 de abril de 2014

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Bob Dylan - Pretty Saro



A opinião de Bill Gates

7 coisas que Bill Gates disse à Rolling Stone

O fundador da Microsoft falou sobre assuntos que vão de Edward Snowden à energia nuclear

Da Revista Exame

1 Zuckerberg acertou ao comprar o WhatsApp

Gates aprovou a decisão de Mark Zuckerberg de comprar o WhatsApp por 19 bilhões de dólares: “Acho que sua agressividade é sábia – ainda que o preço esteja acima do que eu esperaria. Isso mostra que bases de usuários são extremamente valiosas.” Em outro momento, ele diz: “A Microsoft também desejaria comprá-lo... não sei se por 19 bilhões de dólares, mas a empresa é extremamente valiosa.” 
2 Zuckerberg tem mais foco nos produtos
Gates diz que ele, Mark Zuckerberg e Steve Jobs tinham maneiras diferentes de desenvolver um novo produto: “Eu  começo com a arquitetura, Mark começa com os produtos e Steve Jobs começava com a estética.”
3 Jobs disse que o Mac seria um PC de 500 dólares
“Éramos parceiros próximos no desenvolvimento do software para o Mac original. Isso foi algo impressionante, porque tínhamos mais gente trabalhando nele do que a Apple tinha. Mas éramos muito ingênuos. Steve nos prometeu que aquilo seria uma máquina de 499 dólares. E a próxima coisa de que ficamos sabendo foi que custava 1.999 dólares.”
4 Edward Snowden não é herói
“Acho que ele infringiu a lei. Então, eu certamente não o caracterizaria como um herói”, diz. Mais adiante, ele acrescenta: “Você não vai ver muita admiração por ele em mim.”
5 Precisamos da energia nuclear
“Se pudéssemos tornar a energia nuclear realmente segura e resolver as questões econômicas e o problema do lixo radiativo, seria o nirvana que queremos: uma solução barata com pouquíssima emissão de CO2. Se não conseguirmos, teremos problemas. O consumo de energia não vai diminuir. A cada ano, de agora a 2010, o planeta vai usar mais energia. Isso significa mais emissão de CO2 a cada ano.”
6 Os impostos deveriam subir nos Estados Unidos
“Quando o nível dos impostos está abaixo de, digamos, 50%, acredito que há espaço para cobrar mais imposto”, diz Gates. “Temos de considerar as obrigações que o estado está assumindo na área de saúde e o custo que isso trará com o tempo”, justifica ele. “Se você espera que o estado faça essas coisas, elas vão exigir dinheiro.” 
7 Em 20 anos, quase não haverá países pobres
“Supondo que não haja nenhuma guerra ou algo assim, vamos conseguir pegar até os países costeiros da África e trazê-los até uma situação razoável nos próximos 20 anos. Teremos melhor alavancagem porque o número de países que precisam de ajuda está diminuindo. Países como China e Índia ainda têm problemas, mas eles são autossuficientes. Nos próximos 20 anos, vamos obter ferramentas melhores, novas vacinas, melhor conhecimento sobre doenças e, espero, formas mais baratas de gerar energia.”

terça-feira, 15 de abril de 2014

segunda-feira, 14 de abril de 2014

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Planejando transporte público

Conflitos políticos impedem transporte público eficiente, diz consultor do Bird


Passageiros em estação de metrô em São Paulo | Foto: Reuters
Conflitos entre administrações regionais dificultam expansão de transporte de massa nas capitais
Os transportes públicos nas capitais brasileiras sofrem com conflitos entre municípios e estados e precisam urgentemente do financiamento do governo federal.
É o que defende o especialista em transportes Jorge Rebelo, que foi durante 25 anos o chefe do setor de transportes para América Latina do Banco Mundial e é hoje um dos principais consultores do órgão.

No Brasil, Rebelo acompanhou de perto a expansão do metrô nas principais capitais. E diz que os conflitos políticos entre as administrações estadual e municipal são um dos principais obstáculos a um planejamento mais eficiente nas cidades.Em seu novo livro, São Paulo and Mumbai: The impact of rail-based networks on two Bric mega cities ("São Paulo e Mumbai: o impacto de redes ferroviárias em duas megacidades dos Brics", em tradução literal), ele defende que os governos federais - e não somente as administrações regionais - se ocupem da expansão do transporte de massa nas metrópoles, para evitar o prejuízo financeiro causado pelo trânsito.
A solução, segundo ele, seria a criação de "autoridades metropolitanas" de transportes, entidades que teriam autonomia para implantar os projetos independentemente das mudanças no cenário político local.
BBC Brasil: Como você avalia a situação do transporte urbano no Brasil hoje?
Rebelo: Acho que o transporte nas cidades brasileiras já chegou a um momento muito ruim. Então estão acontecendo incidentes e haverá cada vez mais incidentes. Embora a constituição de 1988 descentralize o transporte urbano, acho que o governo nacional deveria incentivar a melhoria dos transportes de massa nas cidades como vem fazendo, mas de uma forma mais sistemática.
Deveria propor, por exemplo, cobrir parte dos investimentos pedindo uma contrapartida muito específica. Uma espécie de "vamos dar dinheiro, mas vamos organizar a casa". Acho que já houve uma tentativa do Congresso de propor isso em determinado momento com a lei da mobilidade, mas acabou não saindo.
Seria preciso pedir (dos governos regionais) quatro pilares: a criação de uma autoridade metropolitana; o planejamento integrado de transporte, uso do solo e meio ambiente; a diversificação dos mecanismos de financiamento para garantir que a implantação de mais infraestrutura seja realizada de forma confiável e gradual e, finalmente, a participação progressiva do setor privado no sistema de transportes.
BBC Brasil: Por que é tão importante diversificar os mecanismos de financiamento? De que maneira isso poderia ser feito?
Rebelo: Entre 1994 e 2001 houve pouquíssimo financiamento ao metrô em São Paulo, por exemplo, porque em 1994 o governo federal não avalizou o financiamento do Banco Mundial à linha 4 do metrô, por questões de dívidas. Só a partir de 2001 esses empréstimos voltaram a ser avalizados pelo governo e a expansão voltou a acontecer. É preciso gerar outras fontes de financiamento, que dependam menos das administrações.
Uma das maneiras de fazer isso é alugar as áreas de cima das estações de metrô para shoppings, escritórios. Ou investir em outras atividades que gerem renda para o metrô como a publicidade e o uso da via para passar cabos de fibra ótica. No Brasil isso já se faz, mas operações urbanas tem que ser feitas com muito mais planejamento do que são feitas hoje, para que possam gerar mais dinheiro para os custos do metrô.
Em Hong Kong e Cingapura, quase um terço do custo de investimento em expansões de linhas de metrô e trem é pago pelo que eles chamam de "empreendimentos associados". Em São Paulo, o metrô tem essencialmente os shoppings.
A participação do setor privado no sistema de transportes também põe menos peso no governo, uma vez que a obra será feita por empresas privadas. Mas aí é preciso uma comissão de regulação forte, que examine os contratos de Parceria Público-Privada. Seria uma entidade como a Anatel ou a Anac.
BBC Brasil: O país, em especial as grandes cidades, parece precisar de muitas ações em diversas frentes no que se refere à melhoria dos transportes. Por onde começar?
Rebelo: O mais importante é criar aqui autoridades que possam realizar investimentos em transporte nas metrópoles de uma forma duradoura e periódica.
Se não houver uma entidade que tenha essa função - e ao mesmo tempo os meios financeiros para garantir que tantos quilômetros novos de metrô e trem sejam construídos por ano -, não se terá capacidade suficiente para satisfazer a demanda dos passageiros das regiões metropolitanas.
"O que o povo quer é uma solução imediata, para amanhã. Isso não vai acontecer facilmente, infelizmente, porque houve todo este tempo perdido. Estamos falando destas soluções há 20 anos. "
Jorge Rebelo, consultor de transportes do Banco Mundial
A criação de uma autoridade metropolitana implica que os governos estaduais e municipais cheguem a um acordo. Eles têm que dar a essa entidade a autoridade e o dinheiro para investir no sistema. Foi isso o que aconteceu em cidades como Madri e Londres.
BBC Brasil: E por que isso ainda não foi feito?
Rebelo: Acho que isso não aconteceu porque o país está começando em diversos aspectos seu processo democrático. A população ainda não se deu conta da importância deste tipo de entidade. E deveria exigir que ela existisse.
O que tem acontecido até agora em São Paulo, por exemplo, são reuniões, às vezes informais, entre os técnicos das prefeituras e do Estado. Mas isso não é suficiente para o planejamento. O uso do solo na cidade está nas mãos da prefeitura, enquanto que a maior parte dos transportes de massa está nas mãos do Estado. O fato de não existir um casamento entre Estado e prefeitura leva às vezes a que cada um dos níveis de governo invista em algo que não é importante.
São Paulo sofre muito porque temos as principais linhas de transporte vindo ao centro e há poucos polos de desenvolvimento econômico fora do centro. E isso sobrecarrega as linhas. A criação de novos polos de emprego tem que ser pensada juntamente com o transporte. Por exemplo, a linha 4 facilitou o desenvolvimento da região de Pinheiros e da Marginal. Mas é preciso um planejamento periódico e contínuo de mãos dadas entre o Estado e a prefeitura.
Em Madri e Barcelona, me disseram que houve um momento que o transporte estava tão mal, tão mal, que todos os partidos se reuniram e chegaram à conclusão que era melhor criar uma autoridade metropolitana. E melhorou tanto que esta entidade hoje é sagrada, ninguém mexe nela.
BBC Brasil: Como funcionaria esta autoridade metropolitana?
Rebelo: Há dois aspectos. Um deles é o planejamento a longo prazo de todos os investimentos de grande porte no transporte: metrô, BRT, bicicletas. Este grande plano de transporte teria cada um dos investimentos planejados, para que fosse possível avaliar as prioridades, o custo-benefício de cada uma e passar para as fases seguintes. Isso evitaria que nas mudanças de governo, chegue uma administração nova e diga "não quero fazer isso, quero fazer outra coisa que sirva ao meu propósito político".
Este órgão também seria responsável pela definição das tarifas e dos subsídios para todos os modos de transporte, então buscaria a integração cada vez maior entre eles. Por isso, ele também seria encarregado de racionalizar os sistemas. Por exemplo, quando há muitas linhas de ônibus sobrepostas, dirigir o fluxo para o metrô.
Passageiro embarca em ônibus em São Paulo | Foto: AP
Corredores para ônibus velozes são solução mais barata no momento para capitais, segundo Rebelo
A cada sete anos, em São Paulo, se faz uma pesquisa enorme sobre os usuários de transporte para saber quais são as necessidades para o futuro. E se define o uso do solo da cidade no plano diretor. Tudo isso, que atualmente é feito em parte pela prefeitura e pelo Estado, seria feito pela entidade metropolitana.
No Rio de Janeiro, por exemplo, há uma situação bem peculiar. A maior parte dos operadores de transporte são privadas: os ônibus, os trens e as barcas. Lá seria preciso ter uma autoridade metropolitana muito forte e ela não existe formalmente.
Embora a administração do Estado e da prefeitura estejam alinhadas, isso não significa que elas estejam planejando todos os aspectos do transporte juntos. No Rio há um bilhete único do Estado e um bilhete único carioca. Uma entidade faria isso de maneira interessante para todos os municípios, não só para o Estado ou para uma das prefeituras.
BBC Brasil: Neste momento, qual deve ser o modo de transporte prioritário para as administrações das grandes cidades?
Rebelo: Não há solução de curto prazo, mas o número de BRTs – as faixas seletivas para ônibus mais velozes – é importante. Para melhorar é preciso aumentar o número de corredores exclusivos, sejam eles rodoviários ou metroferroviários.
De preferência, nas grandes cidades seriam construídas mais linhas de metrôs e trens. Já os BRTs deveriam ser planejados principalmente nos acessos, para chegar às estações metroferroviárias. É muito importante aumentar o número de corredores exclusivos colocados em áreas que facilitem o acesso das pessoas não só ao trabalho, mas também à saúde, ao lazer e à educação.
Se todo mundo sabe que isso é importante, por que isso não está sendo realizado? Por causa destas lutas políticas. Qual é a solução? Uma autoridade metropolitana. E como chegar lá? A população tem que exigir isso, justamente porque está cansada, não quer mais andar como numa lata de sardinhas.
O Brasil esteve na vanguarda dos BRTs por muito tempo em algumas cidades, como Curitiba. O desafio de Curitiba será manter um sistema que é elogiado em todo o mundo, em que os transportes e o uso do solo estavam bem ligados, quando finalmente adotar o sistema de metrô.
O Transmilênio, sistema de BRT em Bogotá, na Colômbia, é considerado o sucessor do projeto de Curitiba. São duas faixas de ida e duas de volta. O sistema transporta 12 mil pessoas por hora em cada sentido e em cada faixa. Mas já está começando a ficar lento, então é preciso passar para o próximo sistema de mais capacidade, o metrô. O erro de Curitiba foi não passar para essa fase antes.
Protesto em Sao Paulo em junho de 2013 | Foto: AP
Instatisfação com transporte público foi faísca para protestos em todo o país em 2013
O BRT é, neste momento, a solução mais barata, mas ele precisa estar integrado aos outros modos de transporte.
"Está chegando o momento desse grande plano de transporte urbano para o Brasil, porque o que se perde de PIB nas capitais por causa do trânsito é (um valor) muito grande, da ordem de 2,5% do PIB."
As grandes capitais agora estão um pouco mais folgadas em termos de orçamento e querem investir, mas passaram muito tempo fazer isso. Tinha que existir um plano nacional de mobilidade, mas de financiamento, com um acordo entre as entidades governamentais para reduzir o tempo de implantação de melhorias e expansão de transportes de massa.
Está chegando o momento desse grande plano de transporte urbano para o Brasil, porque o que se perde de PIB nas capitais por causa do trânsito é (um valor) muito grande, da ordem de 2,5% do PIB.
O planejamento deve incluir os BRTs e a fase seguinte, que é o metrô, em todas as capitais do Brasil. Mas se eu fosse o governo, já estaria pensando nas cidades médias, que estão crescendo.
BBC Brasil: A maioria das obras de mobilidade urbana planejadas para a Copa do Mundo 2014 não sairá do papel. Como você avalia as que estão sendo realizadas?
Rebelo: Tenho acompanhado realmente os BRTs do Rio. Acho que foi uma boa decisão e estão avançando.
Se os investimentos para a Copa foram pensados para servir à população que existe no entorno das linhas que estão sendo projetadas, isso será ótimo. Mas se eles foram projetados só para servir estádios, a única forma positiva de aproveitar isso no futuro seria elaborar planos para desenvolver os arredores dessas linhas que levam aos estádios. É o que fizeram, por exemplo, no Japão, ao redor de Tóquio.
O que o povo quer é uma solução imediata, para amanhã. Isso não vai acontecer facilmente, infelizmente, porque houve todo este tempo perdido. Estamos falando destas soluções há 20 anos. O que é preciso em cada cidade agora é um plano, um acordo entre as principais autoridades para manter a continuidade. Não se pode fazer o que se fez em Salvador, de interromper um projeto.
É preciso escolher em cada cidades pessoas que são conhecidas por começar a obra e terminar a obra. Ter um pacto entre todas as agências fiscalizadoras para não interromper por qualquer coisa os projetos. Elas tem que investigar as denúncias até o fim, mas sem deixar o projeto parar, como foi o caso de Salvador.